Ásia
As bolsas asiáticas fecharam sem direção nesta na segunda-feira, à medida que as preocupações com a pandemia, inflação e a guerra na Ucrânia continuam a pesar sobre o sentimento do mercado.
O índice Hang Seng de Hong Kong avançou 1,31%, fechando em 21.684,97 pontos, com destaque para as ações de tecnologia. Meituan disparou 11,56%, após divulgar na sexta-feira uma receita de 49,52 bilhões de yuans (US$ 7,78 bilhões) no quarto trimestre de 2021, acima das expectativas dos analistas de 49,2 bilhões de yuans. O índice Hang Seng Tech subiu 2,62%, para 4.491,01 pontos. A Tencent ganhou 2,81%, mas algumas ações de tecnologia chinesas caíram: JD.com (NASDAQ:JD) (SA:JDCO34 )caiu 1,75% e SenseTime caiu 1,9%.
No continente, o composto de Xangai ganhou 0,07%, fechando em 3.214,50 pontos, enquanto o Shenzhen Composite caiu 1,02%, para 11.949,94 pontos. Dados divulgados no domingo mostraram que os lucros industriais chineses cresceram 5,0% no período de janeiro a fevereiro em comparação com o ano anterior.
Investidores aguardam flexibilização da política monetária por parte das autoridades chinesas em meio às preocupações com as perspectivas econômicas enquanto ela lida com o pior surto de Covid desde o auge inicial da pandemia no início de 2020. Na segunda-feira, Xangai, a maior cidade da China, entrou em um semi-confinamento de nove dias. Com o crescimento econômico da China já desacelerando, a medida pode piorar o desemprego, diminuir a demanda por consumo e complicar ainda mais as cadeias de suprimentos globais.
No Japão, o índice Nikkei caiu 0,73%, para 27.943,89 pontos.
O Kospi da Coreia do Sul caiu 0,02% no dia, em 2.729,56 pontos.
Na Austrália, o S&P/ASX 200 subiu 0,08%, em 7.412,40 pontos, uma nova alta de dez semanas. Os preços do petróleo caíram à medida que a China impôs mais bloqueios para conter um novo surto de COVID-19, incluindo um bloqueio em Xangai. Woodside Petroleum (ASX:WPL) caiu 1,2% e Santos recuou 0,4%. Os bancos, altamente ponderados tiveram fortes ganhos e as seguradoras Suncorp e IAG terminaram em novas depois que uma agência de classificação confirmou que os custos de desastres naturais consumiriam ganhos, mas não afetariam suas classificações. As mineradoras também ajudaram a sustentar a alta do benchmark. A BHP Billiton Ltd (ASX:BHP) ganhou 2,3%, a US$ 50,92, adicionando 19,7 pontos ao ASX 200. Foi a sétima alta nas últimas oito sessões. Rio Tinto (LON:RIO) ganhou 1,4%, South32 Ltd (ASX:S32) adicionou 2% e Fortescue Metals Group (ASX:FMG) ganhou 0,8%.
O índice MSCI para a Ásia-Pacífico exceto Japão fechou com pouca variação.
Europa
As bolsas europeias sobem na manhã desta nesta segunda-feira, com os investidores monitorando os desenvolvimentos da guerra entre a Ucrânia e a Rússia.
A guerra que ocorre a mais de um mês, tem aumentando as preocupações com a instabilidade, os preços da energia e a desaceleração econômica em várias nações.
No fim de semana, o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky disse que falta de coragem ao Ocidente neste domingo, implorando por caças e tanques para ajudar a defender a Ucrânia das tropas invasoras da Rússia mas reiterou que seu país está preparado para discutir a adoção de um "status neutro" como parte de um acordo de paz com a Rússia.
A Rússia disse que seu principal foco no conflito é assumir o controle da região oriental de Donbas, um aparente recuo de seus objetivos anteriores, mais expansivos, mas que continua levantando temores de uma Ucrânia dividida.
O presidente Joe Biden disse em um discurso que o presidente russo Vladimir Putin não poderia permanecer no poder. Assessores da Casa Branca, assim como o secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, procurou esclarecer que Biden não estava pedindo uma "mudança no regime russo".
O pan-europeu Stoxx 600 sobe 1,60% no meio da manhã, com as principais bolsas entrando em território positivo.
O alemão DAX 30 sobe 1,70%, o francês CAC 40 avança 1,56% e o FTSE MIB da Itália adiciona 1,80%.
Na Península Ibérica, o IBEX 35 sobe 1,65% e o português PSI 20 sobe 0,82%.
As bolsas rússas MOEX e RTSI recuam 2,02% e 0,65%, respectivamente, após subirem acentuadamente no retorno às negociações na semana passada.
Em Londres, o FTSE 100 sobe 0,48%. Entre as mineradoras listadas em Londres, Anglo American (LON:AAL) cai 0,6%, o Antofagasta (LON:ANTO) cai 0,9%, Rio Tinto PLC (LON:RIO) cai 0,2%, enquanto BHP (LON:BHPB) sobe 2,4%. A produtora de petróleo BP (LON:BP) cai 0,7%.
EUA
Os futuros dos índices de ações dos EUA operam entre pequenas altas e baixas na manhã de segunda-feira, com os investidores olhando para uma série de relatórios econômicos importantes e seguem monitorando os desenvolvimentos na guerra da Rússia contra a Ucrânia e as expectativas sobre os planos do FED de aumentar as taxas de juros.
Depois que o presidente do banco central, Jerome Powell, prometeu ser duro contra a inflação e disse que os aumentos de juros podem se tornar mais agressivos, "se necessário", alguns bancos em Wall Street, como Goldman Sachs (NYSE:GS) (SA:GSGI34) e Bank of America (NYSE:BAC) (SA:BOAC34), apontam para aumentos de meio ponto nas futuras reuniões do FED neste ano.
Na sexta-feira, o Dow e o S&P subiram para fechar a segunda semana consecutiva de altas. O Dow ganhou 0,44%, em 34.861,24 pontos. O S&P 500 avançou 0,51%, em 4.543,04 pontos e apagou suas perdas desde que a Rússia invadiu a Ucrânia no final de fevereiro. Enquanto isso, o Nasdaq Composite caiu 0,16%, fechando em 14.169,30 pontos, conseguindo terminar a semana no azul. O rendimento dos títulos de 10 anos atingiu 2,5%, uma nova alta de vários anos, com os investidores precificando um ciclo de aumento de taxa mais agressivo, o que ajudou a elevar as ações do setor financeiro enquanto as ações de tecnologia recuaram.
Na agenda econômica os investidores estarão de olho em vários dados sobre a situação do emprego nos EUA na semana. O Job Openings and Labor Turnover Survey, ou JOLTS, um conjunto de dados de emprego será divulgado na terça-feira. A ADP divulgará seus relatório de emprego no setor privado na quarta-feira, enquanto na quinta-feira, será divulgado os pedidos de seguro desemprego e finalmente na sexta-feira, sairá o tão aguardado Payrolls.
Cripto
O Bitcoin vem subindo a seis dias consecutivos, ganhando mais de 12% segundo o site Coindesk e ultrapassa a marca dos US$ 47.000. O volume vem aumentando após semanas de negociações com baixos volumes.
Em uma nota publicada na manhã de segunda-feira, a QCP Capital de Cingapura apontou um rali nos preços globais de ativos como uma das razões para esse "impulso de alta" e também para as compras de US $ 125 milhões de Bitcoin pela Luna Foundation Guard, cujas compras fazem parte da estratégia de acumular um total de US $ 3 bilhões em BTC como reserva para o projeto TerraUSD (UST).
Joe DiPasquale, CEO da gestora de fundos BitBull Capital, disse ao CoinDesk, que o Bitcoin teve "uma semana forte, especialmente dada a expiração de opções trimestrais" na sexta-feira e observou que o Bitcoin havia mostrado resiliência após a decisão do Federal Reserve aumentar as taxas de juros na semana passada e com a contínua escalada das tensões por conta da invasão da Rússia na Ucrânia. Ele, porém foi cauteloso em sua avaliação para os próximos dias, pois a semana marca o fim do trimestre e "pode haver um aumento da volatilidade depois disso".
Bitcoin: +5,90%, em US $ 47.195,00
Ethereum: +6,28%, em US $ 3.339,51
Cardano: +4,39%
Solana: +8,93%
Dogecoin: +6,86%
Shiba Inu: +8,54%
XRP: +3,32%
Litecoin: +6,65%
Índices futuros - 7h45:
Dow Jones Futuros: -0,04%
S&P 500 Futuros: -0,07%
Nasdaq 100 Futuros: -0,21%
Commodities
MinFe Dailan: +4,44%
Brent: -3,59%
Petróleo WTI: -4,01%
Soja: -0,83%
Ouro: -1,12%
OBSERVAÇÃO: Este material é um trabalho voluntário, independente, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. O texto da sessão asiática está no tempo passado, enquanto a europeia e a americana estão no presente devido ao horário em que este relatório é redigido. Atentem-se para o horário de disponibilização dos dados. O texto não é indicação de compra, manutenção ou venda de ativos.