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Mineradoras Pesam Sobre Mercados Mundiais após Downgrade da China

Publicado 24.05.2017, 07:53
Atualizado 11.10.2023, 23:02

ÁSIA: Os principais índices da Ásia fecharam em alta nesta quarta-feira, depois que a Moody's rebaixou pela primeira vez desde 1989 o rating de crédito da China de Aa3 para A1 e mudou sua perspectiva de negativo para estável, alegando que a força financeira da China vai deteriorar um pouco nos próximos anos.

Segundo analistas, o downgrade não foi uma surpresa para os investidores na China, pois as autoridades chinesas começaram a pressionar as entidades para que reduzissem seus níveis de endividamento, em especial para empréstimos feitos por empresas não bancárias com pouca supervisão regulatória e isso prejudicou os preços dos ativos chineses. De uma perspectiva macro, um downgrade por agências de rating poderá potencialmente prejudicar a solidez financeira da China, pois irá elevar o custo de financiamento das empresas chinesas, especialmente no mercado offshore.

As ações caíram mais de 1% no pré-market em Xangai e Shenzhen com o downgrade, mas o recuo aliviou rapidamente. O Shenzhen Composite Index fechou em alta de 0,53% e Shanghai Composto fechou em ligeira alta de 0,07%. Em Hong Kong, o índice Hang Seng subiu 0,10%.

O downgrade ocorre cerca de um mês antes do MSCI anunciar se deve incluir ações cotadas na China em seus índices. Se receber um "sim", as ações podem subir com dinheiro de grandes fundos que rastreiam o índice entrando no mercado.

O Nikkei do Japão subiu 0,66% para fechar em 19.742,68 pontos, com a recuperação do dólar frente ao iene, enquanto o Kospi ganhou 0,24% depois de quase estabelecer um novo recorde intraday.

O índice S&P/ASX 200 da Austrália encerrou a sessão com alta de 0,15%, com investidores buscando ações do setor industrial, bens de consumo e ações de saúde, em detrimento às mineradoras e serviços públicos. Um mergulho de 5% nos futuros de minério de ferro pesou sobre as mineradoras. Rio Tinto (LON:RIO) e Metais Fortescue fecharam em baixa de 1,5 e 5,1%, respectivamente, enquanto os investidores estavam inicialmente satisfeitos com a decisão da BHP de vender alguns de seus ativos de xisto nos EUA, mas a venda predominou durante a tarde e o preço da ação fechou em queda de apenas 0,6%.

EUROPA: Os mercados europeus abriram em baixa, estendendo as perdas observadas nos mercados asiáticos, depois que a Moody's reduziu sua classificação de crédito da China, a segunda maior economia do mundo, enquanto os investidores se preparam para ouvir o presidente do Banco Central Europeu e autoridades do Federal Reserve.

O presidente do Banco Central Europeu, Mario Draghi, que deve falar no Banco de Espana em Madri, um dia depois que os índices PMIs da zona do euro mostraram que a atividade econômica permaneceu na máxima de seis anos e o euro marchar para máxima de seis meses em relação ao dólar. Segundo analistas, apesar do Banco Central Europeu não estar em posição de aumentar as taxas, o Presidente Draghi reconhece as melhorias na economia e a redução dos riscos de queda, mas que o BCE não está satisfeito com a recente alta do euro.

O Stoxx Europe 600 recupera e avança 0,14%, auxiliado por uma recuperação das blue-chips do Reino Unido. Numa base setorial, as ações de concessionárias, recursos básicos e bens de consumo operam no vermelho, mas saúde, tecnologia e telecomunicações estavam entre as que avançam.

No Reino Unido, o FTSE 100 destoa de seus pares continentais e avança. As ações de mineração recuam depois que Moody's rebaixou o rating de crédito de China pela primeira vez em quase 30 anos, de Aa3 para A1. A Moody's disse estar preocupada com o impacto dos crescentes níveis que as dívidas terão na segunda maior economia do mundo, que é um grande comprador de metais preciosos e industriais. A produtora de cobre Antofagasta (LON:ANTO) cai 0,7%, Anglo American (LON:AAL) recua 0,6%, Glencore (LON:GLEN) cai 0,5% e Rio Tinto recua 1,3%. Além disso, Randgold Resources (LON:RRS), produtora de ouro cai 1,38%.

A Glencore disse que fez uma abordagem informal à produtora de grãos Bunge com relação a um possível acordo consensual.

O Banco Central Europeu também publicará seu último relatório sobre a Revisão da Estabilidade Financeira.

EUA: Wall Street se encaminha para o quinto dia consecutivo de ganhos, antes da minuta da última reunião do dia 2 de maio do Federal Reserve, o que poderá diminuir dúvidas sobre uma possível alta de juros em junho. Os pequenos ganhos ocorrem mesmo após o Moody's Investors Service cortar o rating de crédito da China, o primeiro em quase três décadas.

Atualmente, os mercados financeiros estão avaliando uma probabilidade de 83% de um aumento da taxa em junho, de acordo com a ferramenta FedWatch da CME. A minuta do Fed será divulgada às 15h00 (horário de Brasilia).

Em outros eventos do banco central na quarta-feira, o presidente do Fed de Dallas, Rob Kaplan, participará de uma discussão moderada no CD House Institute em Toronto, Canadá, enquanto o presidente Neel Kashkari do Fed de Minneapolis participa de uma discussão da câmara municipal em Ashland, Wisconsin.

Ainda na agenda, às 11h30 será divulgado os estoques de petróleo dos EUA.

ÍNDICES FUTUROS - 7h30:
Dow: +0,01%
SP500: -0,03%
NASDAQ: +0,09%

OBSERVAÇÃO: Este material é um trabalho voluntário, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. O texto da sessão asiática está no tempo passado e a europeia no presente devido ao horário em que este relatório é redigido. Atentem-se para o horário de disponibilização dos dados.

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