CENÁRIO MACROECONÔMICO
A ata da última reunião do FOMC ontem focou na redução do balance sheet do Fed, em resumo, na redução da exposição da autoridade monetária em títulos disponíveis pelo mercado.
Isso ficou claro na citação da possibilidade de não se efetuar mais recompras de títulos lastreados em hipotecas e nisso se embute também um “Risco Trump” ao cenário.
O ADP muito forte ontem, as perspectivas de elevação dos juros americanos são dadas como certas e ao mesmo tempo, as dúvidas quanto às políticas econômicas traz riscos à exatamente se perder tais ganhos bastante positivos em termos macroeconômicos.
Localmente, o foco é grande nos juros estruturais da economia, ou seja, na imponderável política, sendo que ao menos no curto prazo, a questão inflacionária está resolvida.
CENÁRIO POLÍTICO
O governo deu um passo atrás na negociação do ajuste fiscal aos estados, elevando o tempo de carência e de reparcelamento das dívidas para avançar nos ajustes.
A preocupação dos investidores agora se foca no tal “placar da previdência” onde o governo aparece com um placar apertado para a aprovação da reforma ainda neste semestre.
Em vista à situação econômica ainda grave, o governo estuda elevar a previsão de déficit em 2018, para evitar a surpresa da revisão como ocorreu neste ano e ao mesmo tempo, operar com maior margem de manobra.
Renan está claramente na oposição, ao ponto de fazer piada com Temer e enquanto isso, o adiamento no TSE abre frentes positivas ao governo, porém complicam a ex-presidente Dilma, cuja campanha pode ser responsabilizada por captar recursos também ao vice.
CENÁRIO DE MERCADO
O retorno do referencial chinês não alterou muito o rumo dos mercados a Ásia fechou majoritariamente em queda, na expectativa pelo encontro de Trump e Xi Jiping na Florida hoje.
A abertura na Europa não tem rumo concreto e os futuros das bolsas em NY operam em alta, porém próximos à estabilidade, também na expectativa pela reunião de hoje e em reação à ata da última reunião do FOMC, divulgada ontem.
O dólar se mantém estável em nível global desde a abertura, enquanto os US Treasuries operam com rendimento em alta em todos os vencimentos observados.
Entre as commodities, o petróleo continua a responder com alta à queda nos estoques americanos e com a queda do dólar, o ouro se firma na sessão, seguido pelo minério de ferro, prata e platina.
CÂMBIO
Dólar à vista : R$ 3,1206 / 0,87 %
Euro / Dólar : US$ 1,07 / 0,019%
Dólar / Yen : ¥ 110,77 / 0,063%
Libra / Dólar : US$ 1,25 / -0,208%
Dólar Fut. (1 m) : 3107,75 / -0,30 %
JUROS FUTUROS (DI)
DI - Janeiro 18: 9,77 % aa (-0,12%)
DI - Janeiro 19: 9,44 % aa (0,00%)
DI - Janeiro 21: 9,85 % aa (0,41%)
DI - Janeiro 25: 10,16 % aa (0,59%)
BOLSAS DE VALORES
FECHAMENTO
Ibovespa: -1,51% / 64.775 pontos
Dow Jones: -0,20% / 20.648 pontos
Nasdaq: -0,58% / 5.864 pontos
Nikkei: -1,40% / 18.597 pontos
Hang Seng: -0,52% / 24.274 pontos
ASX 200: -0,34% / 5.856 pontos
ABERTURA
DAX: -0,154% / 12198,70 pontos
CAC 40: 0,263% / 5105,22 pontos
FTSE: -0,434% / 7299,89 pontos
Ibov. Fut.: -0,19% / 64759,00 pontos
S&P Fut.: 0,047% / 2347,70 pontos
Nasdaq Fut.: 0,129% / 5423,25 pontos
COMMODITIES
Índice Bloomberg: 0,21% / 85,81 ptos
Petróleo WTI: 0,29% / $51,30
Petróleo Brent:0,22% / $54,48
Ouro: -0,21% / $1.253,15
Aço: 0,10% / $79,44
Soja: 0,44% / $18,13
Milho: -0,14% / $364,25
Café: 0,87% / $138,60
Açúcar: 0,56% / $16,19