CENÁRIO MACROECONÔMICO
Uma semana com agenda econômica local e internacional menos intensa foca na melhora do contexto para a atividade e preços, o que suscita cortes de juros mais profundos por parte do COPOM e eleva o apetite pelo prêmio de maior risco.
As atenções se voltam hoje ao IBC-Br, índice de atividade econômica, o qual mostra um primeiro trimestre fraco e tendência de recuperação a partir do segundo trimestre, em confluência com o cenário que apontamos desde a entrada do novo governo, fechando o ano com crescimento de 1,05%.
No exterior, as atenções se voltam ao mercado imobiliário americano, principalmente às vésperas de mais um movimento de aperto monetário a ser considerado pelo FOMC.
CENÁRIO POLÍTICO
Passada uma semana tensa, o foco se desloca para a possível delação premiada do ex-ministro Palocci e o quanto isso pode afetar o futuro de Lula como candidato.
Isso se mistura com as investigações avançando sobre as relações da JBS (SA:JBSS3) e BNDES e o impacto disso no mercado, principalmente com a divulgação dos resultados hoje.
No cenário das reformas, um discurso mais apaziguado começa a surgir nas fileiras do PMDB, inclusive com elogios de Renan à condução de Temer das reformas, o que abre ainda mais espaço para as aprovações que devem sustentar uma queda mais acentuada de juros.
CENÁRIO DE MERCADO
A extensão dos cortes da produção de petróleo por parte da Arábia Saudita e Rússia tem renovado o impulso de preços das commodities e incrementado o apetite pelo risco.
A abertura é sem rumo concreto na Europa e nos futuros das bolsas em NY, entre balanços e temores com ataques de hackers, enquanto o fechamento na Ásia foi positivo apesar do lançamento de misseis na Coreia do Norte e temores com protecionismo. Localmente, o resultado da Petrobrás e a contínua alta do petróleo pode garantir mais uma semana positiva.
O dólar opera em queda desde a abertura contra a maioria das divisas no início da semana, enquanto o rendimento dos Treasuries registra alta em todos os vencimentos observados.
Entre as commodities metálicas, alta quase generalizada, com pequena queda observada no minério de ferro no porto de Qindao na abertura.
O petróleo opera em alta em todas as praças, na expectativa pela extensão do corte de produção da Arábia Saudita e Rússia e pelos estoques americanos em queda.
Entre os balanços corporativos, destacam-se no Brasil: Braskem (SA:BRKM5), Ideiasnet (SA:IDNT3), Mangels (SA:MGEL4), Celesc (SA:CLSC4), Lupatech (SA:LUPA3), Copel (SA:CPLE6), JBS, GP, Banrisul (SA:BRSR6), Saraiva (SA:SLED4), Guararapes, PDG, Light (SA:LIGT3) e CESP (SA:CESP6). No exterior, Nippon Telegraph (T:9432), Trivago (NASDAQ:TRVG), Vipshop (NYSE:VIPS) e Noah Holdings (NYSE:NOAH).
*CÂMBIO*
Dólar à vista : R$ 3,1224 / -0,56 %
Euro / Dólar : US$ 1,10 / 0,348%
Dólar / Yen : ¥ 113,50 / 0,106%
Libra / Dólar : US$ 1,29 / 0,272%
Dólar Fut. (1 m) : 3137,36 / -0,94 %
*JUROS FUTUROS* (DI)
DI - Janeiro 18: 9,14 % aa (-0,12%)
DI - Janeiro 19: 8,96 % aa (-0,55%)
DI - Janeiro 21: 9,67 % aa (-0,62%)
DI - Janeiro 25: 10,18 % aa (-0,39%)
*BOLSAS DE VALORES*
_FECHAMENTO_
Ibovespa: 1,01% / 68.222 pontos
Dow Jones: -0,11% / 20.897 pontos
Nasdaq: 0,09% / 6.121 pontos
Nikkei: -0,07% / 19.870 pontos
Hang Seng: 0,86% / 25.372 pontos
ASX 200: 0,03% / 5.838 pontos
_ABERTURA_
DAX: -0,098% / 12757,94 pontos
CAC 40: -0,109% / 5399,53 pontos
FTSE: 0,065% / 7440,19 pontos
Ibov. Fut.: -0,19% / 68777,00 pontos
S&P Fut.: 0,130% / 2391,80 pontos
Nasdaq Fut.: -0,031% / 5687,25 pontos
*COMMODITIES*
Índice Bloomberg: 0,66% / 84,08 ptos
Petróleo WTI: 2,99% / $49,27
Petróleo Brent:2,99% / $52,36
Ouro: 0,33% / $1.232,44
Aço: -0,90% / $61,45
Soja: -0,33% / $18,17
Milho: -0,27% / $370,00
Café: 0,53% / $132,60
Açúcar: 0,58% / $15,62