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Mercados globais sobem após turbulência bancária acalmar

Publicado 21.03.2023, 08:20
Atualizado 11.10.2023, 23:02
Bem-vindo à sua leitura matinal de cinco minutos de como os mercados estão reagindo ao redor do mundo nesta manhã.

ÁSIA: Os mercados asiáticos subiram na terça-feira na sequência de um alívio em Wall Street, com investidores esperançosos de que a crise bancária possa estar diminuindo após a aquisição do banco suíço Credit Suisse (SIX:CSGN) pelo rival UBS, enquanto aguardam a reunião do Federal Reserve que começa hoje nos EUA.

Na Austrália, o S&P/ASX 200 subiu 0,82% para fechar em 6.955,40 pontos, depois de estabelecer uma nova mínima de 50 dias na sessão de ontem. Os investidores se animaram com a ata da reunião do Reserve Bank of Australia no mês passado, divulgada no final da manhã, cujo conteúdo apontou que seus formuladores de políticas "concordaram em reconsiderar uma pausa no aumento das taxas de juros em sua reunião de abril, reconhecendo que a medida permitiria tempo adicional para reavaliar as perspectivas para a economia". A reunião ocorreu antes que a crise bancária desencadeada há 10 dias reforçasse o argumento para uma pausa nos aumentos agressivos das taxas dos bancos centrais.

Com a esperança de que as intervenções, incluindo a aquisição intermediada pelo governo suíço do Credit Suisse pela rival UBS tenham evitado um colapso financeiro global mais amplo, os quatro grandes bancos australianos também aproveitaram o impulso positivo do dia e fecharam em território positivo. Entre as mineradoras, BHP e Rio Tinto (LON:RIO) subiram 1,2% e 0,8%, respectivamente, enquanto Fortescue Metals (ASX:FMG) caiu 0,9%. As empresas do setor de petróleo e gás Santos e Woodside Energy fecharam em alta de 0,8% cada.

O Kospi da Coreia do Sul subiu 0,38% para terminar em 2.388,35 pontos. O índice de preços ao produtor de fevereiro da Coreia do Sul subiu 4,8% em relação ao ano anterior, abaixo dos 5,1% de janeiro, deixando o índice em 120,42, acima dos 120,25 de janeiro. O PPI mede os preços médios recebidos pelos produtores domésticos pelos bens e serviços ofertados. Segundo dados do Ministério do Comércio, a Coreia do Sul registrou uma queda anualizada de 17,4% nas exportações e de 5,7% nas importações nos primeiros 20 dias de março. As exportações para os EUA aumentaram 4,6% em relação ao mesmo período do ano passado, enquanto as exportações para a China tiveram a maior queda de 36,2%, seguidas do Vietnã com uma queda de 28,3%. As importações da China e de Taiwan aumentaram 9,1% e 14,1%, respectivamente, enquanto a maior queda das importações foi observada na Austrália, com queda de 24,7%.

Na China continental, o Shanghai Composite ganhou 0,64% para terminar em 3.255,65 pontos, enquanto o Shenzhen Component avançou 1,6% para terminar em 11.427,25 pontos.

O índice Hang Seng de Hong Kong subiu 1,36%, em 19.258,76 pontos, com o índice Hang Seng Tech subindo 2,62%.

O Ministério das Relações Exteriores do Japão confirmou que o primeiro-ministro Fumio Kishida estará visitando a Ucrânia antes da Cúpula do G-7 que acontece em Hiroshima em maio. Kishida deixou a Índia depois de se encontrar com o primeiro-ministro, Narendra Modi. Os dois líderes discutiram laços mais fortes entre seus países, diante da crescente assertividade da China na região do Indo-Pacífico. Kishida visitará a Polônia na quarta-feira e retornará ao Japão na quinta-feira. Os mercados no Japão ficaram fechados por conta de feriado.

EUROPA: Os mercados europeus operam em alta substancial nesta terça-feira, com os investidores esperançosos de que a crise bancária tenha sido contornada após a aquisição do Credit Suisse pela rival UBS.

O acordo de resgate significa que a Suíça, um país fortemente dependente de finanças para sua economia, vê seus dois maiores e mais conhecidos bancos se fundirem em apenas um gigante financeiro, colocando a reputação do país como um centro financeiro em risco.

O pan-europeu Stoxx 600 sobe 1,5% no meio da sessão matinal, com os bancos liderando os ganhos. Na segunda-feira, os mercados europeus flutuaram, com o índice pan-europeu caindo nas primeiras horas de negociação antes de entrar em território positivo, com os bancos revertendo as pesadas perdas iniciais para negociar em alta.

O setor bancário europeu subia 3,6% às 6h50, horário de Brasília, apesar das preocupações com a extinção dos investimentos dos detentores de títulos do Credit Suisse AT1. O Stoxx 600 Banks caíram 13,06% no acumulado do mês, de acordo com dados do Eikon, em meio ao colapso de dois bancos americanos e a compra do Credit Suisse pelo UBS. O Credit Suisse cai 1,75% após a perda de 56% de ontem. O UBS, que passou de perdas para ligeiros ganhos ontem, sobe 3,7% hoje. O Moody's mudou perspectiva do UBS de estável para negativa.

O alemão DAX 30 e o francês CAC 40 avançam 1,7% cada e o FTSE MIB da Itália sobe 2,6%. O índice SMI da Suiça sobe 1,1%.

Na Península Ibérica, o IBEX 35 da Espanha sobe 2,7% e o português PSI 20 sobe 1,8%.

Em Londres, o FTSE 100 sobe 1,5%. Entre as mineradoras listadas na LSE, Anglo American (LON:AAL) sobe 1%, Antofagasta (LON:ANTO) sobe 3,1%, enquanto as gigantes BHP e Rio Tinto sobem 0,5 e 0,9%, respectivamnte. A petrolífera BP sobe 3,3%.

EUA: Os contratos futuros dos índices de ações dos EUA avançam na terça-feira, com os "traders" tentando engatar um rali de recuperação visto na sessão anterior impulsionada pela esperança de que a turbulência bancária tenha sido contida, enquanto aguardam o início da próxima reunião do Federal Reserve.

Na sessão regular de segunda-feira, o Dow subiu 1,20%, fechando em 32.244,58 pontos, o S&P 500 avançou 0,89%, em 3.951,57 pontos e o Nasdaq Composite fechou em alta de 0,39%, em 11.675,54 pontos. O movimento ocorreu um dia após uma aquisição do Credit Suisse pelo UBS, que foi arquitetada pelo governo suíço.

Os investidores também receberam com satisfação a notícia de que o JPMorgan (NYSE:JPM) Chase, através de seu presidente-executivo, Jamie Dimon, estaria conduzindo discussões com chefes de outros grandes bancos sobre novos esforços para estabilizar o First Republic Bank. Os debates se concentraram em como o setor poderia providenciar um investimento que aumentaria o capital do banco em apuros. Onze grandes bancos se uniram na semana passada para depositar US$ 30 bilhões no First Republic em um esforço para restaurar a confiança no banco.

O First Republic Bank caiu 47% durante a sessão de segunda-feira, estendendo seu declínio acumulado no mês para 90%, já que o colapso do Silicon Valley Bank deixou os investidores preocupados com outros bancos que possuem grandes bases de depósitos não segurados. Nas negociações do pre-market de terça-feira, as ações sobem quase 20%. Outros bancos regionais recuperaram da liquidação da semana passada. O SPDR Regional Banking ETF subiu 1% na segunda-feira, depois de cair 14% na semana passada e volta a subir 3% no pré-mercado de hoje.

Os rendimentos dos títulos do Tesouro dos EUA sobem na terça-feira. Por volta das 6h30 (horário de Brasília), o rendimento do título do Tesouro de 10 anos
subia quase cinco pontos-base e era negociado a 3,5261%. A nota do Tesouro de 2 anos aumentava mais de 12 pontos-base, para 4,0508%. Os rendimentos e os preços movem-se em direções opostas e um ponto-base é igual a 0,01%.

Os investidores agora esperam um ritmo mais lento de aperto do Federal Reserve na reunião, à luz da crise bancária. O mercado agora precifica uma chance de 83% de um aumento de um quarto de ponto na taxa de juros quando o Fed encerrar sua reunião de política monetária de dois dias na quarta-feira, de acordo com a ferramenta FedWatch do CME Group. A probabilidade de uma pausa é de 16,6%.

Em uma nota recente, o economista-chefe do Goldman Sachs (NYSE:GS), David Mericle, disse que o Fed fará uma pausa nos aumentos das taxas de juros por causa do estresse no sistema bancário. "Embora os formuladores de políticas tenham respondido agressivamente para fortalecer o sistema financeiro, os mercados parecem estar menos convencidos de que os esforços para apoiar os bancos de pequeno e médio porte serão suficientes" e portanto "acreditamos que as autoridades do Fed compartilharão nossa visão de que o estresse no sistema bancário continua sendo a preocupação imediata por enquanto".

Os "traders" também esperam novas orientações sobre as perspectivas econômicas e pistas sobre a futura política do banco central. Isso inclui se as autoridades vão aumentar as taxas mais do que o esperado e mantê-las mais altas por mais tempo, o que foi sugerido antes da recente turbulência no setor bancário.

Na agenda econômica, as vendas de casas existentes sairão às 11h00.

CRIPTOMOEDAS: Os criptoativos operam em queda nesta terça-feira, com investidores dando um respiro após recente rali de mais de 60% do Bitcoin no acumulado do ano, enquanto mantém foco nas taxas de juros no Federal Reserve.

O Bitcoin cai menos de 1% nas últimas 24 horas, tentando se sustentar acima de US $ 28.000. O Ethereum cai 0,9% nas últimas 24 horas e tenta sustentar acima de US $ 1.700.

Uma análise do provedor de serviços cripto Matrixport mostrou que os compradores americanos estão liderando a oferta do Bitcoin como refúgio seguro, diante das recentes falências bancárias nos EUA que expôs as limitações do sistema bancário e fortaleceram os investimentos em Bitcoin. A maior criptomoeda do mundo subiu 44% desde a queda em 10 de março, atingindo US $ 28.000, uma alta de nove meses, segundo dados da CoinDesk.

Os depósitos não relacionados a criptomoedas mantidos pelo antigo Signature Bank (agora Signature Bridge Bank) serão assumidos pelo Flagstar Bank, uma subsidiária do New York Community Bancorp, a partir de segunda-feira, de acordo com o FDIC.

Bitcoin: -0,65% em US $ 28.017,10
Ethereum: -0,83% em US $ 1.759,59

ÍNDICES FUTUROS - 7h55:
Dow: +0,70%
SP500: +0,60%
NASDAQ: +0,34%

COMMODITIES:
MinFe Dailan: -2,22%
Brent: +0,82%
WTI: +0,91%
Soja: +0,04%
Ouro: -0,58%

OBSERVAÇÃO: Este material é um trabalho voluntário, independente, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. O texto da sessão asiática está no tempo passado, enquanto a europeia e a americana estão no presente devido ao horário em que este relatório é redigido. Atentem-se para o horário de disponibilização dos dados. O texto não é indicação de compra, manutenção ou venda de ativos.

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