Por Mariana Guimarães e Juliana Pila
As escalas de abate seguiram, em média, para 8 dias úteis e as indústrias frigoríficas estavam aos poucos retornando às compras após analisarem as vendas da última semana. Aliado a este cenário, a oferta de bovinos terminados permaneceu ajustada, dessa forma, as negociações no mercado do boi continuaram morosas.
Região Sudeste de Rondônia
Com as escalas de abates programadas para, em média, 9 dias úteis, a oferta de boiadas atendendo à demanda e o baixo escoamento de carne bovina, as cotações estavam estáveis na comparação diária.
O diferencial de base do boi gordo na praça, em relação a São Paulo, está 16,3% negativo, ou seja, são menos R$37,00/@ nas negociações da categoria.
Região Sul de Goiás
O mercado abriu as compras na terça-feira ofertando mais R$3,00/@ para as fêmeas terminadas. Para o boi gordo, o preço seguiu estável na comparação diária, quadro que perdura há 8 dias úteis.
Exportação de carne bovina in natura
Até a primeira semana de abril foram exportadas 54,7 mil toneladas – média diária de 10,9 mil toneladas – crescimento de 78,8% frente à média diária em abril de 2023. A cotação média está em US$4,4 mil/t, retração de 6,1% considerando o mesmo período citado. Contudo, mesmo com a retração de preço, o forte volume de embarques elevou o faturamento médio diário do período em 67,9%.
Ovos: mercado frágil
A expectativa do mercado, de vendas melhores devido ao período de Semana Santa, não se confirmou. Em função deste quadro, os preços apresentaram recuos frente a semana anterior.
Nas granjas de São Paulo, a caixa com trinta dúzias de ovos está cotada, em média, a R$150,50, queda de 2,6% em sete dias.
No atacado, a caixa está sendo comercializada, em média, a R$155,00, desvalorização de 2,5% em igual comparação.
Para os próximos dias, os preços devem permanecer lateralizados. Devido a boa oferta do produto, nem mesmo uma melhora nas vendas deve dar força para grandes recuperações nas cotações.