Assim como os outros membros do FOMC, Kaplan deixo claro ontem que o FED deve continuar a elevar os juros de maneira gradual e paciente, mesmo num contexto de inflação baixa.
Tudo para evitar que uma bolha de salários se converta em reversão dos eventos econômicos positivos mais recentes. Com isso, a comunicação da autoridade monetária se torna eficiente para reduzir o impacto da decisão de juros nos mercados, porém mantê-lo na economia.
No Brasil, o contexto de reforma avança e tende a corroborar com um cenário mais dovish (de queda) nos juros, ou seja, a opção por um corte mais profundo do que o anteriormente visto se desenha cada vez mais fortemente, principalmente com os mais recentes indicadores de inflação.
CENÁRIO POLÍTICO
Trump demite James Comey, diretor do FBI, que depunha contra ele no congresso no caso das conexões russas. Coreia do Norte desafia EUA e mantém testes nucleares. CCJ passa reforma da previdência com somente uma alteração de 10 propostas. Instituto Lula fechado na véspera do depoimento perante o juiz Sérgio Moro em Curitiba.
Estas são somente as notícias de meados do dia de ontem para hoje no meio político, o qual tem se mostrado cada vez mais presente nas perspectivas dos investidores globais.
Ainda assim, o nível de volatilidade, como observado no VIX está tão assustadoramente baixo que as influências de tais eventos são meramente pontuais.
Ou seja, é cada dia mais importante observar as questões políticas, pois o mercado as tem relativizado cada vez mais.
CENÁRIO DE MERCADO
Os mercados já se influenciam pela demissão de Comey nos EUA. A abertura é negativa em sua maioria na Europa e nos futuros das bolsas em NY, enquanto o fechamento na Ásia foi errático pelo problema nos EUA, porém minimizado em resposta à eleição sul-coreana.
O dólar opera em queda desde a abertura contra a maioria das divisas, enquanto o rendimento dos EUA a 10 anos registra queda em todos os vencimentos observados.
Entre as commodities metálicas, o ouro sobe com a perspectiva de maior risco e o minério de ferro ganha força desde a abertura. Perdas somente observadas no cobre.
O petróleo opera em leve alta em todas as praças, na expectativa pela extensão do corte de produção da Opep.
Entre os balanços corporativos, destacam-se no Brasil: Gol (SA:GOLL4), Ultrapar (SA:UGPA3), SLC (SA:SLCE3), Daycoval, Oi (SA:OIBR4), Cosan (SA:CSAN3), Random, CVC, Rumo, Tecnisa (SA:TCSA3) e Energia. Nos EUA: Toyota Motors, Snap (NYSE:SNAP), Whole Foods, Time Inc, 21st Century Fox e Sotheby's.
CÂMBIO
Dólar à vista : R$ 3,1894 / -0,27 %
Euro / Dólar : US$ 1,09 / -0,028%
Dólar / Yen : ¥ 113,87 / -0,097%
Libra / Dólar : US$ 1,29 / 0,101%
Dólar Fut. (1 m) : 3204,15 / -0,37 %
JUROS FUTUROS (DI)
DI - Janeiro 18: 9,35 % aa (-0,12%)
DI - Janeiro 19: 9,20 % aa (-0,76%)
DI - Janeiro 21: 9,87 % aa (-0,80%)
DI - Janeiro 25: 10,34 % aa (-0,29%)
BOLSAS DE VALORES
FECHAMENTO
Ibovespa: 1,15% / 66.278 pontos
Dow Jones: -0,17% / 20.976 pontos
Nasdaq: 0,29% / 6.121 pontos
Nikkei: 0,29% / 19.900 pontos
Hang Seng: 0,51% / 25.015 pontos
ASX 200: 0,61% / 5.875 pontos
ABERTURA
DAX: -0,048% / 12743,03 pontos
CAC 40: -0,132% / 5390,86 pontos
FTSE: 0,234% / 7359,41 pontos
Ibov. Fut.: -0,19% / 66957,00 pontos
S&P Fut.: -0,159% / 2389,50 pontos
Nasdaq Fut.: -0,044% / 5673,75 pontos
COMMODITIES
Índice Bloomberg: 0,23% / 82,23 ptos
Petróleo WTI: 1,16% / $46,41
Petróleo Brent:1,09% / $49,26
Ouro: 0,25% / $1.224,28
Aço: 1,07% / $61,37
Soja: 0,85% / $18,35
Milho: 0,00% / $358,25
Café: -1,30% / $132,80
Açúcar: 0,39% / $15,50