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Bolsas Mundiais Avançam Mas Perdem Força a Espera de Eventos Importantes

Publicado 03.03.2016, 07:30
Atualizado 11.10.2023, 23:02
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ÁSIA: A maioria dos mercados de ações asiáticos subiu nesta quinta-feira (03) rastreando a alta dos preços do petróleo e sinais de melhora da economia dos EUA restaurando a confiança dos investidores, que começam a mirar uma série de eventos importantes, nos próximos dias, incluindo o próximo relatório de emprego dos EUA na sexta-feira (04), o Congresso Nacional do Povo da China, que começa neste fim de semana, bem como as reuniões do Banco Central Europeu e do Banco do Japão na próxima semana.

De acordo com dados divulgados, na parte da manhã, o ritmo de crescimento no setor de serviços da China abrandou, expandindo em um ritmo modesto. O índice PMI da Caixin para fevereiro ficou em 51,2 ante ao mês de janeiro de 52,4, resultado semelhante aos PMIs oficiais lançado no início da semana, que também indicou uma expansão mais lenta. Uma leitura acima de 50 indica expansão, enquanto uma leitura abaixo sugere contração da atividade.

Os mercados chineses terminaram a sessão sem direção, com o Shanghai Composite ganhando 0,36%, o Shenzhen Composite fechou 0,13% menor. Antes da abertura dos mercados, o Banco Popular da China (PBOC) definiu o ponto médio do yuan em 6,5412 por dólar, ante correção de 6,5490 de quarta-feira (02). O yuan valorizou 0,1054%, praticamente inalterado em relação ao valor de quarta-feira.

As ações chinesas interromperam os ganhos da manhã pesadas por novas preocupações com um aperto iminente de oferta de moeda do mercado. Gui Minjie, presidente da Bolsa de Xangai, comentou nesta quinta-feira (03) sobre um novo sistema baseado em registro de vendas de ações. Os investidores chineses também estavam apostando que as empresas de propriedade serão as beneficiadas pela próxima política de habitação, que deve ser revelada durante o Congresso Nacional do Povo, uma sessão legislativa anual que começa no sábado.

No Japão, o Nikkei fechou em alta de 1,28%, a 16,960.16 pontos. O iene japonês recuou 0,62% em relação ao dólar e fechou em 113.14. A maioria dos exportadores japoneses avançou. Toyota adicionou 1,33%, Nissan ganhou 3,43% e Honda subiu 2,92%. Normalmente, um iene mais fraco é positivo para os exportadores, pois aumenta seus lucros no exterior quando convertidos em moeda local.

Do outro lado do Estreito da Coreia, a inflação da Coreia do Sul em fevereiro subiu 1,3%, mais rápido do que o anteriormente esperado, ante um aumento de 0,8% em janeiro. O Kospi subiu 0,55%.

Na Austrália, o S&P/ASX 200 fechou em alta de 1,19%, em 5,081.12 pontos, seu quarto dia consecutivo de ganhos, impulsionado por ganhos de 1,78%, 1,15% e 1,98%, respectivamente nos setores financeiros, energia e de recursos naturais. Mais cedo, a Austrália registrou um déficit comercial de A$ 2.940.000.000 (US$ 2,14 bilhões) em janeiro, ante A$ 4.808.000.000 (US$ 3,5 bilhões) no mês anterior, contra um consenso de A$ 3,1 bilhões da Reuters. O déficit recuou devido a um aumento mensal de 1,1% nas exportações combinado com um declínio semelhante nas importações.

As vendas de veículos novos registraram fortes vendas em fevereiro, com consumidores mantendo-se confiantes o suficiente para comprar itens mais caros. Dados otimistas vieram após o governo mostrar que a economia superou as expectativas ao crescer 3%, no ano passado, liderada em grande parte pelo consumo das famílias.

As ações de empresas de commodities australianas subiram com dados locais sustentando a força da economia local, bem como o rali nos preços do minério de ferro e petróleo. Rio Tinto (LON:RIO) fechou em alta de 2,08%, Fortescue subiu 6,67% e BHP Billiton ganhou 3,11% após chegar a um acordo juntamente com a brasileira Vale e o governo brasileiro para a pagar cerca de 20 bilhões de reais (US$ 5,1 bilhões) ao longo de 15 anos pelo desastre em Mariana, no final do ano passado, informou a Reuters. O desastre foi considerado um dos piores acidentes ambientais no Brasil, matando 19 pessoas e deixaram centenas de desabrigados além da poluição de um grande rio.

A mineradora Rio Tinto disse que aumentou as reservas de minério de ferro na Austrália Ocidental em 309 milhões de toneladas em 2015 ante o ano anterior (incluindo reservas exauridas durante o ano) e de carvão para 2,5 bilhões de toneladas, ante 2,1 bilhões de toneladas durante o mesmo período, nos estados australianos de Nova Gales do Sul e Queensland.

Em Hong Kong, o Hang Seng caiu 0,31% depois de dados mostrando que a atividade manufatureira contraiu em fevereiro. As vendas no varejo recuaram 6,5% em janeiro ante o ano anterior devido a um abrandamento do turismo e enfraquecimento do sentimento do consumidor local em meio a um cenário econômico incerto, mas o declínio em janeiro foi melhor que a queda de 8,5% em dezembro, mas pior do que a previsão para uma queda de 4,0% de uma pesquisa do The Wall Street Journal.

Os preços do petróleo recuaram durante a sessão na Ásia. Na Austrália, Santos fechou em alta de 2,5%, Oil Search adicionou 3,29%, a japonesa Inpex avançou 5,82%, mas no continente, Sinopec perdeu 0,15%.

EUROPA: Mercados europeus operam entre altas e baixas, com investidores respirando após um longo rali nos últimos dias e de olho no relatório de trabalhos de fevereiro que será divulgado na sexta-feira (04) nos EUA. O Stoxx Europe 600 abriu caindo 0,18%, com os setores de cuidados à saúde e viagens e lazer pesando sobre os mercados enquanto stocks de recursos registram ganhos.

O Federal Reserve dos EUA mostrou em seu Livro Bege na quarta-feira (02) que a atividade econômica aumentou na maioria das regiões e que os gastos dos consumidores também subiram na maioria dos distritos.

No Reino Unido, o FTSE 100 também alterna entre pequenos ganhos e perdas, após o benchmark recuar 0,1% na quarta-feira (02), interrompendo uma série de quatro sessões de altas. Entre as mineradoras, BHP Billiton sobe 3,16% e Rio Tinto avança 2,29%. Entre as empresas de petróleo, BP sobe 1,29% e Royal Dutch Shell cai 0,21%.

As vendas no varejo da zona do euro janeiro foram 0,4% maiores do que em dezembro e 2,0% superior ao registrado em janeiro de 2015, pelo terceiro mês consecutivo, uma indicação de que os consumidores estão se beneficiando dos preços de energia mais baixos e que a queda do desemprego continua a fornecer apoio para a recuperação econômica mesmo que modesta para a área da moeda.

Separadamente, as pesquisas PMI indicam que a atividade econômica desacelerou menos do que a primeira estimativa em fevereiro, embora as empresas tenham reduzido os seus preços de forma mais acentuada que nos meses anteriores. O PMI caiu para 53,3, ante 53,6, o menor nível em 13 meses, tendo anteriormente estimado a 53,0. A economia da zona euro abrandou no segundo semestre do ano passado com a redução da demanda de exportações para a China e outras economias em desenvolvimento.

Os preços mais baixos de energia ao longo dos últimos 18 meses criaram uma dor de cabeça para o Banco Central Europeu, que viu os preços ao consumidor caírem em fevereiro ante o ano anterior, deixando-a mais longe de sua meta de inflação, mas os preços mais baixos do petróleo deixaram as famílias com mais dinheiro para gastar em outros bens e serviços que são produzidos na zona do euro. O poder de compra também foi impulsionado por um declínio constante, mas lento na taxa de desemprego.

AGENDA DO INVESTIDOR: EUA
9h30 - Challenger Job Cuts (número de demissões corporativas);
10h30 - Unemployment Claims (número de pedidos de auxílio-desemprego);
10h30 - Revised Nonfarm Productivity (mede a produtividade da mão-de-obra da economia norte-americana, excluída a agropecuária);
10h30 - Revised Unit Labor Costs (mede o custo em dólar que as empresas pagam aos empregados);
11h45 - Final Services PMI (número final da pesquisa referente ao nível de atividade no setor de serviços nos Estados Unidos);
12h00 - ISM Non-Manufacturing PMI (índice baseado em pesquisas com 400 empresas não industriais, em 60 setores em todo o país);
12h00 - Factory Orders (mede o volume de pedidos feitos à indústria como um todo, de bens duráveis e bens não duráveis);

Índices Mundiais - 7h10:

ÁSIA
Nikkei: +1,28%
Austrália: +1,19%
Shanghai: +0,36%
Hong Kong: -0,31%

EUROPA
Frankfurt - Dax: +0,02%
London - FTSE: +0,14%
Paris CAC: -0,19%
IBEX 35: +0,07%
FTSE MIB: +0,15%

COMMODITIES
BRENT: -0,97%
WTI: -0,37%
OURO: +0,02%
COBRE: +0,16%
SOJA: +0,32%
ALGODÃO +0,68%
MILHO +0,14%

ÍNDICES FUTUROS
Dow: +0,09%
SP500: +0,08%
NASDAQ: +0,17%

Observação: Este material é um trabalho voluntário e gratuito, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. O texto da sessão asiática está no tempo passado e a europeia no presente devido ao horário em que este relatório é redigido. Atenção para o horário da disponibilização dos dados desse relatório.

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