A tensão internacional com a morte do jornalista Jamal Khassoggi tem escalado com as relações entre Arábia Saudita e EUA em xeque, dadas as pressões por sanções contra o assassinato.
Trump desvia ao máximo do assunto, citando que não sabe se há ou não responsabilidade do príncipe herdeiro, mas que ele ‘amaria’ se não houvesse.
De modo a aliviar parte desta tensão global, a Arábia Saudita resolveu anunciar o aumento da produção e de estoques de petróleo, levando a uma forte queda da commodity na abertura hoje.
Todavia, a situação longe de se resolver, com o presidente turco Erdogan citando que 15 oficiais sauditas entraram no país com o propósito de executar Khassoggi e que existem registros de câmera de tudo.
Ainda que as tensões se elevem as atenções se voltam também aos indicadores macro e microeconômicos.
Na temporada de balanços, temos a divulgação de 3m, Chubb, McDonald's, Xerox, Caterpillar, Lockheed Martin (NYSE:LMT), Verizon, Harley-Davidson e Texas Instruments.
No Brasil, as atenções se voltam ao IPCA-15, o qual deve refletir a desvalorização do Real frente ao dólar, principalmente em transportes e alimentos, o que pode arrefecer nas próximas medidas, com a queda do dólar, devido ao rally eleitoral recente.
CENÁRIO POLÍTICO
Entre as trapalhadas de assessores e parentes, a campanha de Bolsonaro parece não ser atingida neste momento, principalmente com falas sobre o STF.
Apesar da gravidade das declarações de Flávio Bolsonaro, mas de uma possível colocação em contexto, ele falou principalmente aos eleitores de seu pai, que tem um sentimento de revolta contra o judiciário, especialmente na figura de Gilmar Mendes, para alguns jornalistas, o soltador geral da república.
Com isso, o impacto de tais declarações entre os eleitores de Bolsonaro é quase nulo, gerando mais mídia para os que tradicionalmente não votariam nele.
Entre as pesquisas firmando a tendência do segundo turno e o desespero Petista com o caso do WhatsApp, Haddad teve um Roda Viva ontem morno, cheio de mea culpa.
ABERTURA DE MERCADOS
A abertura na Europa é sem negativo e os futuros NY operam em queda, com resultados corporativos e questões geopolíticas.
Na Ásia, o fechamento foi negativo, seguindo as bolsas no ocidente.
O dólar opera em queda contra a maioria das divisas, enquanto os Treasuries operam negativo em todos os vencimentos.
Entre as commodities metálicas, alta, com exceção ao cobre.
O petróleo abre em queda em NY e em Londres, com a perspectiva de aumento do estoque e redução de demanda.
O índice VIX de volatilidade abre em alta de 18.8%.
CÂMBIO
Dólar à vista : R$ 3,6858 / -0,68 %
Euro / Dólar : US$ 1,15 / 0,035%
Dólar / Yen : ¥ 112,34 / -0,425%
Libra / Dólar : US$ 1,30 / 0,162%
Dólar Fut. (1 m) : 3688,71 / -0,52 %
JUROS FUTUROS (DI)
DI - Julho 19: 6,85 % aa (-1,16%)
DI - Janeiro 20: 7,44 % aa (-1,46%)
DI - Janeiro 21: 8,34 % aa (-2,11%)
DI - Janeiro 25: 9,94 % aa (-2,17%)
BOLSAS DE VALORES
FECHAMENTO
Ibovespa: 1,63% / 85.597 pontos
Dow Jones: -0,50% / 25.317 pontos
Nasdaq: 0,26% / 7.469 pontos
Nikkei: -2,67% / 22.011 pontos
Hang Seng: -3,08% / 25.347 pontos
ASX 200: -1,05% / 5.843 pontos
ABERTURA
DAX: -1,618% / 11337,84 pontos
CAC 40: -1,148% / 4995,32 pontos
FTSE: -0,787% / 6987,35 pontos
Ibov. Fut.: -0,19% / 86319,00 pontos
S&P Fut.: -1,259% / 2721,80 pontos
Nasdaq Fut.: -1,387% / 7056,50 pontos
COMMODITIES
Índice Bloomberg: -0,41% / 85,34 ptos
Petróleo WTI: -1,66% / $68,21
Petróleo Brent:-1,72% / $78,46
Ouro: 0,96% / $1.233,89
Minério de Ferro: 0,43% / $71,71
Soja: 0,06% / $15,99
Milho: 0,27% / $370,50
Café: 0,38% / $117,80
Açúcar: 0,22% / $13,83