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As 15 ações mais indicadas pelas corretoras em outubro

Publicado 04.10.2019, 14:10
Atualizado 09.07.2023, 07:32
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Os analistas seguem otimistas com as ações. Apesar dos riscos externos, o cenário interno de queda dos juros, avanço das reformas e de retomada mesmo que gradual da economia pode impulsionar a bolsa de valores nos próximos meses.

As ações voltaram a subir em setembro, com o Índice Bovespa terminando o mês com ganho de 3,6%, em meio à redução da tensão comercial entre Estados Unidos e China e ao avanço da reforma da Previdência no Brasil. Ao mesmo tempo, o receio de desaquecimento da economia global continua pesando nos mercados, que aguardam a retomada das negociações entre chineses e americanos nos dias 10 e 11 de outubro. A crise em Hong Kong, com confrontos entre estudantes pró-democracia e autoridades ligadas ao governo comunista de Pequim, serve para lembrar o mercado de que, apesar do grande progresso econômico, a China ainda tem questões não resolvidas no campo político. Nos EUA, além do risco de recessão e das constantes provocações ao Irã, outro foco de tensão será o processo de impeachment contra o presidente Donald Trump.

No Brasil, as atenções estão voltadas para o momento decisivo da reforma da Previdência, que deve ser aprovada neste mês, e para as dificuldades políticas do governo em negociar com o Congresso. A falta de uma base parlamentar cria ruídos constantes que mexem com os mercados e enfraquecem parte dos projetos do Executivo. Mas, mesmo aos trancos e barrancos, o avanço da Previdência e de propostas que modernizam a economia brasileira abrem espaço para juros menores e a retomada da confiança e do crescimento do país, o que aumenta o otimismo com as ações.

Essa mistura de otimismo com a economia brasileira e cautela com o cenário global influencia as indicações dos analistas. Entre as 15 ações com quatro ou mais indicações de 19 corretoras acompanhadas pelo Portal do Pavini em outubro, há forte presença de empresas voltadas para o mercado interno, como varejistas, locadoras de veículos, empresas de shopping centers e bancos. O Itaú (SA:ITUB4) perdeu um pouco de espaço para o Bradesco (SA:BBDC4) nas carteiras, mas segue entre os mais indicados. Mas há também empresas exportadoras e de commodities, como a Vale (SA:VALE3), Suzano (SA:SUZB3) e a própria Petrobras (SA:PETR4). O caso da peste suíça na China, que deve aumentar as exportações de carnes para a Ásia, beneficia BRF (SA:BRFS3) e JBS (SA:JBSS3). Confira abaixo as principais ações indicadas pelas corretoras neste mês.

As ações mais indicadas em outubro pelas corretoras

Setores menos afetados pela crise externa

A maioria dos analistas segue apontando as ações como a principal opção para o investidor no curto e médio prazo e traça cenários otimistas para a bolsa. A Itaú (SA:ITUB4) Corretora mantém perspectiva positiva para o Ibovespa, com um preço-alvo de 132.000 pontos para o fim de 2020. A corretora continua otimista quanto ao impacto que o efeito da taxa de juros em patamar historicamente baixo deve ter sobre as empresas, consequentemente nas ações. Por via das dúvidas, a corretora cita algumas ações que seriam mais resistentes em caso de piora da economia global, caso de Soft Commodities (agronegócio e proteínas), Saúde, Educação, Telecom e Instituições financeiras. São setores que, de acordo com a corretora, possuem menos ou nenhuma correlação com o PIB global.

Visão positiva para o mercado

Para a corretora Socopa, a visão segue positiva para o mercado de ações brasileiro no médio e longo prazo. Com a continuidade de políticas monetárias expansionistas ao redor do mundo, com um estoque global de dívidas com remuneração negativa atualmente de mais de US$ 15 trilhões, os investidores continuam com incentivo para seguir aumentando sua alocação em ações. Essa visão, combinada com perspectivas de crescimento da economia brasileira, elevada capacidade ociosa das empresas – fator que permite crescer expandindo margens sem gerar grandes pressões inflacionárias para a economia – e com o governo devendo avançar com sua agenda de reformas econômicas, são fatores que sustentam a visão positiva para a bolsa brasileira. Mas, no curto prazo, os desenvolvimentos no front internacional, principalmente por conta das negociações comerciais entre EUA e China e Brexit podem continuar trazendo volatilidade para os preços dos ativos domésticos.

Três temas que podem beneficiar as ações

Já o Bradesco (SA:BBDC4) vê três temas que devem influenciar o mercado de ações nos próximos meses. O primeiro é a retomada do crescimento da economia brasileira. Apesar de moderado, ele devem aumentar gradualmente, impulsionado pelo crédito e pela liberação do FGTS, sustentando o crescimento do lucro das empresas de qualidade e boa gestão. O segundo tema é a queda da taxa Selic, que pode chegar a 4,75% ao ano, com seus efeitos já sendo vistos na maior procura por ativos de risco e maior crescimento dos lucros. E o terceiro tema é a agenda econômica, com o avanço da reforma da Previdência e outras como a tributária e da venda de empresas estatais ou suas participações. O risco, alerta o banco, é o cenário externo piorar, por conta da guerra comercial entre China e EUA, a desaceleração da economia global e problemas geopolíticos na Ásia e no Oriente Médio, o que pode manter o dólar em níveis elevados.

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