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Intervenção no Rio de Janeiro e os Destaques da Semana

Publicado 23.02.2018, 13:21
Atualizado 14.05.2017, 07:45

A semana começou sob o clima da intervenção federal na Segurança Pública do Estado do Rio de janeiro. Na segunda-feira, o presidente Michel Temer convocou o Conselho da República e o Conselho de Segurança Nacional para discutir a ação inédita do governo.

Apesar de não terem poder de veto, ambos os Conselhos votaram favoravelmente à medida, que tem prazo de validade em 31 de dezembro. No mesmo dia, a Câmara dos Deputados, em votação expressiva de 340 votos, igualmente aquiesceu. Na terça, foi a vez do Senado da República avalizar a operação, com 55 votos a favor da medida.

Por conta dessa intervenção, o governo optou por desistir da reforma da Previdência, uma vez que, pela Constituição, a mesma não pode ser alterada em situações como essa. Todavia, para não transparecer que ficará inerte, a equipe econômica anunciou uma espécie de plano B, um pacote de quinze medidas prioritárias na economia, como, por exemplo, a autonomia do banco central, reforma do PIS/COFINS, aprovação da lei das agências reguladoras, fim do fundo soberano, dentre outras.

O que a equipe capitaneada por Henrique Meirelles não esperava era uma postura refratária do presidente da Câmara, Rodrigo Maia, que se manifestou de forma contundente contra o pacote, afirmando que aquelas medidas pareciam “café velho e frio”, classificando o anúncio das medidas como “equivocado e desrespeitoso”. Por falar no ministro Meireles, essa semana ele finalmente sugeriu que está “contemplando” a hipótese de ser candidato a presidente nas eleições de outubro, ao afirmar, em entrevista, “que a etapa como ministro da Fazenda está cumprida”.

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Na economia, o IBC-BR de dezembro/17, do banco central, surpreendeu o mercado, apontando alta de 1,4%, consolidando um crescimento acima de 1% para o ano passado, o que significa que o período recessivo ficou no retrovisor, felizmente.

No front externo, a ata do FOMC, referente à última reunião de janeiro do FED, indicou que os participantes estão mais confiantes com o crescimento da economia americana e que a inflação de 2% está mais próxima no médio prazo. Sob esse aspecto, a percepção de muitos é que a ata foi mais hawkish, avalizando elevações de juros além da inicialmente projetada pelos analistas ao longo do ano. Prova disso é que o título do tesouro americano, de 10 anos, uma referência para a política de juros, atingiu 2,95% a.a., próximos dos 3% a.a. considerados um nível psicológico importante.

Por fim, a semana foi favorável para investimentos em ações locais, por conta de ótimos resultados corporativos (BB (SA:BBAS3), por exemplo), bem como por um cenário externo mais calmo, que ajuda os investidores a tomarem mais risco. Na quinta-feira, o Ibovespa fechou com 0,74% de alta, aos 86.686 pontos, novo recorde de fechamento.

Obrigado e até o próximo Panorama Semanal.

*Dados atualizados até o dia 23/02, às 9h.

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