A semana passada fechou com um rali inesperado, mas bem-vindo, nas ações americanas, que apresentam indicadores técnicos altistas, ainda que sem muito vigor.
O Nasdaq 100 ainda precisa desafiar as máximas de dezembro e a média móvel de 200 dias, mas o índice está acelerando seu desempenho em relação ao {166|S&P 500}}, com um OBV em tendência de alta. O volume de compras registradas configurou uma acumulação e, embora não tenha superado a máxima intermediária da semana passada, isso deve ocorrer nesta semana, abrindo espaço para um teste da região de 11.500.
O S&P 500 repicou na média móvel de 20 dias, encerrando na MMD 200. Apesar disso, o índice pode registra um dia de acumulação, já que segurou a linha intermediária de suporte do estocástico. Ainda há bastante trabalho a ser feito para recuperar a performance perdida em relação ao Russell 2000, mas o gatilho de venda no OBV pode ser revertido no início da próxima semana.
O Russell 2000 está novamente se tornando um índice de interesse. A valorização de sexta-feira, após uma forte acumulação, induziu uma alta no OBV, mas teve uma queda decepcionante na performance relativa. No entanto, ao contrário do S&P 500 e do Nasdaq, está acima de médias móveis importantes, com um “cruzamento de ouro” iminente entre as médias de 50 e 200 dias.
Já o Dow Jones voltou para o nível de suporte perto da congestão de dezembro, após desafiar as máximas. Como ocorreu com os outros índices, registrou um dia de acumulação, mas os indicadores técnicos acabaram ficando mais mistos, o que deve obstar um rompimento de novas máximas. Com a melhora no Russell 2000, o índice pode voltar ao segundo plano. No entanto, se a sua intenção é comprar, agora não seria um mau momento para fazê-lo.
É impressionante o que um dia de boas (ou más) negociações pode fazer aos mercados. O Russell 2000 apresenta a melhor configuração, usando o “cruzamento de ouro” como uma medida de risco.