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China Cria Gordura para Suportar Desaceleração no Segundo Semestre

Publicado 18.07.2017, 09:13
Atualizado 09.07.2023, 07:32

Dados divulgados pelo Departamento Nacional de Estatísticas revelaram nesta segunda-feira que o PIB (Produto Interno Bruto) da China subiu 6,9% no segundo trimestre deste ano em relação ao mesmo período de 2016 e 1,7% em relação ao primeiro trimestre de 2017.

Respaldando os números positivos do segundo trimestre de 2017, a produção industrial avançou 7,6% em junho na base anual, uma boa aceleração frente à alta de 6,5% registrada em maio. As vendas no varejo saltaram 11% no mês de junho na base anual, também superior aos 10,7% registrados em maio.

No trimestre anterior, a economia da China também avançou 6,9% na base anual, mas se expandiu apenas 1,3% na base trimestral. Os números são muito positivos, mas a aceleração do crescimento na base mensal e trimestral não tende a se estender pelos próximos meses.

O governo chinês trabalha com uma meta de crescimento de 6,5% para 2017, relativamente inferior aos 6,7% de 2016, considerado o ritmo mais fraco dos últimos 26 anos.

O processo de transformação da economia chinesa (mais voltada para o mercado consumidor e menos dependente dos investimentos) segue em curso e as recentes medidas de controle do crédito e do excesso de produção tendem a fazer efeito no segundo semestre deste ano, provocando desaceleração do ritmo de crescimento mais próximo da meta a ser perseguida de 6,5%.

Entretanto, os números positivos do PIB deste segundo trimestre não animaram os investidores na bolsa de Xangai. Muito pelo contrário, o pregão tombou nesta segunda-feira, provocando perda da LTA rápida de sustentação da perna de alta iniciada aos 3k, bem como linha central de bolliger. É a queda mais forte desde o nascimento da atual perna de alta, sinalizando resistência formada na região dos 3,2k e possível reversão.

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Shanghai Stock Exchange

Pode parecer piada, mas as vendas pesadas foram influenciadas por uma polêmica envolvendo o Ursinho Pooh. O governo chinês censurou referências ao personagem de livros infantis em várias redes sociais. O motivo não foi justificado, como de costume, mas circulavam montagens nas redes sociais comparando o presidente Xi Jinping com o Ursinho Pooh.

Xi não quer ser comparado ao personagem, descrito como ingênuo, rechonchudo e lento de raciocínio. Apesar de ser apenas uma piada, a censura por parte de Pequim acabou alimentando receio no mercado quanto à força de Xi Jinping para conquistar um novo mandato. O congresso quinquenal de outono está se aproximando e o Partido Comunista precisa eleger o novo líder do país, no qual Xi busca sua manutenção no poder.

Na Índia, os legisladores e representantes de estados votaram nesta segunda-feira para escolher o novo presidente. Os dois candidatos são da casta dalit, a mais baixa do sistema de castas indiano, antigamente conhecidos como intocáveis.

A eleição será história para a Índia, apesar de o chefe de estado ocupar um cargo meramente representativo. Quem detém o poder é o primeiro-ministro Narendra Modi. Entretanto, a conquista dos dalits tende ampliar a base de Modi e, assim, criar espaço para continuar tocando sua importante agenda de reformas econômicas.

O quadro político segue agradando o mercado, permitindo encontrar forças para a bolsa de Bombay continuar trabalhando sobrecomprada dentro de um forte canal de alta, colada na máxima histórica.

Bolsa de Índia

Assim como na Índia, a bolsa da Turquia segue em forte rali neste ano. A linha de retorno de uma cunha foi estourada para cima, mostrando intensa força de um mercado comprador, mesmo sobrecomprado, em máxima histórica.

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Bolsa da Turquia

Destaque na agenda local para mais uma prorrogação do estado de emergência. Esta já é a quarta vez em que o parlamento turco aprova a prorrogação por mais três meses do estado de emergência vigente desde a fracassada tentativa de golpe de Estado.

A bolsa do México segue o mesmo quadro de forte rali em 2017, extremamente sobrecomprada, colada na linha de retorno de um canal de alta. Os vexames da administração Trump continuam impulsionando os ativos mexicanos e desvalorizando o dólar.

Bolsa do México

Já a bolsa de Nova York continua operando em clima muito positivo. O índice S&P500 renovou mais uma vez a máxima histórica, mantendo-se dentro de uma tendência de alta de longo prazo, ainda sem sinalização de reversão.

S&P 500

Na Alemanha, o índice DAX segue próximo da máxima histórica, embora congestionado no curto prazo entre a faixa dos 12,3k a 12,8k. A chanceler Angela Merkel, à frente nas pesquisas de intenção de voto, tenta a reeleição para um quarto mandato na disputa a ser realizada no dia 24 de setembro.

Bolsa da Alemanha

A bolsa de Londres também opera próxima da máxima histórica, mas no curto prazo as vendas estão dominantes. Nos últimos quatro pregões pode-se notar luta intensa pela linha central de bollinger, já que a região é considerada fundamental para manutenção do suporte em 7,3k e rompimento da LTB dos 7,6k.

FTSE 100

O Reino Unido e a União Europeia iniciaram em Bruxelas a segunda rodada de negociações sobre o Brexit. O processo começa avançar em questões cruciais e de elevado impacto financeiro para ambos os lados. Os primeiros resultados desta fase de negociações serão divulgados na quinta-feira desta semana.

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No Brasil, o índice Bovespa apresentou leve recuo nesta segunda-feira, aliviando indicadores que já se aproximavam de zona sobrecomprada. Apesar do alívio, mercado segue em ponta comprada, sem apresentar novidades.

Bovespa

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