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Depois do Copom...

Publicado 05.08.2021, 08:39
Atualizado 09.07.2023, 07:32

Sem surpresas, o Copom veio com um ajuste de 1,0 ponto, a 5,25% para a taxa Selic. Admite-se assim que a inflação “pede um nível acima da taxa neutra”, havendo rentabilidade real positiva, e não negativa, como antes a 2,0%, diante de uma inflação que se mostra resiliente, e pode ficar próxima de 6,5% neste ano. Na política, o clima entre STF/TSE e Jair Bolsonaro é cada vez mais tenso. O fato do STF ter aceito uma “queixa-crime” contra o presidente, pelo uso de Fake News, é um demonstrativo cabal de que pode estar sendo gestado aqui um afastamento por crime de responsabilidade ou mesmo o intuito de torná-lo “inelegível”.

Mais sobre a reunião do Copom

Decidiu-se, por unanimidade, pela elevação da Selic a 5,25%, maior alta desde 2003. Para a próxima reunião a previsão é de mais um ajuste nesta “intensidade”, 1 ponto percentual, a 6,25%. Segundo o comunicado, “o cenário básico e o balanço de riscos indicam ser apropriado um ciclo de elevação da taxa Selic para o patamar acima do neutro”.  Este ajuste da Selic “reflete a percepção de piora recente dos componentes inerciais da inflação”. Dentre os fatores a fortalecerem esta decisão: o avanço contínuo nas projeções da inflação, não mais temporária, mas persistente, com alguns já prevendo 6,5% a 7,0% nesse ano e 5,0% em 2022; as previsões de forte crescimento do PIB neste ano; a prorrogação do auxílio emergencial, com impactos fiscais, além da expectativa do “novo” Bolsa Família, acima de R$ 400.

É interesse lançar este auxílio social em outubro, sob o nome, “Auxílio Brasil”. Será um benefício mensal, tal qual o Bolsa Família, somando-se a um “benefício variável”, atrelado ao desempenho da União, com a venda das estatais.   

Nos EUA...

O diretor do Fed, James Bullard, está preocupado com a variante Delta, o que coloca sob risco a reabertura das escolas no Outono. Para ele, a inflação tende a ser mais resistente e persistente do que alguns esperam. A expectativa dele é de inflação entre 2,0%, no centro da meta, e 2,5%. Ele acha essencial que o processo de tapering seja antecipado, para que o enfrentamento à inflação, em 2022, possa ser “melhor combatido”. Acha que o mercado de trabalho está melhorando, há recuperação na economia, e a expectativa é de geração de 500 mil empregos nos próximos meses. Pela geração de empregos privados, ADP, abriram-se 330 mil vagas em julho, quando o esperado eram 653 mil. Em junho tivemos ajuste de 692 mil para 680 mil. Aguardemos para esta sexta-feira, os dados do payroll. É perceptível que a geração de vagas para o setor privado deu uma revertida forte em julho, perdendo fôlego. 

Sobre a agenda de reformas

Com a reforma tributária sob ataque e a administrativa sendo “empurrada com a barriga”, a prioridade do governo neste momento é formular o “Auxílio Brasil” e outros benefícios sociais, visando a eleição de 2022.

Sobre os precatórios

Paulo Guedes passou o dia de ontem tentando acalmar o mercado de que a renegociação dos precatórios que a União deve (R$ 90 bilhões) não representam um calote, mas sim um “parcelamento”. A ideia de Guedes é criar um novo fundo, a acelerar no pagamento destes precatórios, que pode sim vir a furar o “teto dos gastos”. Como contraponto, Guedes pretende que parte deste fundo vá para a população de baixa renda, no caso para bancar este “Auxílio Brasil”.

Indicadores 

A produção de serviços registrou a maior expansão desde o início de 2013. Em julho, de acordo com a PMI, o indicador foi a 54,4 pontos contra 53,9 em junho. 

No mercado

Na terça-feira (dia 03), o Ibovespa operou em queda forte (-1,44%, a 121.801 pontos), pressionados pelas quedas da Petrobras (SA:PETR4) e do Bradesco (SA:BBDC4). Já o dólar recuou 0,13%, a R$ 5,186. No after market, no entanto, a ADR da Petrobras disparava mais de 9%, depois de lucro 68% acima das estimativas. Em NY, as bolsas fecharam em queda e o dólar subiu diante da preocupação com a retomada da economia e os impactos da variante Delta.

Nesta madrugada, no mercado asiático, os índices operaram entre estáveis e em suaves quedas, mais no caso da China. Nikkei avançou 0,28%, Shanghai -0,70% e Hang Seng -0,33%. Na abertura da Europa, os mercados operavam em TENDÊNCIA MISTA, entre altas e baixas. DAX recuando 0,08%, FTSE 100 -0,27%, CAC 40 +0,11 e Eurostoxx50 +0,07%. No DXY, o avanço era de 0,03%, a 92.305 pontos, os TNotes de 10 anos subiam 0,82%, a 1,194% e os barris de petróleo, WTI a US$ 68,33 e Brent a US$ 70,54.

Na agenda desta quarta-feira (dia 05), na Alemanha, os dados de encomendas da indústria e nos EUA, a balança comercial de junho e os pedidos de auxílio desemprego semanal.

Boa semana a todos!

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