CENÁRIO MACROECONÔMICO
Após a sinalização de um corte mais modesto no comunicado da última reunião, há grande expectativa quanto à ata da última do COPOM, principalmente por sinais da dimensão e extensão dos cortes.
O cenário inflacionário ainda é benigno para a continuidade do afrouxamento monetário, porém o ciclo completa um ano neste mês e é necessário começar a medir os efeitos na economia real, como no spread bancário, taxas de juros livres e redução da desalavancagem das famílias e empresas.
A proximidade também com o fim do ciclo justifica a redução de velocidade e maior cautela da autoridade monetária. Ainda hoje, atenção aos efeitos da inflação ao varejo no Reino Unido, a qual já impulsiona a libra contra o dólar e as vendas ao varejo no Brasil.
CENÁRIO POLÍTICO
Obviamente, um governo como o de Temer nunca passará por momentos calmos, em vista à quantidade de membros envolvidos em problemas jurídicos e policiais, até mesmo o presidente.
Com isso, o relatório da PF é mais um elemento de preocupação para o planalto, o qual vinha num ciclo “vencedor” após as trapalhadas da JBS (SA:JBSS3) e de Janot.
Mesmo assim, há quem acredite que a força recente do presidente abre espaço para a continuidade de votações importantes nas casas, ajudando o corte de juros por parte do COPOM. Tudo, obviamente, permeado pela usual tensão política.
CENÁRIO DE MERCADO
A abertura na Europa é positiva e os futuros em NY operam em alta, com a intensa redução do furacão Irma, seguindo ao leste da Florida. Na Ásia, o fechamento foi positivo, com a redução das tensões na Coreia do Norte e do furacão nos EUA.
O dólar opera em alta queda contra a maioria das divisas, instável desde a abertura, enquanto os Treasuries operam com rendimento positivo em todos os vencimentos observados.
Entre as commodities metálicas, o ouro mantém as perdas, apesar do dólar volátil e o minério de ferro sobe, após uma realização de lucros em outras metálicas, em especial o cobre.
O petróleo abriu em queda em NY e Londres, com os operadores contabilizando as perdas nas regiões produtoras no sul dos EUA.
CÂMBIO
Dólar à vista : R$ 3,1029 / 0,51 %
Euro / Dólar : US$ 1,20 / 0,059%
Dólar / Yen : ¥ 109,70 / 0,283%
Libra / Dólar : US$ 1,33 / 0,896%
Dólar Fut. (1 m) : 3106,09 / 0,26 %
JUROS FUTUROS (DI)
DI - Julho 18: 7,41 % aa (-0,12%)
DI - Julho 19: 8,01 % aa (0,88%)
DI - Janeiro 21: 8,99 % aa (0,90%)
DI - Janeiro 25: 9,91 % aa (0,92%)
BOLSAS DE VALORES
FECHAMENTO
Ibovespa: 1,70% / 74.319 pontos
Dow Jones: 1,19% / 22.057 pontos
Nasdaq: 1,13% / 6.432 pontos
Nikkei: 1,18% / 19.777 pontos
Hang Seng: 0,06% / 27.972 pontos
ASX 200: 0,58% / 5.746 pontos
ABERTURA
DAX: 0,548% / 12543,62 pontos
CAC 40: 0,620% / 5208,80 pontos
FTSE: -0,178% / 7400,39 pontos
Ibov. Fut.: -0,19% / 74942,00 pontos
S&P Fut.: 0,000% / 2487,50 pontos
Nasdaq Fut.: 0,226% / 5996,00 pontos
COMMODITIES
Índice Bloomberg: -0,38% / 84,56 ptos
Petróleo WTI: -0,48% / $47,84
Petróleo Brent:-0,22% / $53,72
Ouro: -0,06% / $1.326,77
Minério de Ferro: 0,09% / $74,78
Soja: 0,00% / $18,26
Milho: 0,14% / $346,00
Café: 0,93% / $130,60
Açúcar: -1,19% / $14,12