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Baixo Volume Impera Sob as Bolsas Mundiais a Espera da Decisão do FED

Publicado 16.03.2016, 07:27
Atualizado 11.10.2023, 23:02

ÁSIA: Mercados da Ásia fecharam sem direção nesta quarta-feira (16/03) com baixo volume de negociação e investidores esperando a decisão do Federal Reserve prevista para o final do dia. O banco central americano deve manter inalterada a sua política monetária, mas os analistas estarão observando atentamente o texto da declaração do FOMC em busca de pistas sobre a direção a ser seguida, incerteza que está mantendo uma limitação nos mercados. A maioria dos gestores de fundos espera que o Fed eleve as taxas em até no máximo duas vezes nos próximos 12 meses, de acordo com uma pesquisa publicada hoje pelo Bank of America Merrill Lynch.

O australiano S&P/ASX 200 fechou em alta de 0,15%, a 5.119 pontos. O sub-índice de materiais caiu 0,72%, mas as perdas foram compensadas por ganhos de 0,44% no sub-índice de energia e 0,54% de aumento no sub-índice financeiro. Produtores de recursos seguiram o minério de ferro que caiu pelo sexto dia, apagando os ganhos registrados na semana passada, após dados mostrarem que a produção de aço chinês enfraqueceu ainda mais, num momento em que os suprimentos das maiores mineradoras estão aumentando. O minério de ferro caiu 4,8% para US$ 52.88 a tonelada. Rio Tinto (LON:RIO) caiu 0,65%, Fortescue recuou 4,33% e BHP Billiton perdeu 1,46%.

No Japão, o Nikkei caiu 0,83% para 16,974.45, estendendo-se à queda de 0,68% da terça-feira (15/03). O iene manteve-se estável em 113 em relação ao dólar, depois que o Banco do Japão decidiu manter as taxas de juros inalteradas. O par iene/dólar foi negociado a 113,65. A maioria dos exportadores japoneses terminou em baixa. Toyota caiu 0,71%, Honda perdeu 2,19% e Nissan deslizou 1,23%.

A gigante eletrônica Sharp caiu 11,84%, depois que um relatório informou que a Foxconn de Taiwan pode atrasar seu acordo de aquisição, na tentativa de se obter mais clareza sobre o seu desempenho financeiro, informou a Reuters. No final de fevereiro, a Reuters disse que a Sharp tinha passivos de cerca de 300 bilhões de ienes (US$2,66 mil milhões) que não haviam sido divulgadas à Foxconn.

Mercados chineses também fecharam sem direção. O Shanghai Composite subiu 0,21%, a 2,870.48 pontos e o Shenzhen Composite fechou em baixa de 1,02%. Em Hong Kong, o índice Hang Seng caiu 0,15%. Analistas dizem que o aumento das ações chinesas pode ter sido ajudado pelos comentários do premiê chinês, Li Keqiang, que disse a repórteres, em sua conferência anual em Pequim, que a China vai "empregar meios inovadores" para apoiar a economia se o crescimento cair além de sua escala normal. O premiê também disse que o governo promoverá reformas nos mercados financeiros do país e melhorará a coordenação da regulamentação financeira, uma vez que busca a meta de 6,5% nos próximos cinco anos.

O Shanghai Composite subiu quase 4% desde que o Congresso Nacional do Povo começou, em 5 de março. Desde então viu algumas ações de bancos subindo no final da tarde desta terça-feira (15/03), um indicativo de compra apoiada pelo Estado, de modo que os investidores devem continuar a prestar atenção aos anúncios do governo.

O yuan chinês enfraqueceu em relação ao dólar, sendo negociado a 6,5205. Antes da abertura dos mercados, o Banco do Povo da China (PBOC) definiu a taxa média do yuan em 6,5172, em comparação com a correção de 6,5079 na terça-feira.

As despesas fiscais da China, no período janeiro-fevereiro, subiram 12,0% em relação ao ano anterior, para 2,1 trilhões de yuan (US$ 322,1 bilhões), depois que Pequim prometeu aumentar os gastos do orçamento deste ano para combater o abrandamento econômico. Nos dois primeiros meses do ano, a receita fiscal da China aumentou 6,3% em relação ao ano anterior, para 2,7 trilhões de yuan. A China estabeleceu sua meta de déficit orçamental para 3% do PIB do país este ano, acima da meta de 2,3% para 2015.

EUROPA: As bolsas europeias sobem ligeiramente, enquanto investidores aguardam a decisão do Comitê de Política Monetária do Federal Reserve.

O pan-europeu Stoxx 600 segue negociado a 0,2% mais alto. As ações do Credit Suisse caem 3%, após o cancelamento de uma apresentação de seu diretor financeiro em uma conferência bancária, informou a Reuters. As ações da Deutsche Boerse (DE:DB1Gn) sobem 0,5%, depois que a empresa anunciou a fusão com a Bolsa de Valores de Londres (LSE) e que deverá manter a sua sede tanto em Londres quanto em Frankfurt. As ações da LSE abriram em alta inicialmente, mas caem 0,4%.

As ações da Volkswagen sobem 1,46%, apesar de um escritório de advocacia dos Estados Unidos dizer que vai apresentar uma ação de clientes europeus prejudicados pelo escândalo das emissões de poluentes, aumentando os desafios legais da montadora.

No Reino Unido, o FTSE 100 sobe, com os investidores se preparando para um dia cheio de dados, bem como a liberação do orçamento do governo para 2016.

Entre destaques positivos, a produtora de cobre Anglo American (LON:AAL) sobe 1,30% e Glencore (LON:GLEN) avança 0,85%. BHP Billiton sobe 0,43%, após o executivo-chefe dizer que a empresa está de olho em aquisições de ativos de cobre e petróleo num esforço para reavivar o lucro, além da redução de custos. Em sentido contrário, Antofagasta (LON:ANTO) cai 2,53%, somando-se à perda de 4,5% na terça-feira (15/03), depois que a mineradora de cobre decidiu não pagar dividendos.

A produtora de petróleo BP sobe 2,02% na sequência do aumento do preço do petróleo.

Moody´s Investors Service reduziu para negativa a sua perspectiva do sistema bancário da Arábia Saudita como também a sua previsão de crescimento para a economia saudita, acreditando que os preços baixos do petróleo minaram a capacidade do governo de gastar pesadamente em casa, colocando um freio no crescimento econômico doméstico. A agência já tinha colocado o rating da Arábia Saudita em revisão para um potencial rebaixamento. No mês passado, a agência de classificação Standard & Poor´s rebaixou o rating do país para “A-“, também citando o impacto dos baixos preços do petróleo.

A Arábia Saudita é um dos maiores exportadores de petróleo do mundo e aproveitou os altos preços do petróleo, muitas vezes acima de US$ 100 o barril na última década, para acumular quase US$ 750 bilhões em reservas internacionais e investir pesadamente em sua economia doméstica, mas os preços do petróleo caem desde meados de 2014, chegando abaixo de US$ 30 o barril por diversas vezes neste ano, levando as finanças do reino para o vermelho, quando registrou um déficit orçamentário recorde no ano passado e puxou para baixo suas reservas internacionais para cerca de US$ 602 bilhões, no final de janeiro, aumentando a possibilidade de pedir socorro externo.

O crescimento do PIB da Arábia Saudita abrandará para 1,5% em 2016, ante 3,4% no ano passado, disse Moody´s, e que o governo saudita provavelmente manterá o seu apoio aos bancos domésticos, embora a capacidade das autoridades de intervir, caso seja necessário, pode se reduzir devido às restrições fiscais oriundas das receitas do petróleo mais baixos. Mas, os bancos sauditas continuam a ter reservas de capital "sólidas" e devem continuar a ser rentáveis, tendo em conta os custos baixos e sem impostos corporativos sauditas para pagar.

Produtores de petróleo da OPEP e não membros da OPEP planejam uma reunião em 17 de abril, em Doha Qatar, para elaborar um acordo sobre a produção de petróleo, de acordo com um relatório Dow Jones Newswires, citando fontes do Golfo Pérsico, num esforço destinado a estabilizar o mercado de petróleo. A reunião de abril irá diante mesmo sem o Irã, apesar de membros dos países da OPEP alegarem ser difícil recuar de um acordo preliminar para o congelamento da produção depois que o Irã disse que não iria participar, disse um relatório da Reuters.

Na quinta-feira (17/03), o Banco da Inglaterra se reúne, enquanto os bancos centrais da Noruega e a Suíça também realizarão suas reuniões.

Em outras notícias, o magnata Donald Trump e a ex-secretária de Estado, Hillary Clinton consolidaram suas lideranças nas primárias da terça à noite em cinco estados (Flórida, Carolina do Norte, Illinois, Missouri e Ohio).

AGENDA DO INVESTIDOR: EUA
9h30 - Housing Starts (índice mensal de construção de novas casas nos Estados Unidos) e Building Permits (índice mensal de permissão para novas construções nos Estados Unidos);
9h30 - CPI (Consumer Price Index) (índice de preços ao consumidor considerando uma cesta fixa de bens e serviços) e o Core CPI (mede os preços ao consumidor, considerando a mesma cesta com exceção dos custos relativos à alimentação e energia);
10h15 - Industrial Production (produção industrial) e pelo Capacity Utilization Rate (capacidade utilizada);
11h30 - Crude Oil Inventories (relatório sobre o nível das reservas americanas de petróleo);
15h00 - FOMC Economic Projections (previsões de crescimento do PIB);
15h00 - Federal Funds Rate (Decisão da Taxa de Juros);
15h00 - FOMC Statement (Declaração do FOMC);
15h30 - FOMC Press Conference (Discurso da Presidente do FED Janet Yellen);

ÍNDICES MUNDIAIS - 7h00:

ÁSIA
Nikkei: -0,68%
Austrália: 1,43%
Shanghai: +0,17%
Hong Kong: -0,72%

EUROPA
Frankfurt - Dax: +0,50%
London - FTSE: +0,06%
Paris CAC: +0,14%
IBEX 35: -0,33%
FTSE MIB: -0,13%

COMMODITIES
BRENT: +1,08%
WTI: +0,30%
OURO: -0,29%
COBRE: +0,35%
SOJA: -0,45%
ALGODÃO -0,53%
MILHO -0,32%

ÍNDICES FUTUROS
Dow: +0,04%
SP500: +0,05%
NASDAQ: +0,05%

NOVO HORÁRIO EUA: Wall Street abre às 10h30 (de Brasília) e fecha às 17h (de Brasília).

Observação: Este material é um trabalho voluntário e gratuito, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. O texto da sessão asiática está no tempo passado e a europeia no presente devido ao horário em que este relatório é redigido. Atenção para o horário da disponibilização dos dados desse relatório.

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