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Mercados buscam recuperação, enquanto investidores aguardam a inflação dos EUA

Publicado 14.03.2023, 08:12
Atualizado 11.10.2023, 23:02

Bem-vindo à sua leitura matinal de cinco minutos de como os mercados estão reagindo ao redor do mundo nesta manhã.

ÁSIA: Os mercados asiáticos fecharam em baixa na terça-feira em uma sessão volátil, na sequência das perdas acentuadas em Wall Street. Os bancos da Ásia-Pacífico continuaram registrando quedas acentuadas.

No Japão, o Nikkei terminou 2,19% menor, em 27.222,04 pontos como ações do Grupo Softbank (TYO:9984) caindo 3,5%, para seu ponto mais baixo desde outubro do ano passado.

O Kospi da Coreia do Sul caiu 2,56%, terminando em 2.348,97 pontos.

O Índice Hang Seng de Hong Kong caiu 2,27%, em 19.247,96 pontos, enquanto o índice Hang Seng Tech caiu 2,81%.

Na China continental, o Shanghai Composite caiu 0,72%, para terminar em 3.245,31 pontos e o Shenzhen Component caiu 0,77% para fechar em 11.416,57 pontos.

Na Austrália, o S&P/ASX 200 caiu 1,41%, para terminar em 7.008,90 pontos, liderado por perdas no setor bancário. A confiança do consumidor da economia manteve-se perto das mínimas históricas. O setor de mineração e energia também fecharam em baixa. BHP, Rio Tinto (LON:RIO) e Fortescue Metals (ASX:FMG) caíram 1,5%, 1,2% e 1,6%, respectivamente. As petrolíferas Santos e Woodside Energy fecharam em baixa de 2% e 3,3%.

EUROPA: A maioria dos mercados europeus buscam recuperação na terça-feira, com investidores avaliando o colapso do Silicon Valley Bank sobre os mercados financeiros.

O professor de economia da London Business School, Richard Portes, disse que embora não possa prever o contágio do colapso do Silicon Valley Bank no setor bancário, os bancos europeus estão mais protegidos do que os dos EUA.

O índice pan-europeu Stoxx 600 abriu em alta de 0,2% no início do pregão, com setores e principais bolsas apresentando ganhos e perdas modestas.

O setor bancário cai, após um dia tumultuado para o setor. Ações do Credit Suisse (SIX:CSGN) recuam próximo 5% nas negociações de terça-feira, atingindo uma nova mínima histórica, depois que o banco anunciou que havia encontrado “fraquezas materiais” em seus relatórios financeiros de 2022 e 2021. Essas questões estavam relacionadas a uma “falha em projetar e manter um processo eficaz de avaliação de risco para identificar e analisar o risco de distorções relevantes” e várias falhas no controle interno e na comunicação.

O alemão DAX 30 sobe 0,5%, enquanto o francês CAC 40 e o FTSE MIB da Itália avançam 0,2% cada.

Na Península Ibérica, o IBEX 35 da Espanha sobe 0,3% e o português PSI 20 adiciona 0,2%.

Em Londres, o FTSE 100 cai 0,3%. Entre as mineradoras listadas na LSE, Anglo American (LON:AAL) cai 0,6%, Antofagasta (LON:ANTO) perde 1%, enquanto as gigantes BHP e Rio Tinto caem 1,1% e 0,7%, respectivamente. A petrolífera BP cai 1,4%.

EUA: Os contratos futuros dos índices de ações dos EUA operam em ligeira alta na terça-feira, com os operadores tentando recuperar o equilíbrio depois que o Dow Jones Industrial Average registrou o quinto dia de perdas, mesmo depois de um plano para proteger todos os depositantes do falido Silicon Valley Bank, juntamente com outras medidas extraordinárias.

As ações dos bancos se recuperaram um pouco depois de serem castigadas durante o pregão de segunda-feira. SPDR S&P Regional Banking sobe mais de 4% nas negociações de pré-mercado. Ações do First Republic Bank subiu 24% nas negociações de "after-market", depois de fechar em queda de quase 62% na segunda-feira. As ações da KeyCorp (NYSE:KEY) subiram cerca de 13% em um salto de alívio após uma queda de 27%.

Durante o pregão regular de segunda-feira, o índice Dow Jones Industrial Average registrou seu quinto dia consecutivo de perdas, caindo 0,28%, em 31.819,14 pontos. O S&P 500 caiu 0,15%, em 3.855,76 pontos, enquanto o Nasdaq Composite contrariou seus pares em Wall Street e ganhou 0,45%, fechando em 11.188,84 pontos, já que alguns investidores apostaram que o colapso do Silicon Valley Bank poderia significar uma pausa nos futuros aumentos das taxas de juros do Federal Reserve.

Os rendimentos dos títulos do Tesouro dos EUA sobem na terça-feira, com os investidores avaliando as perspectivas para os aumentos das taxas de juros do Federal Reserve após as consequências do colapso do Silicon Valley Bank, enquanto aguardam dados de inflação. Por volta das 6h00 (horário de Brasilia), o rendimento do título de 10 anos do Tesouro subia quase sete pontos-base para 3,5827% e o rendimento da nota de Tesouro de 2 anos estava em 4,1857%, subindo mais de 15 pontos-base, após cair quase 59 pontos-base na segunda-feira, registrando a maior queda de três dias desde as consequências do "crash" da bolsa de outubro de 1987. Os rendimentos e os preços movem-se em direções opostas e um ponto-base é igual a 0,01%.

A incerteza sobre a futura política monetária do Fed, especialmente em relação às taxas de juros, também foi estimulada pelas consequências do colapso do SVB. Os investidores esperavam que o banco central retomasse o ritmo das altas de juros e anunciasse um aumento de 50 pontos-base em sua próxima reunião em 21 e 22 de março, mas mesmo com a falência nos últimos dias do Silicon Valley Bank e do Signature Bank, que forçou os reguladores a entrar em ação, os mercados ainda esperam que o Fed mantenha seus esforços de combate à inflação.

O aumento dos rendimentos dos títulos contribuiu para o fim do SVB, em particular quando o banco registrou cerca de US$ 16 bilhões em perdas não realizadas de títulos do Tesouro mantidos até o vencimento que perderam o valor principal devido a taxas mais altas. Os investidores atribuem uma probabilidade de 85% de um aumento de 0,25 ponto percentual na taxa de juros quando o FOMC se reunir de 21 a 22 de março, de acordo a estimativa do CME Group. Por um breve período na semana passada, os mercados esperavam um movimento de 0,50 ponto, após comentários do presidente do Fed, Jerome Powell, na semana passada, indicando que o banco central estava preocupado com os recentes dados resilientes da inflação e que as taxas poderiam subir e permanecer mais altas do que o previsto por mais tempo, dependendo das leituras dos dados econômicos.

Os investidores estão atentos aos últimos dados de inflação. Com vencimento às 9h30 da terça-feira, o índice de preços ao consumidor de fevereiro deve mostrar um aumento de 0,4% no mês passado. Isso está abaixo de um aumento de 0,5% no mês anterior.

CRIPTOMOEDAS: As criptomoedas continuam a subir na manhã desta terça-feira.

O Bitcoin sobe mais de 10% nas últimas 24 horas, para US $ 24.300, uma alta de três semanas, estendendo a série de altas para três dias, segundo dados da CoinDesk. A valorização praticamente reverteram toda a queda de US $ 25.000 para US $ 19.500 vista na segunda quinzena de fevereiro.

O Ethereum sobe mais de 5% nas últimas 24 horas, acima de US $ 1.670.

ÍNDICES FUTUROS - 7h45:
Dow: +0,3%
SP500:+0,41%
NASDAQ: +0,40%

COMMODITIES:
MinFe Dailan: -0,22%
Brent: -1,77%
WTI: -2,18%
Soja: -0,23%
Ouro: -0,44%

BOVESPA: Os horários de negociação dos mercados de Bolsa e Balcão serão alterados à partir de 13/03/2023, devido ao início do horário de verão nos Estados Unidos. As negociações do Mercado a vista, Termo e Opções ocorrem das 10h00 às 16h55, quando inicia o leilão de fechamento. O After-Market volta das 17h30 às 18h00. O índice futuro negociará das 09h00 às 17h55, quando inicia o leilão de fechamento e o dólar futuro vai das 09h00 às 18h00.

OBSERVAÇÃO: Este material é um trabalho voluntário, independente, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. O texto da sessão asiática está no tempo passado, enquanto a europeia e a americana estão no presente devido ao horário em que este relatório é redigido. Atentem-se para o horário de disponibilização dos dados. O texto não é indicação de compra, manutenção ou venda de ativos.

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