No exterior continuam os temores sobre a saúde das instituições financeiras dos Estados Unidos. Ontem vimos sinais de que o Federal Reserve está pronto para um cessar-fogo com seus aumentos nas taxas de combate à inflação. Houve um aumento de 0,25 pp na taxa de juros norte americana. E hoje sairá um dado que o Fed costuma acompanhar de perto e que mostra o quanto a economia americana está reagindo a inflação, o payroll ( relatório de emprego).
Por aqui, o ministro André Mendonça, do STF, voltou atrás e decidiu revogar a suspensão que havia imposto a um julgamento no Superior Tribunal de Justiça que pode render R$ 90 bilhões ao governo. Ele atendeu a um pedido do Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, que foi ao STF se reunir com Mendonça. A decisão, tomada é favorável ao governo e considerada crucial para o sucesso do novo arcabouço fiscal. Afinal, para gastar mais, o governo tem que ter de onde tirar a grana.
Ontem o dólar à vista fechou o dia estável, cotado a R$ 4,9923. O dólar chegou a bater R$ 5,034, mas a alta da divisa, apesar de estar em sintonia com o exterior, não se justificava, considerando o cenário de manutenção de juros elevados no Brasil por mais tempo, após decisão do BC de manutenção da taxa de juros em 13,75%. Esse diferencial pesa a favor do real.
E o calendário econômico para hoje divulgará na Europa o PMI de construção, vendas no varejo e teremos discurso de Elderson, do BCE. Nos EUA sairá o payroll, relatório de emprego e taxa de desemprego.
Bons negócios a todos e muito lucro! Ótimo final de semana, turma.