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Após o discurso do presidente do Banco Central brasileiro na segunda-feira e posteriormente do diretor de política monetária da autarquia hoje, o mercado entendeu que a taxa básica de juros, a Selic, deverá ficar no atual patamar por um bom período, mas que há a possibilidade de mais um aumento na Selic na reunião do Copom de setembro.
Para entender as justificativas sobre a condução da política monetária dos dirigentes da autarquia, as preocupações se baseiam na inflação dos próximos anos, mais precisamente de 2023 e 2024. Com a meta de inflação estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional de 3,25% e 3% para os dois próximos anos, o limite máximo é de 4,75% para 2023 e 4,50% para 2024. A mediana das projeções do Focus se encontram, atualmente, em 5,27% para o ano que vem e em 3,43% para o ano seguinte.
Nesse cenário, a reação do mercado foi de um ajuste para cima em toda a estrutura da curva de juros, especialmente nos vértices curtos e intermediários, assim como foi negativo para os ativos de risco, com o índice Ibovespa recuando mais de 2% nesta tarde, afinal, juros mais altos não favorecem ativos de risco, especialmente para aquelas empresas caracterizadas como de crescimento.
Na minha análise, ainda que o Copom, o Comitê de Política Monetária do Banco Central, siga corretamente com uma sinalização de cautela diante das incertezas do cenário internacional e do cenário das contas públicas da economia brasileira, a manutenção da Selic é mais adequada do que a continuidade de mais aumentos.
Afinal, uma alta de 0,25 ponto percentual seria um basta na escalada da Selic ou um aviso de que o Banco Central brasileiro não pretende parar os aumentos na taxa básica tão cedo? Se considerarmos a primeira alternativa, na minha visão os impactos na inflação prospectiva seriam mínimos, porém, ao considerar a segunda opção, o impacto não seria somente na inflação, mas na forte desaceleração da atividade econômica e claro, na inflação de demanda.
Bem, os dirigentes do Banco Central deixaram aberta a possibilidade de mais uma alta na Selic na próxima reunião, que pela última ata do Copom será de 0,25 p.p., ainda que o processo de desinflação continue se consolidando no país. Contudo, para aqueles que esperam uma manutenção na Selic na próxima reunião, teremos o IPCA de agosto na sexta, com uma expectativa de deflação de 0,39%, o qual poderá mudar completamente a expectativa para a Selic deste ano.
ATIVOS: Ibovespa, Dólar, Oncoclínicas (BVMF:ONCO3), Vale (BVMF:VALE3), Banco do Brasil (BVMF:BBAS3), Ouro, Bitcoin, Minério de ferro, Petróleo Brent, Ásia, Europa, Futuros...
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