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Dados da China Derrubam as Bolsas, Sinalizando Fim do Recente Rali

Publicado 08.03.2016, 07:27
Atualizado 11.10.2023, 23:02
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ÁSIA: A maioria dos mercados asiáticos fechou em queda nesta terça-feira, com o sentimento do investidor pesada por dados comerciais da China mais fraco do que o esperado e frente ao dólar perdendo força diante das diversas divisas regionais.

As exportações chinesas em fevereiro caíram 25,4%, enquanto as importações caíram 13,8%, com os dois recuando mais do que as expectativas. Foi a maior queda nas exportações desde 2009, de acordo com a Reuters. As bolsas chinesas entalharam a sexta sessão de ganhos. Shanghai Composite subiu 0,09%, em 2,899.91 pontos e o Shenzhen Composite subiu 0,51%. Em Hong Kong, o índice Hang Seng fechou 0,73% menor.

O iuan chinês se fortaleceu contra o dólar, com o dólar/iuan sendo negociado a 6,5058. Antes de mercado aberto, o Banco Popular da China definiu o ponto médio em 6,5041 contra o dólar.

O indicador de estoques dos imóveis no continente da Citic Securities fechou em queda de 1,5%. As ações da Poly Real Estate Group e Gree Real Estate, duas das maiores empresas imobiliárias da China, caíram 1,2% e 1,5%, respectivamente. No lado positivo, investidores compraram em setores como mídia e tecnologia de computadores, sendo que ambos ganharam cerca de 2% até o final. O ChiNext, um medidor de ações semelhante à Nasdaq americana, subiu 2,5%. Segundo analistas, a volatilidade acentuada reflete as profundas divisões entre os investidores sobre as perspectivas do mercado e o baixo volume de negociação também torna mais difícil para o mercado formar uma tendência sustentável.

Entre outros mercados, o Nikkei do Japão fechou em baixa de 0,76%, a 16,783.15 pontos, próxima de uma baixa de uma semana, estendendo a queda de 0,6% de segunda-feira. Antes da abertura do mercado, o governo relatou que a economia do Japão encolheu 1,1% em termos anualizados no último trimestre de 2015. Este foi revisado para cima a partir de uma leitura preliminar de uma contração de 1,4%.

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O rendimento dos títulos de 10 anos caiu 3,5 pontos base para um novo recorde de baixa de -0,085%, enquanto rendimento dos títulos de 20 anos caiu 5,5 pontos base para 0,365, também um novo recorde, em reação a um leilão de títulos da dívida de 30 anos bem-sucedida. Os novos títulos de 30 anos foram leiloados em níveis relativamente caros, mas mesmo assim atraíram uma demanda de investidores cujos vencimentos ainda oferecia rendimentos positivos. O JGB com vencimentos até 11 anos agora estão sendo negociando com rendimentos negativos em linha com a política de taxa de juro negativa do Banco do Japão.

O iene japonês se fortaleceu contra o dólar, com a paridade dólar/iene sendo negociado em baixa de 0,5%, para 112,92, pesando sobre os principais exportadores japoneses. Toyota terminou em baixa de 1,80%, Nissan caiu 2,63% e Honda caiu 0,95%. Um iene forte é um negativo para os exportadores como geralmente reduz os seus lucros no exterior quando convertidos em moeda local.

Na Austrália, o S&P/ASX 200, índice de referência da Austrália, fechou em baixa de 0,68%, a 5.107,96 pontos, arrastado por perdas no setor de energia, materiais e setores finanças. Os setores caíram 1,11, 0,82 e 1,02 por cento, respectivamente. As grandes mineradoras na Austrália entregaram seus ganhos iniciais, com Rio Tinto (LON:RIO) fechando em baixa de 2,60%, BHP Billiton recuando 1,83% e a produtora de minério de ferro Fortescue deslizando 9,42%, depois subir quase 24% na segunda-feira.

Fortescue anunciou antes da abertura do mercado que estava em negociações com a Vale para trabalhar em conjunto para misturar minério de ferro para atender demandas de seus clientes e que havia também a possibilidade da mineradora brasileira assumir uma participação minoritária entre 5-15% na mineradora australiana.

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Rio Tinto disse que novos fornecimentos de minério de ferro chegando ao mercado em 2016 cairão cerca de um terço em relação ao ano passado, próximo a 75 milhões de toneladas. Os declínios das mineradoras ocorreram apesar dos recentes movimentos ascendentes das commodities. Durante a noite, os preços do minério de ferro subiram de US$ 52,40 para US$ 62,60 a tonelada.

Produtoras de ouro tiveram ganhos. Newcrest subiu 1,30% e Alacer Gold adicionou 0,72%, com o ouro à vista negociado em alta de US $ 1,269.57 a onça, mas abaixo do pico de US $ 1,279.60 de sexta-feira, quando registrou o maior ganho desde 03 de fevereiro de 2015.

Os preços do petróleo caíram durante a sessão da Ásia, depois de atingir o pico em 2016 durante o pregão americano. Stocks regionais terminaram misto. Na Austrália, Oil Search subiu 0,27% e Woodside Petroleum terminando 0,33% menor. No Japão, Inpex recuou 0,72%, enquanto Japan Petroleum subiu 0,29%. No continente chinês, Sinopec subiu 2,91%, enquanto Petrochina caiu 0,51%.

EUROPA: As bolsas europeias abriram em baixa depois que o recente rali se esgotou nos mercados asiáticos atingidos por dados de comércio da China mais pobres. O índice pan-europeu Stoxx 600 abriu 0,35% menor com todos os setores em território negativo. O setor de recursos básicos que teve o maior rali entre os setores caiu 3,7%. Autos e bancos caem entre 1,6 e 1,3 por cento, respectivamente.

Entre os dados econômicos, a produção industrial alemã subiu 3,3% em janeiro, acima dos ganhos de 0,5% do que os economistas esperavam, com um aumento acentuado na construção. As indústrias alemãs tiveram "um bom começo" de ano, devendo ter uma "recuperação moderada" da atividade industrial no primeiro trimestre. Produção industrial em janeiro aumentou 3,2% em relação ao mês anterior. A produção na construção saltou de 7,0%. Em relação à janeiro do ano passado, a produção industrial cresceu 2,2%. O déficit comercial da França aumentou EUR 3,71 bilhões ($ 4,07 bilhões) em janeiro, ante EUR3.68 bilhões em dezembro, com as importações aumentando um pouco mais do que as exportações. As importações foram estimuladas por produtos químicos, agrícolas e de transporte.

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Também foi divulgado o PIB revisado da zona do euro ficou estável em 0,3% como previsto pelos economistas, levando a uma taxa de crescimento anual para o período de 1,6%. A economia da União Europeia cresceu 0,4%, ou 1,8 por cento no ano. O Eurostat destacou o desempenho da Suécia, com um crescimento trimestral de 1,3%, enquanto a economia da Croácia encolheu 0,5%.

No Reino Unido, o FTSE 100 cai, adicionando a queda de 0,3% da segunda feira, pesada por ações de mineradoras e empresas de petróleo e gás, após dados de exportação decepcionantes da China e recuo dos preços do petróleo.

A produtora de platina Anglo American (LON:AAL) despencam 7,64%, BHP Billiton cai 4,92%, enquanto a produtora de cobre Antofagasta (LON:ANTO) e Rio Tinto recuam 4,63% cada. As ações da produtora de petróleo BP caem 0,96% e Royal Dutch Shell recua 0,15% .

Mais tarde, o presidente do Bank of England, Mark Carney, deve falar perante o Comitê Seleto do Tesouro sobre os custos financeiros e benefícios da adesão do Reino Unido na UE. O testemunho vem depois que foi revelado na segunda-feira que o banco central pretende oferecer dinheiro extra para os bancos próximo do referendo de junho, sobre "Brexit", se a Grã-Bretanha deve deixar a União. O movimento é interpretado como um preventivo do banco central para as possibilidades de perturbações no mercado financeiro com a contagem de voto.

AGENDA DO INVESTIDOR EUA:
8h00 - NFIB Small Business Index (índice de otimismo do pequeno empresário);

ÍNDICES MUNDIAIS - 7h30

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ÁSIA
Nikkei: -0,76%
Austrália: -0,68%
Shanghai: +0,09%
Hong Kong: -0,73%

EUROPA
Frankfurt - Dax: -1,42%
London - FTSE: -0,86%
Paris CAC: -1,51%
IBEX 35: -1,08%
FTSE MIB: -1,12%

COMMODITIES
BRENT: -0,227%
WTI: -0,82%
OURO: +0,82%
COBRE: -1,47%
SOJA: -0,62%
ALGODÃO -1,15%
MILHO -0,49%

ÍNDICES FUTUROS
Dow: -0,67%
SP500: -0,78%
NASDAQ: -0,95%

Observação: Este material é um trabalho voluntário e gratuito, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. O texto da sessão asiática está no tempo passado e a europeia no presente devido ao horário em que este relatório é redigido. Atenção para o horário da disponibilização dos dados desse relatório.

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