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Até Novembro!

Publicado 04.05.2015, 14:41
Atualizado 14.05.2017, 07:45

Rotina


Segunda-feira traz deterioração adicional nas expectativas para a economia brasileira.

O retrato para a economia vai de mal a pior...

A mediana das projeções para o PIB caiu de -1,10% para -1,18%.

Expectativa para a inflação oficial cresceu de 8,25% para 8,26%. Para o Top5 dos economistas que mais acertam, a projeção do IPCA já está em 8,73% (!).

Isso, com retração de 2,5% da indústria e juros ainda maiores, de 13,50% na projeção para o ano.

E vai piorar mais.


Sandy e Junior

Poxa, mas o rali recente da Bolsa não antecipa uma virada nos fundamentos brasileiros?

Não. Apenas reflete a farra de dinheiro farto e barato lá fora.

Em meio ao recorde histórico das Bolsas mundo afora e da injeção de dinheiro sem precedentes pelos Bancos Centrais, o resquício de fluxo estrangeiro para cá já é capaz de fazer um barulho.

Após um abril de euforia na Bolsa brasileira sem qualquer lastro de fundamentos econômicos, e diante de resultados corporativos de forma geral péssimos, a entrada de maio com o pé esquerdo dá margem para o velho clichê do “sell in may and go away”...

“Céu o quê?”


Imagine dois investidores que colocaram US$ 10 mil na Bolsa americana (S&P 500) em 1960:

- Sandy resolveu se expor somente do começo de maio ao fim de outubro de cada um desses anos
- Junior decidiu se expor ao período entre novembro e abril, respeitando o dito do sell in may

Quem se deu melhor?

- Sandy dobrou suas aplicações!
- Junior multiplicou seu investimento inicial por 50x (!!!)


A Bolsa como ela é

Por maior que seja a amostra ou mais expressivos seus resultados, retorno passado não é garantia de rentabilidade futura.

Ainda mais se considerarmos as peculiaridades da Bolsa tupiniquim.

Nela, não temos sequer a possibilidade de fazer um levantamento do tipo, até porque, a rigor, a Bolsa brasileira como ela é (em termos de liquidez) só existe após a reabertura para os IPOs em 2004, com a oferta da Natura.

Há uma infinidade de motivos para você tomar a sua decisão sem se apegar a uma nuance de calendário, mito ou numerologia.

Agora, caso insista, sugiro que considere, também, a correlação abaixo, entre a volatilidade dos mercados e as luas cheias:

VIX

Tem louco pra tudo.

A minha decisão?


Até novembro!

A alta acumulada pelo índice S&P 500, do exemplo acima, acaba de se tornar o segundo rali de valorização mais duradouro dos últimos 50 anos.

Por sua vez, o índice americano de tecnologia Nasdaq superou pela primeira vez o patamar da bolha pontocom da virada do século.

Isso, após dados do PIB americano no primeiro trimestre indicarem estagnação e colocarem em xeque as perspectivas de recuperação.

China? Recorde histórico dos ativos de risco em meio aos desequilíbrios de crédito.

Japão? Índice Nikkei bate 20 mil pontos pela primeira vez em 15 anos, diante de estagnação econômica e rebaixamento de rating.

Europa? Bolsas no maior patamar em sete anos com a economia europeia...

Brasil? Enquanto a economia se deteriora e os prejuízos corporativos se multiplicam, a Bolsa comemora o bull market (alta de mais de 20% desde o último piso).

Oportunístico de outono

No noticiário corporativo, destaque para (mais um) fechamento de capital.

Confirmando rumores, o grupo Abertis, controlador da companhia de concessões de rodovias Arteris (ARTR3), divulgou termos de oferta para fechamento de capital da companhia.

Eles oferecem R$ 10,15 por ação, o que representa um prêmio de 30% sobre a média de preço das ações nos últimos 30 dias e de 23% sobre as cotações de fechamento da última quinta-feira.

As ações reagem com disparada de 18% nesta segunda...

Nada mal, hein?

Depende do ponto de vista...

ARTR3

Se o cara comprou a ação da Arteris na semana passada, provavelmente faria sentido para ele aceitar a oferta, e colocar no bolso um lucro desta magnitude tão rápido.

Agora, para um acionista de Arteris que está há um pouco mais de tempo na posição, a oferta soa um tanto oportunista da parte do controlador.

Abertis comprou o controle da Arteris (então OHL) no fim de 2012. À ocasião, as ações negociavam na casa de R$ 19.

É evidente que as coisas pioraram de lá para cá.

A questão é: pioraram quanto?

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