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Delação, Denúncia e Defesa no Panorama Semanal

Publicado 22.09.2017, 15:24
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Delações, denúncias, defesas. E um general do Exército sugerindo “intervenção militar”. Mais uma vez o tom da semana foi político, capitaneado pela Lava Jato e seus desdobramentos. A segunda denúncia contra o presidente da República, Michel Temer, foi encaminhada à Câmara dos Deputados. O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o ex-ministro Gilberto Carvalho viraram réus por corrupção passiva na Operação Zelotes. Já os irmãos Batista, da JBS (SA:JBSS3), foram indiciados por uso de informações privilegiadas no mercado financeiro.

O general do Exército Antonio Hamilton Mourão, secretário de economia e finanças, afirmou que, segundo seus “companheiros do Alto Comando do Exército”, é possível que ocorra uma “intervenção militar”, caso o Judiciário não resolva a questão da corrupção na política. A declaração gerou fortes reações.

No STF, a denúncia contra Temer foi encaminhada à Câmara por 10 votos a 1. Em viagem, Temer exaltou, na ONU, as reformas econômicas, sem mencionar a crise política e a corrupção.

Na Zelotes, a acusação contra Lula é ter favorecido o setor automotivo em troca de propina. No início da semana, pesquisa CNT mostrou que Lula é favorito nas eleições do ano que vem.

A reforma política, aliás, caminha, mas a passos lentos. Foi aprovado na Câmara o texto-base da PEC que prevê o fim das coligações entre os partidos, mas só a partir de 2020. Ainda falta a votação de três destaques antes de o texto ir para o Senado, em dois turnos, e em seguida, para sanção presidencial.

Na política internacional, olhos para a Alemanha neste domingo, com expectativas de a chanceler Angela Merkel permanecer no cargo, a partir das eleições gerais.

Donald Trump respondeu às ameaças da Coreia do Norte de lançar uma bomba de hidrogênio sobre o Pacífico. O “bate-boca” público entre ele e o líder norte coreano, Kim Jong-un, ficou mais forte e agressivo. Tensão também ampliada com o Irã, após discurso inflamado de Trump na ONU.

Na esfera econômica global, uma das principais notícias foi a manutenção dos juros americanos pelo Fed entre 1% e 1,5% ao ano, com o fim dos estímulos econômicos iniciados após a crise de 2008. A percepção é que pode haver ainda uma alta este ano. O país, segundo a instituição, deve crescer acima do anteriormente previsto em 2017: 2,4%. O rebaixamento da nota de crédito soberano da China pela agência S&P também impactou o mercado.

Por aqui, as projeções do BC para o crescimento do Brasil também se elevaram, para 0,7% este ano. Já a projeção da inflação, de acordo com o relatório trimestral, recuou para 3,2%. O IPCA-15 de setembro confirma a tendência de baixa. O índice desacelerou para 0,11%, o menor resultado para meses de setembro desde 2006.

Uma notícia considerada positiva veio da arrecadação de tributos, com indícios de uma retomada da economia. Segundo a Receita, foram R$ 104 bilhões em agosto. O emprego formal, com carteira assinada, também deu uma melhorada. O país criou 35,5 mil vagas, o melhor mês de agosto desde 2014.

No mundo, a nota triste ficou por conta do terremoto de 7,1 graus no México, com centenas de mortos.

No Rio, manchetes da semana foram para o confronto violento na Rocinha, com intervenção da PM e do Exército e impactos na vida da população.

No pregão desta quinta-feira, o Ibovespa – que bateu os 76 mil pontos no início da semana – recuou 0,53% e fechou em 75.604 pontos, com realização de lucros. No mercado cambial, o dólar fechou em alta de 0,44%, a R$ 3,145.

Obrigada, bom fim de semana e até o próximo Panorama Semanal.

*Dados atualizados até o dia 22/9, às 10h.

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