CENÁRIO ECONÔMICO & MERCADOS
O feriado hoje nos EUA diminui um pouco o peso dos mercados internacionais, ainda na expectativa pelos avanços do acordo comercial entre China e EUA. No Brasil, a expectativa é pela agenda do governo, de modo a debelar a crise política da semana anterior.
Nos EUA, o retorno do feriado contará com a ata da última reunião do FOMC e as perspectivas da autoridade monetária sobre o futuro da economia americana, em vista ao crescimento econômico sem inflação.
Ao mesmo tempo, os mais recentes indicadores econômicos suscitaram os temores de que a inflação poderá não ser o maior problema da economia americana, dado a contração e em alguns casos, perda de ímpeto, elevando os temores de um crescimento econômico mais fraco a partir deste ano.
A China sofre de semelhante problema, onde foram divulgadas as vendas de veículos abaixo das expectativas e que se unem a uma série grande de dados em contração.
Para ambos os países, a saída está em partes na conclusão da guerra comercial.
Para os EUA, existem uma série de razões totalmente críveis para as demandas contra a China, como o problema de propriedade intelectual, práticas comerciais questionáveis e o problema para uma série de empresas americanas.
Todavia, ambos os países vivem numa simbiose econômica tão grande desde a abertura promovida entre Deng Xiaoping e Jimmy Carter. A atuação de maneira disruptiva como Trump fez só gerou efeitos negativos para ambos os lados.
Tais eventos tendem a ser discutidos na ata da última reunião do FOMC esta semana, que conta também com IPCA-15, Caged e arrecadação de impostos, além de pedidos de bens duráveis nos EUA.
Atenção hoje aos resultados de Itaúsa (SA:ITSA4).
CENÁRIO POLÍTICO
Sem exoneração publicada, Bebianno continua no governo, por enquanto.
A fritura e a busca por sua vaga têm novamente os militares como protagonistas, na tentativa de isolar Onyx Lorenzoni, conhecido pelo seu ‘trato’ com as pessoas.
Neste momento, o governo Bolsonaro tenta contornar o ‘azedume’ político com uma agenda positiva, ao divulgar privatizações até o próximo mês, concessões e avançar com a agenda da previdência.
Além de dar força à pauta, o governo agora tenta contornar os elementos negativos criados por ele mesmo, dada a oposição combalida.
ABERTURA DE MERCADOS
A abertura na Europa é mista e os futuros NY abrem sem rumo, com o feriado nos EUA.
Na Ásia, o fechamento foi positivo, com o avanço nas negociações China X EUA.
O dólar opera em queda contra a maioria das divisas, enquanto os Treasuries não operam devido ao feriado.
Entre as commodities metálicas, alta generalizada, com destaque para a platina.
O petróleo abre em alta, com o aumento do corte da OPEP e sanção à Venezuela.
O índice VIX de volatilidade abre em queda de 8%
CÂMBIO
Dólar à vista : R$ 3,7015 / -0,48 %
Euro / Dólar : US$ 1,13 / 0,257%
Dólar / Yen : ¥ 110,54 / 0,063%
Libra / Dólar : US$ 1,29 / 0,326%
Dólar Fut. (1 m) : 3713,96 / -0,71 %
JUROS FUTUROS (DI)
DI - Janeiro 20: 6,37 % aa (-0,12%)
DI - Janeiro 21: 6,93 % aa (-1,00%)
DI - Janeiro 23: 8,02 % aa (-1,23%)
DI - Janeiro 25: 8,53 % aa (-1,50%)
BOLSAS DE VALORES
FECHAMENTO
Ibovespa: -0,50% / 97.526 pontos
Dow Jones: 1,74% / 25.883 pontos
Nasdaq: 0,61% / 7.472 pontos
Nikkei: 1,82% / 21.282 pontos
Hang Seng: 1,60% / 28.347 pontos
ASX 200: 0,39% / 6.090 pontos
ABERTURA
DAX: -0,257% / 11270,74 pontos
CAC 40: 0,121% / 5159,44 pontos
FTSE): -0,081% / 7230,82 pontos
Ibov. Fut.: -0,19% / 98408,00 pontos
S&P Fut.: -0,054% / 2775,60 pontos
Nasdaq Fut.: -0,046% / 7060,50 pontos
COMMODITIES
Índice Bloomberg: 1,25% / 80,96 ptos
Petróleo WTI: 0,61% / $55,93
Petróleo Brent:0,12% / $66,33
Ouro: 0,13% / $1.324,27
Minério de Ferro: 0,24% / $88,56
Soja: 0,28% / $16,46
Milho: 0,00% / $374,75
Café: 0,10% / $97,95
Açúcar: 4,20% / $13,14