Bolsa ainda Depende dos Resultados das Empresas

Publicado 19.04.2017, 15:09
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Mercado

Bolsa vai de lado na sessão de hoje – Trump tomou um pito e aliviou o discurso de dólar fraco – moeda americana sobe com alguma força e ajuda exportadores brasileiros.

Nomes domésticos apanham bastante, principalmente as empresas mais endividadas, já que o mercado de juros volta um pouco depois da festa de ontem, mesmo com demonstração de que a base de Temer ainda tem força (mais a seguir).

Nos EUA, as Bolsas operam sem sentido definido, já a Europa parece reagir bem ao discuro de Theresa May – tudo predominantemente verde pelo Velho Mundo.

Um Deputado Trapalhão

Governo mostrou força ontem – conseguiu mais de 300 votos para aprovar o projeto de recuperação fiscal dos Estados e a reforma trabalhista só não andou por causa de uma bobeada de Rodrigo Maia, que encerrou a votação para dar caráter de urgência ao projeto antes da hora.

(Música tema d’Os Trapalhões ecoa por Brasília).

Vale (SA:VALE5) comentar que a temporada de resultados começa amanhã e quem puxa a fila é Usiminas: com essa pressa toda e números positivos para o aço no primeiro bimestre, esperamos bons números (o balanço vazado só reforça o sentimento).

De uma forma geral, as empresas não devem entregar muita coisa positiva nesse trimestre – a economia ainda patina e os efeitos práticos da redução de juros devem ser sentidos com mais força no segundo semestre.

Nunca é demais lembrar que a Bolsa ainda depende dos resultados das empresas, caso tenham esquecido.

Uma trapalhona iluminada

Em 2012, a presidenta, em cadeia nacional, falou com toda sua benevolência e retórica irretocável de como a conta de luz ficaria mais barata.

Quase cinco anos depois ainda sentimos os efeitos da medida – além de gerar uma crise energética que só não foi pior pelo encolhimento da economia, a medida “iluminada” gerou instabilidade jurídica que repercute até hoje.

A dúvida, claro, não é quem vai pagar a conta – quem paga é sempre o povo, a questão é como: você pode pagar via tarifa ou via impostos.

Vai doer de qualquer forma.

(Tema d’Os Trapalhões segue tocando).

Muitos Trapalhões e Três Patetas

Theresa May sugeriu que não vai usar as eleições para dar aos eleitores maiores detalhes sobre como quer que o Brexit ocorra – ela quer que creiam em sua capacidade de entregar um bom plano.

(Existe uma música tema do Mr. Bean?).

Preocupa o descaso do mercado com a dívida italiana – maior dívida da Europa em termos absolutos. Como vai ficar a vida dos italianos quando o Banco Central Europeu acabar com a brincadeira de estímulos? Não acho que vai ser bonito de ver, não.

(Eis que a tarantela começa a tocar no fundo).

De resto, mercado continua cauteloso com perspectivas das eleições (a da França é no domingo, já) e tensões geopolíticas – Trump, Putin e Cebolinha.

(Alguém mais escutando o tema dos Três Patetas?).

Quem nunca faz trapalhada é “a mulher que desafia os grandes bancos do Brasil”.

Sempre que a gente vai conversar com o gerente do banco, dá aquele medo de ser enrolado, aquela certeza de que tem alguém levando a melhor ali naquele papo…

Se você passa por isso, saiba que existe uma pessoa para te defender - e não é o Chapolim.

Nossa heroína Luciana passa os dias e as noites vendo a melhor forma de proteger os interesses dos investidores. Só de ouvir o nome dela, os gerentes escondem as propagandas de fundos ruins e queimam aquele panfleto do título de capitalização.

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