CENÁRIO MACROECONÔMICO
Dois indicadores de grande relevância marcam a semana. A decisão de juros do FOMC na quarta-feira tende a chancelar aquilo que os índices econômicos americanos têm demonstrado recentemente, de que não deve haver alta de juros.
Atividade econômica, mercado de trabalho e inflação, todos tem dados sinais reiterados da ainda presente necessidade de estímulos por parte da autoridade monetária, afastando assim a possibilidade de que a alta de juros nos EUA seja um fator de valorização do dólar e consequente inflação global.
Localmente, a inflação também tem destaque, porém com o RTI (Relatório Trimestral de Inflação) do Banco Central, onde os analistas buscam se municiar de ativos para projetar tanto o gradualismo, quanto o fim do ciclo de cortes de juros por parte do COPOM.
O atual cenário inflacionário continua altamente benéfico, principalmente com o ciclo deflacionário de alimentos e este ponto deve ser de suma importância para a autoridade monetária. Ainda assim, a insistência na última ata em relação às reformas pode ser repetida no RTI, pois não podem realmente ser desprezadas.
Um fator relevante hoje. Portugal retomou o grau de investimento, o que melhora parte do contexto macroeconômico europeu.
CENÁRIO POLÍTICO
Passada a semana com Janot, Coreia do Norte, JBS (SA:JBSS3) e outras coisas mais, esta parece começar de maneira mais calma, principalmente em termos locais.
A chegada de Raquel Dodge à procuradoria geral da republica tende a “aliviar” em partes a situação do presidente Temer perante à casa, mesmo assim, as denúncias devem ser encaminhadas à câmara, onde analistas políticos indicam que devem ser rejeitadas.
Isso ocorre, pois além do caráter relativamente genérico de diversas das denúncias, elas englobam oposição e situação, o que pode levar a um grande abafa por parte dos parlamentares, todos em situação de extrema sensibilidade legal neste momento.
No exterior, o cenário é de aparente calma até o momento.
CENÁRIO DE MERCADO
A abertura na Europa é de alta e os futuros em NY operam em ganhos, após upgrade de Portugal ao grau de investimento e expectativa com o FOMC. Na Ásia, o fechamento foi positivo, também na expectativa pelo Fed esta semana.
O dólar opera em estabilidade contra a maioria das divisas desde a abertura, enquanto os Treasuries operam com rendimento positivo em todos os vencimentos observados.
Entre as commodities metálicas, a queda só não é observada no cobre e no paládio, com o ouro em queda, a maior em duas semanas. O petróleo abriu em queda em NY e Londres, mesmo com a redução da extração americana.
CÂMBIO
Dólar à vista : R$ 3,1104 / -0,34 %
Euro / Dólar : US$ 1,20 / 0,109%
Dólar / Yen : ¥ 111,23 / 0,361%
Libra / Dólar : US$ 1,35 / -0,390%
Dólar Fut. (1 m) : 3124,12 / -0,14 %
JUROS FUTUROS (DI)
DI - Julho 18: 7,28 % aa (-0,12%)
DI - Julho 19: 7,89 % aa (-0,38%)
DI - Janeiro 21: 8,97 % aa (0,45%)
DI - Janeiro 25: 9,93 % aa (0,61%)
BOLSAS DE VALORES
FECHAMENTO
Ibovespa: 1,47% / 75.757 pontos
Dow Jones: 0,29% / 22.268 pontos
Nasdaq: 0,30% / 6.448 pontos
Nikkei: 0,52% / 19.910 pontos
Hang Seng: 1,27% / 28.160 pontos
ASX 200: 0,45% / 5.721 pontos
ABERTURA
DAX: 0,342% / 12561,57 pontos
CAC 40: 0,322% / 5230,72 pontos
FTSE: 0,335% / 7239,61 pontos
Ibov. Fut.: -0,19% / 76262,00 pontos
S&P Fut.: 0,252% / 2503,50 pontos
Nasdaq Fut.: 0,188% / 6006,50 pontos
COMMODITIES
Índice Bloomberg: 0,14% / 85,24 ptos
Petróleo WTI: -0,12% / $49,83
Petróleo Brent:-0,25% / $55,48
Ouro: -0,35% / $1.315,63
Minério de Ferro: -0,27% / $73,50
Soja: -0,43% / $18,37
Milho: -0,14% / $354,00
Café: 3,05% / $140,00
Açúcar: -0,96% / $14,32