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Mercados em Stand-by, com Investidores Aguardando a Decisão do BCE

Publicado 10.03.2016, 07:29
Atualizado 11.10.2023, 23:02

ÁSIA: Os mercados asiáticos fecharam sem direção nesta na quinta-feira, enquanto os investidores digeriam mais uma rodada de dados chineses, bem como as decisões de taxa de juro dos bancos centrais da Nova Zelândia e Coreia do Sul. O Reserve Bank of New Zealand (RBNZ) surpreendeu os mercados com um corte de 25 pontos base da taxa de juros para 2,25%, enquanto o Banco Central da Coreia do Sul manteve suas taxas de juro inalteradas em 1,5% pelo nono mês consecutivo, em linha com as expectativas do mercado. O índice de referência da Nova Zelândia fechou em alta de 0,79% enquanto o KOSPI da Coreia do Sul subiu 0,84%.

Na China, o preço ao consumidor no continente em fevereiro acelerou 2,3% para uma alta de seis meses puxado pelos preços dos alimentos. A inflação subiu mais rápido do que os 1,8% de janeiro e acima das expectativas da Reuters para aumento de 1,9%. O ritmo da expansão em fevereiro foi o mais rápido crescimento anual desde julho de 2014. Segundo o Bureau Nacional de Estatística, os preços de muitos alimentos estão no seu ponto mais alto em termos absolutos desde que o órgão começou a recolher dados semanais em 2009. O único período comparável foi de fevereiro de 2008, sugerindo que os preços dos alimentos devem continuar a subir nas próximas semanas, podendo demorar cerca de dois meses para normalizarem completamente. Analistas acreditam que essa leitura inflação mais elevada dificilmente irá reduzir espaço para uma maior flexibilização monetária do Banco Popular da China (PBOC) e que provavelmente vai insistir com uma política monetária acomodatícia a fim de apoiar o crescimento, mas de uma maneira geral, uma inflação mais elevada faz com que seja mais difícil para o banco central da China estimular a economia.

Mercados chineses fecharam em queda. Shanghai Composite caiu 2,03%, Shenzhen Composite recuou 0,4 por cento e o índice Hang Seng de Hong Kong caiu 0,06%. Os investidores ainda estão focados nas notícias que saíram do Congresso Nacional do Povo, uma reunião legislativa em Pequim. Alguns analistas e traders dizem que o governo chinês poderia estar apoiando o mercado através da compra de ações nesta semana. Ainda assim o valor de referência permanece em queda de cerca 2,4% na semana, em meio a uma falta de indicação mais clara se vai ou não rolar estímulo significativo na economia.

No Japão, a divisão dentro do Banco do Japão sobre a necessidade de revisões fiscais veio à tona nesta quinta-feira, após o Presidente Haruhiko Kuroda dizer perante o parlamento japonês que o aumento do imposto sobre vendas à varejo de 5% para 8% em abril de 2014 teve um "impacto ligeiramente maior do que o esperado" na economia do país, mas Kikuo Iwata, um dos dois vices presidentes do BOJ convocado para a mesma sessão parlamentar, disse que o impacto da mudança tributária tem sido "muito maior e mais prolongada" do que o esperado, aumentando a desconfiança sobre a capacidade do BC de fazer a economia andar com o esperado aumento do imposto para 10% em abril de 2017, o que tornaria difícil para o BOJ alcançar sua meta de 2% de inflação antes ou mesmo depois do fim do mandato do Sr. Kuroda que termina em março de 2018.

A economia do Japão entrou em recessão após o aumento do imposto sobre as vendas, forçando o Banco Central a aumentar suas medidas de estímulo no Outono de 2014. O Sr. Kuroda disse várias vezes que o aumento de impostos que teria um impacto limitado sobre a economia, mas os gastos do consumidor permanecem estagnados desde então. O consumo interno representa 60% da economia da terceira maior do mundo. O japonês Nikkei fechou em alta de 1,26%, em 16,852.35 pontos. O iene japonês recuou em relação ao dólar, com o par sendo negociado a 113,66. A maioria dos principais exportadores japoneses subiram. Toyota subiu 2,98%, Nissan avançou 2,14% e Honda subiu 1,61%. Um iene mais fraco geralmente é um fator positivo para os exportadores, pois aumenta os seus lucros no exterior quando convertidos em moeda local.

Na Austrália, S&P/ASX 200 terminou 0,14% menor para 5,150.07 pontos. Em notícias do setor financeiro, a agência de classificação Moody´s advertiu que um processo judicial contra o ANZ Banking Group foi negativo para o banco, uma vez que poderia aumentar os custos consideravelmente ​​e possíveis ações judiciais. O ASIC, o regulador bancário, começou um processo judicial contra ANZ na semana passada cobrando uma conduta irresponsável e manipulação na taxa de referência no mercado swap na conta bancária (BBSW). ANZ fechou estável em US $ 25,49, Commonwealth Bank caiu 0,2%, National Australia Bank subiu 0,4%, enquanto Westpac fechou estável em US $ 32,52.

As ações de mineradoras inicialmente ficaram sob pressão após o minério de ferro cair pesadamente na quarta-feira, com spot do minério de ferro entregue ao porto de Qingdao recuar 8,8% para US $ 58,02 uma tonelada, comendo parte do aumento recorde da segunda-feira, seu nível mais alto desde junho de 2015, em meio à sensação de que a oferta global estaria superando a demanda. Entre as mineradoras BHP Billiton fechou em alta de 0,3%, enquanto Rio Tinto (LON:RIO) avançou 1% e a mineradora de minério de ferro Fortescue fechou estável em US$ 2,71.

Os futuros do petróleo recuaram durante o pregão asiático após subir 4,9% no horário americano, quando o Energy Information Administration dos EUA disse que estoques de petróleo bruto subiram 3,9 milhões de barris na semana passada para quase 522 milhões de barris, porém, os estoques de gasolina caíram 4,5 milhões de barris. Players do setor negociaram sem direção. Na Austrália, Santos subiu 1,06%, Woodside Petroleum caiu 0,56%, as japonesas Inpex e Japan Petroleum ganharam 1,91 e 1,45%, respectivamente, enquanto os chineses do continente estavam em baixa, com Sinopec perdendo 2,09% e Petrochina recuando 2,44%.

EUROPA: As bolsas europeias operam entre altas e baixas, com os investidores esperando se o Banco Central Europeu irá cumprir as suas promessas de mais estímulos para a economia da zona do euro na reunião de política do BCE em Frankfurt, seguida da conferência à imprensa liderada pelo presidente do BCE, Mario Draghi.

O banco central deve cortar a sua taxa de depósito em 10 pontos base, levando-o ainda mais para o território negativo. Alternativamente, o BCE poderia expandir suas compras mensais em seu programa de flexibilização quantitativa em até 20 bilhões de euros, para um total de € 80 bilhões. Analisas acreditam que o BCE pode, finalmente, ser capaz de fazer o que não conseguiu em dezembro, de entregar um pacote de estímulo substancial e que os mercados possam subir, referindo-se ao fato do chefe do Bundesbank, Jens Weidmann, não participar na votação na reunião política de março.

Na França, a produção industrial subiu 1,3% em janeiro em relação ao mês anterior, refletindo uma aceleração nas atividades de montagem de automóveis, geração de eletricidade e petróleo. Analistas esperavam que a produção aumentasse 0,7%. As ações da Carrefour (PA:CARR) caem 0,9% mesmo após a varejista propor um aumento de seu dividendo em 2,9%, para 0,70 euros por ação, após o lucro operacional subiu 2,4%, para 2.445 bilhões de euros (US $ 2,68 bilhões), em linha com a pesquisa Thomson Reuters de 2,45 bilhões de euros e que uma recuperação contínua na Espanha e melhorias na Itália elevaram o lucro operacional para 2,4% em 2015. O banco francês Société Générale (PA:SOGN) disse cortará 550 postos de trabalho ao longo de cinco anos. Ações do banco sobem 0,5%. O CAC 40 opera entre altas e baixas.

No Reino Unido, o FTSE 100 opera em baixa, com a mineradora BHP Billiton, operando ex-dividendo, caindo 2,29%, Rio Tinto recuando 0,29%, Anglo American (LON:AAL) perdendo 0,47% e Glencore (LON:GLEN) em baixa de 1,05%. Entre empresas de petróleo, BP cai 1,57% e Royal Dutch Shell recua 1,10%.

AGENDA DO INVESTIDOR EUA:
10h30 - Unemployment Claims (número de pedidos de auxílio-desemprego);
13h01 - 30-y Bond Auction (leilão de títulos de 30 anos do governo dos EUA);
16h00 - Federal Budget Balance (orçamento federal dos Estados Unidos).

ÍNDICES MUNDIAIS - 7h20

ÁSIA
Nikkei: +1,26%
Austrália: -0,14%
Shanghai: -2,03%
Hong Kong: -0,06%

EUROPA
Frankfurt - Dax: +0,01%
London - FTSE: -0,50%
Paris CAC: -0,08%
IBEX 35: +0,05%
FTSE MIB: -0,13%

COMMODITIES
BRENT: -0,76%
WTI: -0,93%
OURO: -0,67%
COBRE: -0,45%
SOJA: -0,31%
ALGODÃO -0,30%
MILHO -0,42%

ÍNDICES FUTUROS
Dow: +0,09%
SP500: +0,19%
NASDAQ: +0,13%

Observação: Este material é um trabalho voluntário e gratuito, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. O texto da sessão asiática está no tempo passado e a europeia no presente devido ao horário em que este relatório é redigido. Atenção para o horário da disponibilização dos dados desse relatório.

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