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Bolsas seguem pressionados pelo setor bancário apesar do acordo Credit Suisse-UBS.

Publicado 20.03.2023, 08:35
Atualizado 11.10.2023, 23:02

Bem-vindo à sua leitura matinal de cinco minutos de como os mercados estão reagindo ao redor do mundo nesta manhã.

ÁSIA: Os mercados asiáticos fecharam em queda nesta segunda-feira, depois que o UBS concordou em comprar seu rival bancário Credit Suisse (SIX:CSGN) em uma aquisição de US$ 3,25 bilhões no fim de semana, em um acordo de emergência para evitar uma crise financeira generalizada.

Na Austrália, o S&P/ASX 200 caiu 1,38%, para fechar em 6.898,50 pontos, estabelecendo um novo valor mínimo de 50 dias. A queda se estende aos declínios da bolsa local em relação à semana passada, quando sofreu sua pior perda semanal desde setembro e marcou sua mais longa sequência de perdas desde a crise financeira de 2008. As ações das mineradoras de ouro australianas subiram, com os preços do ouro sendo negociados perto da máxima de um ano, em seu nível mais alto desde abril de 2022, contrariando a tendência mais ampla nos mercados australianos. As mineradoras de ouro St Barbara, Gold Road Resources e Evolution Mining subiram mais de 10% cada. Entre as gigantes, BHP e Rio Tinto (LON:RIO) caíram 0,8% cada e Fortescue Metals (ASX:FMG) perdeu 2,4%, enquanto as petrolíferas Santos e Woodside Energy recuaram 2,4% cada.

O setor bancário, altamente ponderado também registraram perdas, apesar do vice-governador do Reserve Bank of Australia disse que os bancos domésticos são robustos apesar do pânico global após a falência do Silicon Valley Bank nos Estados Unidos, disse em um discurso na segunda-feira. “A volatilidade nos mercados financeiros australianos aumentou, mas os mercados ainda estão ok e o mais importante, os bancos australianos são inquestionavelmente fortes”. Em um movimento semelhante, as autoridades de Hong Kong e Cingapura também disseram que seus sistemas bancários eram fortes e estáveis.

O índice Hang Seng liderou as perdas regionais, caindo 2,65%, em 19.000,71 pontos, enquanto o seu índice Hang Seng Tech caiu 2,66%. Destaque de queda para o HSBC, que perdeu 6,51%. Reguladores de Hong Kong dizem que as agências do Credit Suisse abriram normalmente e que “os clientes poderiam continuar acessando seus depósitos na agência e nos serviços fornecidos pelo Credit Suisse para os mercados de ações e derivativos de Hong Kong” e acrescentaram que “as exposições do setor bancário local ao Credit Suisse são insignificantes” e que os ativos totais da agência de Hong Kong totalizam cerca de HK$ 100 bilhões (US$ 12,74 bilhões), representando menos de 0,5% de seu setor bancário.

Na China continental, o Shanghai Composite caiu 0,48% para fechar o dia em 3.234,91 pontos, enquanto o Shenzhen Component subiu 0,27% e fechar em 11.247,13 pontos, depois que a China deixou sua taxa básica de empréstimo de um e cinco anos inalterada em 3,65% e 4,3%, respectivamente, após cortar a taxa de reserva obrigatória para quase todos os bancos em 0,25 pontos percentuais na semana passada.

O Nikkei do Japão caiu 1,42%, fechando em 26.945,67 pontos. O relatório da reunião do Banco do Japão de março apontou que a taxa anual do índice de preços ao consumidor provavelmente desacelerará durante o ano fiscal de 2023 devido aos efeitos da redução dos preços da energia resultante das medidas econômicas do governo” e que embora o BOJ tenha notado que a economia do Japão tem sido “resiliente”, também expressou a necessidade de continuar com sua política de flexibilização monetária "ultrafrouxa" até que a meta de estabilidade de preços de 2% esteja à vista e isso inclui o controle da curva de juros”, afirma o relatório. A leitura do CPI do Japão para fevereiro desacelerou de uma alta de 42 anos para 3,3%.

O Kospi da Coreia do Sul caiu 0,69% e terminou o dia em 2.379,20 pontos.

EUROPA: Os mercados de ações europeus entraram em território positivo na manhã de segunda-feira, com os investidores digerindo as notícias da aquisição do Credit Suisse pelo UBS em um acordo de 3 bilhões de francos suíços (US$ 3,2 bilhões) no domingo. Agora os dois banco terão US$ 5 trilhões em ativos investidos, de acordo com o UBS.

No fim de semana, o Swiss National Bank, a Swiss Financial Market Supervisory Authority e o governo suíço trabalharam em prol da aquisição do Credit Suisse pelo UBS, os dois maiores bancos suíços. Como parte do acordo, o Banco Nacional da Suíça e o governo suíço também anunciaram que tomariam medidas para apoiar o acordo, incluindo um empréstimo de até 100 bilhões de francos suíços (US$ 108 bilhões).

Na semana passada, o maior investidor do Credit Suisse, o Saudi National Bank, disse que não poderia mais apoiar financeiramente o banco suíço. O Credit Suisse também foi afetado pelo recente colapso do Silicon Valley Bank e do Signature Bank nos EUA, que gerou temores sobre a estabilidade do sistema financeiro e levou o Federal Reserve a implementar medidas de apoio.

O pan-europeu Stoxx 600 sobe 0,4%, mesmo com o setor bancário e financeiro negociando em baixa. Muitos setores passaram de perdas para ganhos, como concessionárias de serviços e mineração. O índice de bancos Euro Stoxx, que não inclui UBS ou Credit Suisse, cai 2,5%.

Entre as preocupações que decorrem do acordo estava o fato de o governo suíço reduzir o valor dos chamados títulos AT1 para zero. Esses títulos, também chamados de títulos conversíveis contingentes ou CoCos, tem sido uma importante fonte de financiamento para os bancos europeus. O ETF de títulos de capital Invesco AT1 caia 14% no início das negociações de segunda-feira. As ações do Credit Suisse caíam até 65%, refletindo o aceite dos 59% do negócio inicialmente avaliado em 3 bilhões de francos. O UBS tem uma queda de 14% em suas ações.

Os rendimentos dos títulos europeus caem na segunda-feira, com os mercados permanecendo nervosos em meio à aquisição do Credit Suisse pelo UBS. O rendimento dos títulos de referência de 10 anos da Alemanha caia pouco menos de 10 pontos-base, para 2,025%. Os rendimentos dos títulos do Reino Unido de 2 e 10 anos caíam cerca de 9 pontos-base, para 3,138% e 3,188%. Os rendimentos dos títulos movem-se inversamente aos preços.

Logo depois que o UBS anunciou o acordo de aquisição do Credit Suisse, o Fed anunciou que havia se juntado a outros bancos centrais em uma operação conjunta de liquidez. O grupo de bancos centrais, incluindo o Banco do Canadá, Banco da Inglaterra, Banco do Japão, Banco Central Europeu e Banco Nacional Suíço, concordou em aumentar a frequência de seus acordos de swap em dólares americanos de semanal para diário.

O alemão DAX 30 sobe 0,6%, o francês CAC 40 avança 0,8% e o FTSE MIB da Itália avança 0,7%.

Na Península Ibérica, o IBEX 35 da Espanha sobe 0,4% e o português PSI 20 adiciona 0,2%.

Em Londres, o FTSE 100 sobe 0,4%, com as mineradoras listadas na LSE registrando altas substanciais. Anglo American (LON:AAL) sobe 3,4%, Antofagasta (LON:ANTO) adiciona 2,6%, enquanto as gigantes BHP e Rio Tinto sobem 1% e 1,4%, respectivamente. A petrolífera BP sobe 0,2%.

EUA: Os futuros dos índices de ações dos EUA operam sem direção na manhã de segunda-feira depois que o governo suíço forçou o UBS a adquirir o Credit Suisse, marcando o mais recente esforço de governos de todo o mundo para sufocar uma crise que ameaça o setor bancário.

Mesmo assim, os investidores permanecem nervosos no início das negociações da semana, com os bancos regionais ainda sob pressão para fortalecer suas bases de depósitos após o colapso do Silicon Valley Bank no início deste mês. Wall Street espera que mais medidas sejam necessárias para restaurar a confiança no sistema bancário depois que os reguladores dos EUA apoiaram os depósitos não garantidos do SVB e ofereceram novos financiamentos para bancos com problemas na semana. As ações da First Republic caem 15% no pré-mercado na segunda-feira, depois de recuar 72% na semana passada. As quedas ocorrem mesmo depois que um grupo de bancos prometeu na quinta-feira depositar US$ 30 bilhões por pelo menos 120 dias na instituição de São Francisco. SPDR Regional Banking ETF caiu 14% na semana passada.

A instabilidade no setor financeiro nas últimas duas semanas aumentou as apostas de que Federal Reserve reduzirá o aumento da taxa de juros na reunião de 2 dias que começa amanhã. O CME Group aponta cerca de 57% de chance de um aumento de um quarto de ponto, baseado em contratos futuros dos "Fed funds" como guia, antecipando que o banco central tentará encontrar um meio-termo entre perseguir seu objetivo de resfriar a economia e apoiar a estabilidade do sistema financeiro.

Na sexta-feira. O Dow caiu 1,19%, fechando em 31.861,98 pontos, o S&P 500 cai 1,10%, em 3.916,64 pontos e o Nasdaq Composite fechou em baixa de 0,74%, em 11.630,51 pontos. Apesar da ansiedade em torno das ações bancárias, o S&P 500 e Nasdaq Composite fecharam em alta na semana, com os investidores retornando às ações de tecnologia que podem se beneficiar de um ambiente de taxas de juros mais baixas. Enquanto isso, o Dow caiu 0,15% na semana. O sentimento é de que houve uma reação exagerada aos bancos regionais e isso provavelmente representa uma oportunidade.

Os rendimentos do Tesouro dos EUA caem na segunda-feira, com os investidores considerando a estabilidade do setor bancário depois que o banco suíço UBS concordou em comprar o Credit Suisse. Por volta das 6h30 (horário de Brasilia), o rendimento do título do Tesouro de 10 anos caia mais de seis pontos-base para 3,3319%, enquanto o rendimento da nota do Tesouro de 2 anos caia cerca de 13 pontos-base e negociado em torno de 3,7155%. Os rendimentos e os preços movem-se em direções opostas e um ponto-base é igual a 0,01%.

Não está prevista a divulgação de dados econômicos relevantes nos EUA.

CRIPTOMOEDAS: O Bitcoin salta na segunda-feira, com alguns investidores voltando para as moedas digitais em meio à uma crise no setor bancário tradicional.

Os defensores do Bitcoin frequentemente o apelidaram de “ouro digital”, referindo-se a ele como uma reserva de valor, particularmente em momentos de turbulência global, visto que o Bitcoin não está correlacionada com outras classes de ativos. Apesar de que recentemente o Bitcoin tem sido frequentemente negociado de acordo com as ações e em particular, com a Nasdaq, pesada em tecnologia, há sinais de que o movimento do preço do Bitcoin está começando a se destacar das ações.

O Bitcoin subia 5% para US$ 28.378,35 por volta das 6h20 (horário de Brasilia), de acordo com a CoinDesk. No início do dia, o Bitcoin atingiu US$ 28.554,07, seu nível mais alto em nove meses. Nas últimas 24 horas até as 6h00 de segunda-feira, o valor total de Bitcoin em circulação ganhou cerca de US$ 26 bilhões.

Segundo um analista da Luno, o Bitcoin foi criado precisamente para eventos como este, em que o sistema financeiro atual mostra sinais de fraqueza e, portanto, possuir um ativo não correlacionado ajuda”. “Ao longo dos anos, esse argumento de que o Bitcoin é uma classe de ativos não correlacionados foi bastante debatido, mas agora estamos vendo esse ponto de vista sendo justificado”.

Enquanto o ouro subiu cerca de 9% este ano, o Bitcoin subiu mais de 70%.

Curiosamente, outras criptomoedas na segunda-feira não estão tendo o mesmo salto do Bitcoin. Outras criptomoedas não são vistas como “ouro digital” da mesma forma que o Bitcoin. O Ethereum é negociado praticamente estável.

Bitcoin: +3,75% em US $ 28.090,50
0Ethereum: +0,15% em US $ 1.776,11
Cardano: -+0,46%
Solana: +7,51%
Terra Classic: -3,26%

ÍNDICES FUTUROS - 7h55:
Dow: -0,04%
SP500: -0,04%
NASDAQ: -0,11%

COMMODITIES:
MinFe Dailan: -2,48%
Brent: -1,52%
WTI: -1,46%
Soja: -0,44%
Ouro: +0,68%

OBSERVAÇÃO: Este material é um trabalho voluntário, independente, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. O texto da sessão asiática está no tempo passado, enquanto a europeia e a americana estão no presente devido ao horário em que este relatório é redigido. Atentem-se para o horário de disponibilização dos dados. O texto não é indicação de compra, manutenção ou venda de ativos.

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