A agenda econômica da semana girou em torno das alterações na proposta da Reforma da Previdência, cujo texto será votado na comissão especial no dia 2 de maio.
O governo recuou e fez concessões, como a redução do tempo para aposentadoria integral e uma regra de transição mais rápida para mulheres. A idade para policiais também foi reduzida, após protestos. Já os estados e municípios terão seis meses para fazer suas próprias reformas.
Sobre a questão fiscal dos estados, a Câmara aprovou o texto-base do Regime de Recuperação Fiscal, com suspensão do pagamento de parcelas das dívidas com a União por três anos, mediante contrapartidas (ampla privatização das estatais estaduais e congelamento de salários dos servidores, entre outras).
Ainda na esfera política, a Câmara aprovou a urgência para votação da reforma trabalhista, o que pode ocorrer na semana que vem.
Sobre a lista de Fachin, o destaque foram novas citações envolvendo os nomes do ex-presidente Lula e do ex-ministro Palocci.
Na economia, dois indicadores importantes: o IBC-Br, índice do Banco Central, registrando alta de 1,3% em fevereiro, acima do previsto, além da revisão do dado de janeiro para o terreno positivo; e o IPCA-15 desacelerando para 0,21% em abril.
No exterior, a pauta se voltou para o acirramento da tensão entre EUA e Coreia do Norte, com ameaças mais diretas entre os países. Na Europa, o foco está nas eleições da França. No Reino Unido, o Parlamento aprovou eleições antecipadas. Na Venezuela, violência e mortes nas marchas contra o governo de Maduro.
No pregão desta quarta-feira, o Ibovespa fechou em queda de 1,17% (Reforma da Previdência e petróleo). Já o dólar subiu 1,09%, cotado a R$ 3,148.
Obrigada, bom feriado, bom fim de semana e até o próximo Panorama Semanal.
*Dados atualizados até o dia 20/4, às 10h.