ÁSIA: As principais bolsas da Ásia fecharam em alta nesta terça-feira, em grande parte devido aos preços das commodities em queda face fortalecimento do dólar e dados bem recebidos da China. Os futuros do vergalhão caíram mais de 6% e os futuros de minério de ferro recuaram cerca de 5%.
O Nikkei do Japão fechou em alta de 2,15%, em 16,565.19 pontos, depois que o Ministro das Finanças japonês, Taro Aso, disse nesta terça-feira que seria "natural" o governo intervir se o iene ganhar de forma abrupta em relação ao dólar. O iene enfraqueceu e incentivou os investidores e as ações japonesas subiram nas costas de modesta recuperação do dólar. O iene japonês foi negociado a 108.77 em relação ao dólar, em comparação com o nível de 106 quando o Banco do Japão decidiu manter a sua política monetária inalterada no final do mês passado.
Na Austrália, o ASX 200 também refez as perdas iniciais para fechar em alta de 0,42%, em 5,342.80 pontos, impulsionado por um ganho de 1,51% no subíndice financeiro. Os subíndices energia e materiais arrastou o índice de referência australiano para baixo, caindo 2,32 e 2,01%, respectivamente.
Mercados da China continental registraram ganhos após dados mostrarem que o índice de preços ao consumidor de abril ficou em 2,3%, ante previsão de um aumento de 2,4%. Em março, o índice de preços ao consumidor também subiu 2,3%. Por outro lado, o índice de preços ao produtor em abril caiu 3,4%, ligeiramente menor do que o declínio de 3,8% esperados pelos analistas consultados pela Reuters. Shanghai Composite fechou praticamente estável em 2,833.18 e o Shenzhen Composite caiu 0,11%. Em Hong Kong, o Hang Seng Index avançou 0,43%.
Os principais produtores de recursos na Austrália fecharam em forte baixa nesta terça-feira na sequência do declínio nos preços das commodities na segunda-feira. As ações da Rio Tinto (LON:RIO) terminaram abaixo de 2,87%, Fortescue despencou 6,25% e BHP Billiton caiu 3,15%. Na China, Aluminium Corp caiu 1,03%, enquanto Nanjing Steel caiu 0,82%.
Os preços do petróleo avançaram no período da tarde durante o horário da Ásia, depois de cair quase 4% na segunda-feira durante o pregão nos EUA. Investidores aguardam dados dos estoques dos EUA. Na Austrália, Santos caiu 3,59% e Woodside Petroleum recuou 3,29. Na Austrália, Inpex caiu 0,22% e na China continental, Sinopec perdeu 0,97% e China Petroleum subiu 0,22%.
EUROPA: As bolsas europeias avançam, com destaque para ações da Credit Suisse e alguns progressos na crise da dívida grega compensando alguns dados econômicos decepcionantes.
O Stoxx Europe 600 sobe 1,30%, a caminho do segundo avanço consecutivo após fechar em alta de 0,5% na segunda-feira. Destaque para ações da indústria de base, financeiro e de petróleo e gás que rastreiam os preços do petróleo mais elevados. No grupo financeiro, o Credit Suisse sobe 5,73% depois que o banco informou uma perda antes de impostos de 484 milhões de francos suíços (US$ 497,85 milhões) no primeiro trimestre de 2016, comparado com um lucro de 1,51 bilhões de francos suíços no mesmo período do ano passado. O banco francês Natixis relatou uma queda de 30% no lucro líquido no primeiro trimestre de 2016 devido à fraqueza no setor de seu banco de investimento e suas as ações sobem mais de 7,3%. O banco holandês ING avança após dizer que o seu resultado líquido foi de 842 milhões de euros nos primeiros três meses do ano, caindo 29% em relação ao ano passado, devido "despesas de regulação” mais elevadas.
Os ministros de Finanças da zona do euro aplaudiram as revisões sobre as reformas das pensões e aumentos de impostos aprovados pelo parlamento grego, mas ainda não houve nenhuma formalização para o pagamento da próxima parcela de ajuda. Athex Composite da Grécia sobe 2,89%.
Entre os dados econômicos, a produção industrial alemã caiu 1,3% em março, muito mais do que 0,2% esperado em uma pesquisa do Wall Street Journal. No trimestre, a produção cresceu 1,8% em relação aos três meses anteriores e na França, a produção industrial de março caiu inesperadamente 0,3%.
No Reino Unido, o FTSE 100 sobe, recuperando de uma queda de 0,2% na segunda-feira. Ações de grandes companhias de petróleo como BP e Royal Dutch Shell avançam 1,29% e 0,96%, respectivamente, apoiado por ganhos dos preços do petróleo.
Analistas observaram que a inflação da China de abril ficou bem abaixo dos 3% que é o alvo do teto para 2016, deixando espaço para o Banco Popular da China prosseguir as suas políticas de flexibilização, enquanto os preços ao produtor em abril desaceleraram 3,4%. Anglo American (LON:AAL) sobe 2,23%, BHP Billiton sobe 0,29% e Rio Tinto avança 0,31%.
O déficit comercial do Reino Unido com o resto da União Europeia aumentou no primeiro trimestre para um recorde de £ 23,9 bilhões (US$ 34,5 bilhões), enquanto os que defendem a saída do Reino Unido da UE argumentam que grande déficit comercial do Reino Unido com outros estados membros da UE sugere que o país poderia negociar um acordo comercial favorável com o bloco. A votação ocorrerá em 23 de junho para determinar se os britânicos saem da UE. A libra sobe 0,2568% frente ao dólar, em US$ 1,4454.
AGENDA DO INVESTIDOR: EUA
7h00 - NFIB Small Business Index (índice de otimismo do pequeno empresário);
11h00 - JOLTS Job Openings (pesquisa mensal em diferentes indústrias em que analisa contratações, abertura de emprego, demissões, recrutamentos, etc);
11h00 - Wholesale Inventories (dados de vendas e estoques no atacado americano);
ÍNDICES MUNDIAIS - 8h00:
ÁSIA
Nikkei: +2,15%
Austrália: +0,42%
Xangai Composite: +0,04%
Hong Kong: +0,43%
EUROPA
Frankfurt - Dax: +0,83%
London - FTSE: +0,61%
Paris CAC 40: +0,86%
Madrid IBEX: +1,67%
FTSE MIB: +1,95%
COMMODITIES
BRENT: +1,44%
WTI: +0,81%
OURO: +0,06%
COBRE: -0,05%
SOJA: +0,32%
ALGODÃO: +0,67%
MILHO: -0,27%
ÍNDICES FUTUROS
Dow: +0,38%
SP500: +0,33%
NASDAQ: +0,28%
Observação: Este material é um trabalho voluntário e gratuito, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. O texto da sessão asiática está no tempo passado e a europeia no presente devido ao horário em que este relatório é redigido. Atenção para o horário da disponibilização dos dados desse relatório.