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Apple Ainda É uma Boa Compra Diante da Volatilidade Causada pela Ômicron?

Publicado 06.12.2021, 11:03
Atualizado 02.09.2020, 03:05

Ao contrário de várias outras ações, os papéis da fabricante do iPhone, Apple (NASDAQ:AAPL) (SA:AAPL34), estão se segurando relativamente bem em meio à atual volatilidade do mercado causada pela ômicron, nova variante da Covid-19.

AAPL semanal

Enquanto outras ações de tecnologia foram duramente impactadas pela saída dos investidores de arriscados ativos focados em crescimento, a maior empresa do mundo em valor de mercado mostrou resiliência. Suas ações praticamente não se mexeram nas últimas duas semanas, mesmo com o índice Nasdaq 100, com grande peso de tecnologia, afundando mais de 6%.

Esse melhor desempenho também é surpreendente, já que existem sinais de que a empresa de Cupertino, Califórnia, enfrenta dificuldades para atender a demanda, devido a gargalos na cadeia global de fornecimento, que estão reduzindo sua capacidade de produzir mais hardware durante a importante época de festas de fim de ano.

Por se tratar de um problema de escala global, a Apple alertou seus fornecedores, na semana passada, que a demanda do seu principal produto, o iPhone, está desacelerando. A empresa, que já havia cortado sua meta de produção do iPhone 13 neste ano em 10 milhões de unidades, em relação ao volume original de 90 milhões, está agora informando seus fornecedores que parte dos seus pedidos pode não ser efetivada, de acordo com uma reportagem publicada pela Bloomberg. O CEO da Apple, Tim Cook, espera que a receita cresça no atual trimestre, mas as restrições de oferta custarão à empresa pelo menos US$6 bilhões em faturamento perdido.

Esse enfraquecimento da demanda, aliado à incerteza gerada pela ômicron, até agora não gerou a correção que muitos investidores que estão aguardando de fora esperavam. Uma explicação para essa força incomum é que os investidores veem a Apple como um ativo seguro, capaz de resistir a choques econômicos muito melhor do que algumas ações concorrentes. A empresa possui um sólido balanço patrimonial e mais de US$200 bilhões de caixa em bancos.

Em meio à especulação sobre seu crescimento futuro, a empresa continua produzindo ganhos de receita extremamente fortes em suas diversas unidades de negócio. Na temporada de resultados passada, a Apple registrou uma impressionante disparada de 36% nas vendas, cruzando a marca de US$81 bilhões para o período de três meses.

O principal produto da Apple, o iPhone, teve um crescimento de 50%, confirmando que esse segmento de negócios está entrando em mais um ciclo de supercrescimento, apesar dos problemas na cadeia de fornecimento, graças aos modelos com capacidade 5G. O segmento de wearables, acessórios e itens domésticos da AAPL também cresceu 36%. Essa categoria inclui o Apple Watch, AirPods, Apple TV, HomePod, entre vários outros acessórios.

Carros, óculos e fones de ouvido da Apple

Laura Martin, analista da Needham, disse à CNBC, numa entrevista recente, que os investidores estão se mantendo fiéis à Apple, porque a companhia é capaz de resistir a uma eventual desaceleração da economia e se aproveitar de quedas de preços.

A Apple, ressaltou Martin, tem condições de lançar novos produtos para gerar mais crescimento. Ela disse ainda:

“A maior crítica feita à Apple nos últimos cinco anos é o fato de não apresentar novos produtos. Quando você olha o pipeline de produtos, há muito entusiasmo, especialmente na imprensa, em relação a como a empresa introduzirá óculos de realidade aumentada no próximo WWDC em junho”.

A possível entrada da Apple no mercado de veículos autônomos gera outro potencial de alta ao qual os investidores estão bastante atentos. A empresa pretende acelerar o desenvolvimento do seu carro elétrico, redirecionando o foco do projeto para recursos de direção totalmente autônoma, de acordo com uma reportagem da Bloomberg.

Katy Huberty, analista do Morgan Stanley (NYSE:MS), escreveu em uma nota recente que essa notícia dá mais credibilidade à expectativa de que o lançamento do carro da Apple possa acelerar a adoção da nova tecnologia e expandir seu mercado acessível de forma similar aos lançamentos de produtos passados da Apple. Segundo ela:

“Podemos citar diversos exemplos nos últimos 20 anos que mostram que, embora a Apple nem sempre seja a primeira do mercado, seu motor de inovações, diferenciação via integração vertical e excelência fabril/operacional permitiram que ela superasse concorrentes pioneiros”.

Conclusão

Pode ser que os investidores não tenham a chance de comprar ações da Apple a preços mais baixos na atual volatilidade de mercado, pois o papel continua mostrando resiliência. Mas, caso haja uma correção, os investidores não podem deixar de aproveitar essa oportunidade de compra.

Últimos comentários

cadê o Bombeiro comentando???? a culpa é de quem????
Excelnete artigo!!!Essa empresa é para ficar na família para todas as gerações futuras.
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