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Reforma Trabalhista e Leniência da Braskem/Odebrecht no Panorama Semanal

Publicado 23.12.2016, 10:43
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Estamos nos últimos 100 metros do ano. Haja fôlego. Nesta semana, a dívida dos estados, a proposta de Reforma Trabalhista e os acordos de leniência da Odebrecht e da Braskem (SA:BRKM5) nos Estados Unidos foram os destaques.

Na terça-feira, a Câmara dos Deputados aprovou o texto do projeto de renegociação das dívidas estaduais. A questão polêmica foi a retirada das contrapartidas fiscais exigidas dos estados, com cortes de gastos e impactos nos ganhos de servidores. Agora, o projeto tem que ser sancionado pelo presidente Michel Temer. A alteração pela Câmara gerou atrito com o Ministério da Fazenda, contra as mudanças.

Na quinta-feira, o governo divulgou o projeto de lei da Reforma Trabalhista, com flexibilização das relações entre patrões e empregados. O projeto tem que ser aprovado no Congresso. Alguns itens geram polêmicas, como a jornada de trabalho, que pode chegar a 12 horas, e a divisão das férias em três períodos. Há pontos sobre participação nos lucros, hora de almoço, fim de acordo coletivo, banco de horas e outros.

Em outra frente, na tentativa de reaquecer a economia, o governo liberou o saque total de contas inativas do FGTS, mesmo sem que haja comprovação de endividamento do trabalhador.

No âmbito da Lava-Jato, Odebrecht e Braskem assinaram acordo de leniência nos Estados Unidos. O documento divulgado pelo Departamento de Justiça dos Estados Unidos revela novos detalhes do esquema de corrupção. A Odebrecht, por exemplo, teria pago R$ 2,6 bilhões em propinas em 11 países, além do Brasil.

Sobre processo que tramita no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o presidente Temer afirmou que seguirá a decisão do Judiciário, se for cassada a chapa que elegeu a ex-presidente Dilma, da qual ele participou. Mas Temer reforçou que isso só ocorrerá após vários recursos e negou possibilidade de renúncia.

Na esfera macroeconômica, o IBGE divulgou a prévia da inflação oficial de 2016. O IPCA-15 encerrou o ano em 6,58%, o que fez crescer as expetativas em relação a cortes maiores na taxa Selic. Em seu relatório trimestral, o Banco Central diz que a meta de inflação para este ano deve ser cumprida. O IPCA, segundo o BC, ficará em 6,5%, no teto da margem de tolerância. Quanto ao crescimento de 2017, a estimativa do BC piorou, de 1,3% para 0,8%.

Segundo dados do Tesouro Nacional a dívida pública federal cresceu 1,97% em novembro e chegou a R$ 3,09 trilhões.

Lá fora, o foco ficou em questões tensas, como o ataque terrorista a um mercado na Alemanha e a morte do embaixador russo na Turquia. No âmbito econômico, o destaque foi o crescimento de 3,5% da economia americana no terceiro trimestre, a maior alta em dois anos, acima do esperado.

No Brasil, no pregão desta quinta-feira, o dólar fechou em queda de 0,9%, cotado a R$ 3,301, e o Ibovespa recuou 0,67%.

Obrigada, bom fim de semana e até o próximo Panorama Semanal.

Que as festas sejam iluminadas!

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