Com o IPC-Fipe semanal (0,22%; Proj. Infinity: 0,23%) e os indicadores de bens duráveis nos EUA, termina a semana em termos macroeconômicos, com sinais semelhantes e tendências opostas.
No Brasil, o controle dos índices inflacionários demonstra que tanto o caminho adotado na política monetária está correto, como a tendência deve ser mantida, de modo a garantir tais ganhos.
Com a vantagem ainda ampla no item alimentação, a inflação no Brasil se mantem contida.
Na linha oposta está o FED e a necessidade de elevação de juros para normalização da taxa, porém sem o apoio dos indicadores macroeconômicos, tanto de atividade, quanto de preços.
Somente o mercado de trabalho demonstra o aquecimento necessário para suportar um retorno de juros mais altos, porém sem a resposta inflacionária, a perspectiva de aperto se torna um exercício de futilidade da autoridade monetária.
Quiçá tivéssemos tal problema.
CENÁRIO POLÍTICO
O anúncio das privatizações, além de animar ao mercado, retirou em grandes partes o peso negativo que a política vinha impondo aos investidores e demonstra que Temer continua mais presidente do que nunca.
Neste contexto, o PSDB sofre com auto sabotagem quando tem uma parcela na câmara se voltando contra o governo, sob a égide de Tasso Jereissati, porém perde força quando Alckmin e Doria declaram apoio direto ao executivo. Sem novidades, o muro faz parte do PSDB.
Nos EUA, senadores republicanos e democratas apresentaram uma lei que protege o conselheiro especial, Robert Mueller, de quaisquer investidas de Trump.
Mueller é o chefe do comitê de investigação do Russia-Gate e Trump já se mostrou fortemente contrariado com a lei e a perspectiva de não poder retirar o conselheiro, se dizendo “infeliz” com o fato.
CENÁRIO DE MERCADO
A abertura na Europa é positiva, na expectativa com Jackson Hole, porém os futuros em NY operam em queda, apesar dos números bastante positivos de varejistas.
Na Ásia, o fechamento foi misto, com o mercado reagindo ao fechamento no ocidente.
O dólar opera em queda contra a maioria das divisas, após abertura em alta, enquanto os Treasuries operam com rendimento positivo em todos os vencimentos observados.
Entre as commodities metálicas, o minério de ferro volta a subir no porto de Dalian, e o ouro ganha força com o dólar em queda.
O petróleo abriu positivo em NY e em Londres, por conta do furacão que deve atingir a região produtora da commodity no Texas.
CÂMBIO
Dólar à vista : R$ 3,1482 / 0,18 %
Euro / Dólar : US$ 1,18 / 0,186%
Dólar / Yen : ¥ 109,66 / 0,091%
Libra / Dólar : US$ 1,28 / 0,250%
Dólar Fut. (1 m) : 3147,43 / 0,12 %
JUROS FUTUROS (DI)
DI - Julho 18: 7,65 % aa (-0,12%)
DI - Julho 19: 8,27 % aa (-0,96%)
DI - Janeiro 21: 9,30 % aa (-0,85%)
DI - Janeiro 25: 10,23 % aa (-0,68%)
BOLSAS DE VALORES
FECHAMENTO
Ibovespa: 0,93% / 71.133 pontos
Dow Jones: -0,13% / 21.783 pontos
Nasdaq: -0,11% / 6.271 pontos
Nikkei: 0,51% / 19.453 pontos
Hang Seng: 1,20% / 27.848 pontos
ASX 200: -0,03% / 5.744 pontos
ABERTURA
DAX: 0,347% / 12223,14 pontos
CAC 40: 0,242% / 5125,49 pontos
FTSE: 0,398% / 7436,51 pontos
Ibov. Fut.: -0,19% / 71953,00 pontos
S&P Fut.: 0,197% / 2445,60 pontos
Nasdaq Fut.: 0,312% / 5858,75 pontos
COMMODITIES
Índice Bloomberg: 0,16% / 83,64 ptos
Petróleo WTI: 0,63% / $47,73
Petróleo Brent:0,75% / $52,43
Ouro: 0,12% / $1.287,91
Minério de Ferro: 0,23% / $74,99
Soja: 0,74% / $17,94
Milho: -0,29% / $341,00
Café: 0,20% / $126,95
Açúcar: 0,43% / $14,08