As políticas monetárias têm dado o tom das expectativas dos investidores, com a redução gradual da espera por um corte agressivo por parte do Federal Reserve, algum sinal por parte do COPOM e a decisão esta semana na Zona do Euro.
Deste modo, além das férias de meio de ano, com a ausência de diversos agentes e consequente redução de volume e a temporada de balanços corporativos, o ritmo continua lento e sem grandes percalços.
Hoje ao menos a atenção se volta às inflações no Brasil, em especial o IPCA-15, o qual deve registrar resultado próximo à medição anterior, porém com impacto reduzido de energia, porém mais elevado no item alimentação, resultado do clima menos estável, principalmente nas áreas de plantação de hortaliças.
Mesmo assim, a perspectiva inflacionária continua de controle, todavia com indicadores próximos à meta do CMN, ou seja, não existe uma desinflação forte o suficiente para levar a um corte de juros com total folga por parte do COPOM.
Ainda que avanços tenham ocorrido, a incerteza quanto ao resultado final da reforma da previdência e a proximidade da sua aprovação reunião de setembro do COPOM sugerem que a autoridade monetária deve no máximo sinalizar um possível corte.
Aos americanos, o grau de dúvidas continua elevado, pois a falta de rumo dos indicadores econômicos, ora apontando um crescimento, ora contração dificultam a tradução pela autoridade monetária dos movimentos necessários.
Adiciona-se neste cenário o sepulcral silêncio nas últimas semanas quanto aos avanços da guerra comercial e os eventos potencialmente geradores de volatilidade no Irã.
O rumo está longe de ser decidido nos EUA.
Na agenda corporativa, localmente Cielo (SA:CIEL3) e no exterior, Harley-Davidson, Visa, Coca-Cola, Texas, Hasbro, Lockheed Martin (NYSE:LMT), Santander (SA:SANB11), Chubb, Kimberly-Clark (NYSE:KMB), UBS, Cielo, Kia Motors e Chipotle
CENÁRIO POLÍTICO
Mais invasões de celulares por hackers e menor a credibilidade dos invasores.
O resultado de tais movimentos tem alimentado de certa maneira uma centelha de esperança nos opositores (do que não se sabe ainda), mas pouca coisa concreta em termos jurídicos.
No exterior, as atenções se voltam ao Reino Unido e a possibilidade de ascensão de Boris Johnson ao cargo de primeiro ministro.
A versão britânica de Trump ganha força, assim como pode ganhar o Brexit.
ABERTURA DE MERCADOS
A abertura na Europa é positiva e os futuros NY abrem em alta, na expectativa pela temporada de balanços.
Na Ásia, o fechamento foi positivo, no aguardo pelas decisões de juros.
O dólar opera em alta contra a maioria das divisas, enquanto os Treasuries operam positivos em todos os vencimentos.
Entre as commodities metálicas, quedas, exceção à prata.
O petróleo abre em queda, ainda que persistam tensões no Oriente Médio.
O índice VIX de volatilidade abre em queda de -2%.
CÂMBIO
Dólar à vista : R$ 3,7405 / -0,22 %
Euro / Dólar : US$ 1,12 / -0,268%
Dólar / Yen : ¥ 108,15 / 0,260%
Libra / Dólar : US$ 1,24 / -0,240%
Dólar Fut. (1 m) : 3737,37 / -0,32 %
JUROS FUTUROS (DI)
DI - Julho 20: 5,46 % aa (-0,12%)
DI - Janeiro 21: 5,49 % aa (-0,72%)
DI - Janeiro 23: 6,36 % aa (-0,31%)
DI - Janeiro 25: 6,94 % aa (0,00%)
BOLSAS DE VALORES
FECHAMENTO
Ibovespa: 0,48% / 103.950 pontos
Dow Jones: 0,07% / 27.172 pontos
Nasdaq: 0,71% / 8.204 pontos
Nikkei: 0,95% / 21.621 pontos
Hang Seng: 0,34% / 28.466 pontos
ASX 200: 0,50% / 6.725 pontos
ABERTURA
DAX: 1,446% / 12467,08 pontos
CAC 40: 0,667% / 5604,14 pontos
FTSE: 0,598% / 7559,85 pontos
Ibov. Fut.: 0,37% / 104275,00 pontos
S&P Fut.: 0,298% / 2997,90 pontos
Nasdaq Fut.: 0,379% / 7954,75 pontos
COMMODITIES
Índice Bloomberg: 0,03% / 79,23 ptos
Petróleo WTI: -0,11% / $56,16
Petróleo Brent:0,08% / $63,31
Ouro: -0,40% / $1.419,19
Minério de Ferro: -0,81% / $120,01
Soja: -1,59% / $15,45
Milho: 0,65% / $426,00
Café: -0,23% / $107,15
Açúcar: 0,26% / $11,59