CENÁRIO MACROECONÔMICO
Apesar do feriado, a China traz boas notícias na madrugada com os PMI de serviços (54,6 pontos) e industrial (51,3 pontos) acima das expectativas, o que ainda não reflete a perspectiva de um provável endurecimento das relações comerciais com os EUA.
Neste cenário, commodities e consequentemente países emergentes se beneficiam, com um mundo tendendo a se dividir entre dois grandes players, principalmente se a China avançar com um possível plano de dominar o abandonado TPP (Trans-Pacific Partnership – Acordo do Trans-Pacífico).
Na Europa, apesar de um pouco abaixo das expectativas, o PMI de manufaturas aos 56,4 pontos (proj.: 56,5) demonstra a força da economia germânica e de sua indústria, além do indicador de preços de casas no Reino Unido, igualmente positivo e vendas de veículos no Japão.
As atenções, porém, se voltam hoje à decisão do FOMC, o qual deve manter inalterado os juros, todavia, com uma sinalização hawkish (de alta), em resposta aos ainda por ocorrer incentivos à indústria americana e estímulos via fiscal.
Não obstante, o Brasil também tem agenda pesada, com inflação, produção industrial e balança comercial, todos com expectativas positivas.
CENÁRIO DE MERCADO
Os indicadores econômicos no Japão e na China colaboraram para um fechamento positivo na Ásia, com um mercado atento à decisão do FED hoje. Estes mesmos indicadores, unidos a dados positivos da Alemanha e Reino Unido fazem uma abertura em alta na Europa e futuros em NY.
O dia conta com uma agenda macro repleta de indicadores, com o foco nos juros americanos e quaisquer movimentações do novo presidente. O petróleo abre sem força, mesmo após o anúncio ontem de cumprimento da meta de corte de produção, o que se chocou com o aumento da produção americana de Shale Oil (oléo de xisto).
O dólar abre a sessão em queda contra a maioria das divisas centrais e o rendimento dos US Treasuries é positivo em todos os vencimentos.
CENÁRIO POLÍTICO
O dia da votação da presidência no senado não chama tanto a atenção quanto à disputa amanhã pela presidência da câmara, em meio à polemica da recondução de Maia ao cargo.
Apesar da tensão, a tendência continua de calma para ambas as casas e os “novos” presidentes devem avançar com a agenda proposta pelo governo.
O temor, como citamos ontem, continua dentro de possíveis vazamentos seletivos das delações e suas consequências no núcleo duro de Temer. Mas por enquanto, nada a temer.
CÂMBIO
Dólar à vista : R$ 3,1486 / 0,70 %
Euro / Dólar : US$ 1,08 / -0,065%
Dólar / Yen : ¥ 113,27 / 0,417%
Libra / Dólar : US$ 1,26 / 0,215%
Dólar Fut. (1 m) : 3176,76 / 1,17 %
JUROS FUTUROS (DI)
DI - Janeiro 18: 10,91 % aa (-0,12%)
DI - Janeiro 19: 10,37 % aa (-0,48%)
DI - Janeiro 21: 10,68 % aa (-0,19%)
DI - Janeiro 25: 11,06 % aa (0,27%)
BOLSAS DE VALORES
FECHAMENTO
Ibovespa: 0,57% / 64.671 pontos
Dow Jones: -0,54% / 19.864 pontos
Nasdaq: 0,02% / 5.615 pontos
Nikkei: 0,56% / 19.148 pontos
Hang Seng: -0,18% / 23.318 pontos
ASX 200: 0,57% / 5.653 pontos
ABERTURA
DAX: 0,875% / 11636,24 pontos
CAC 40: 0,998% / 4796,31 pontos
FTSE: 0,930% / 7165,20 pontos
Ibov. Fut.: -0,19% / 65000,00 pontos
S&P Fut.: 0,185% / 2278,70 pontos
Nasdaq Fut.: 0,460% / 5136,25 pontos
COMMODITIES
Índice Bloomberg: 0,20% / 87,79 ptos
Petróleo WTI: 0,30% / $52,97
Petróleo Brent:0,16% / $55,67
Ouro: 0,09% / $1.211,81
Aço: 8,88% / $662,00
Soja: 0,06% / $19,39
Milho: -0,35% / $358,50
Café: -0,47% / $148,85
Açúcar: 0,39% / $20,52