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Desvalorização Surpresa da Moeda Chinesa Derruba as Bolsas Mundiais

Publicado 11.08.2015, 07:28
Atualizado 11.10.2023, 23:02
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ÁSIA: Mercados asiáticos iniciaram o dia em alta, seguindo o desempenho positivo em Wall Street, com o Dow Jones Industrial Average quebrando uma sequência de sete dias consecutivos, terminando o pregão em território negativo, após uma inesperada notícia de que o Banco do Povo da China (PBOC) desvalorizou a sua moeda em quase 2%.

Na China, o Shanghai Composite serpenteou entre ganhos e perdas e terminou estável em 3.928 pontos, ligeiramente abaixo da marca psicológica dos 4.000 pontos, após a decisão surpresa do banco central de enfraquecer drasticamente o yuan, alterando também a maneira de cálculo. O dólar americano subiu 1,8968% em 6,2298, um movimento aclamado por exportadores chineses. A desvalorização vem depois de dados mostrarem no final de semana que as exportações chinesas caíram 8,3% em julho.

Ações de empresas aéreas estavam entre as maiores quedas, com preocupações de que um yuan mais fraco poderia aumentar os custos de empréstimos e as contas de combustível das transportadoras chinesas. China Eastern Airlines e China Southern Airlines fecharam em queda de 7,4 e 6,8%, respectivamente, enquanto Air China recuou 5,6%.

Liderando a alta, Suning Commerce Group subiu até a máxima diária permitida de 10%, depois que a gigante de e-commerce Alibaba anunciou um investimento de 4,63 bilhões dólares na varejista, enquanto isso, o Partido Comunista começou a procurar por um eventual substituto para o regulador de valores mobiliários, segundo a Reuters, citando fontes com ligações com a liderança.

S&P/ASX 200 da Austrália apagou os ganhos iniciais para terminar no vermelho, com os credores e varejistas liderando a baixa. Na frente de dados internos, a confiança dos empresários no país diminuiu no mês passado, de acordo com um levantamento feito pelo National Australia Bank.

Entre os bancos, National Australia Bank foi o maior perdedor com uma queda de 2,6%, enquanto Westpac e ANZ Banking recuaram mais de 1% cada. Varejistas como a JB Hi-Fi e Harvey Norman caíram 7,3 e 3,1%, respectivamente, enquanto os ganhos no setor de recursos ajudaram a limitar o recuo na bolsa. BHP Billiton ganhou 1,3%, para 26,34 dólares, enquanto Rio Tinto (LONDON:RIO) adicionou 1,6%, para 54,60 dólares.

Nikkei do Japão caiu 0,42%, com ações com exposição à China mostrando-se resistente ao sentimento pessimista em toda a região; Mitsubishi Materials Corporation e Sumitomo Metal Mining subiram mais de 3%, enquanto Komatsu avançou 1,9%.

As siderúrgicas também atraíram ordens de compra; Nisshin Steel fechou em alta de 4,6%, enquanto Japan Steelworks e JFE Holdings subiram mais de 3% cada. Precision Machinery, fabricante de tela fechou em queda de 1,5%, apesar de anunciar um aumento de 47,3% no lucro operacional entre abril e junho.

EUROPA: As bolsas europeias caem, com investidores avaliando a inesperada desvalorização da moeda da China, mas as ações gregas avançam depois que o país endividado chegou aos termos das reformas necessárias para desbloquear a ajuda financeira.

O movimento da China impacta negativamente as moedas dos países que exportam para a China e o yuan mais fraco pode também tornar a vida mais difícil para a zona do euro.

O Stoxx Europe 600 cai 0,97%. Os fabricantes de automóveis alemães, que são grandes exportadores, caem e derrubam o alemão DAX 30. BMW recua 4,02, Daimler perde 4,01% e Volkswagen recua 3,35%.

O sentimento econômico alemão deteriorou inesperadamente em agosto, atingindo o seu nível mais baixo desde novembro do ano passado, um sinal de que a recuperação econômica, na maior economia da Europa, está perdendo força. O indicador de expectativas econômicas da ZEW caiu pelo quinto mês consecutivo para 25,0 em agosto, ante 29,7 em julho. Economistas consultados pelo The Wall Street Journal previam um aumento para 32,0 e os 228 analistas e investidores institucionais que participam de outra pesquisa da ZEW, mostraram-se ligeiramente mais satisfeitos com a situação atual da Alemanha em agosto. O indicador correspondente subiu para 65,7 ante 63,9 no mês anterior.

No Reino Unido, o FTSE 100 cai, pesado por papeis com exposição ao mercado chinês. A fabricante de produtos de luxo Burberry Group (LONDON:BRBY), que conta com a China como um grande mercado, viu suas ações caírem 2,68%, enquanto as mineradoras que também são sensíveis à evolução da economia chinesa também seguem o mesmo caminho. Glencore (LONDON:GLEN) perde 2,89%, BHP Billiton recua 2,36% e Rio Tinto cai 1,67%.

O Athex Composite sobe 2,35%, após o governo grego dizer que o país e os seus credores chegaram a um acordo sobre as medidas necessárias para garantir o terceiro resgate para o país. Atenas confirmou um acordo foi atingido, meios de comunicação relataram. As ações do Banco Nacional da Grécia avançam 7,93%. A Grécia vai precisar de mais financiamento antes de 20 de agosto, quando vencem € 3200000000 em títulos do governo grego detidos pelo BCE.

AGENDA DO INVESTIDOR: EUA
9h30 - Prelim Unit Labor Costs (mede a variação no custo total do emprego);
9h30 - Prelim Nonfarm Productivity (mede a produtividade da mão-de-obra da economia norte-americana, excluída a agropecuária);
11h00 - Wholesale Inventories (dados de vendas e estoques no atacado americano);

ÍNDICES MUNDIAIS - 7h20:

ÁSIA
Nikkei: -0,42%
Austrália: -0,65%
Shanghai: -0,02%
Hong Kong: -0,09%

EUROPA
Frankfurt - Dax: -1,73%
London - FTSE: -0,86%
Paris CAC: -1,25%
IBEX 35: -0,88%
FTSE MIB:-0,38%

COMMODITIES
BRENT: -0,79%
WTI: +0,25%
OURO: +0,06%
COBRE: -2,48%
NIQUEL: -3,94%
SOJA: -0,92%
ALGODÃO: -0,08%

ÍNDICES FUTUROS
DOW: -0,66%
SP500: -0,60%
NASDAQ: -0,32%

Observação: Este material é um trabalho voluntário e gratuíto, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. Atenção para o horário da disponibilização dos dados desse relatório.

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