Uma maior reserva de petróleo, conforme defendida por Trump, pode sinalizar que os EUA estão dispostos a ampliar a quantidade de petróleo disponíveis, seja através de uma política de acumulação, ou da liberação de volumes estratégicos para estabilizar o mercado.
Essa estratégia tende a aumentar a oferta percebida da commoditie no mercado global, o que por sua vez, exerce pressão para a baixa nos preços. Se os preços caírem, empresas como a Petrobras (BVMF:PETR4) podem ver suas margens sendo comprimidas, já que a receita por barril vendido diminui, afetando os lucros e a capacidade de investimentos da estatal.
Por outro lado, uma politica de reserva robusta também pode contribuir para reduzir a volatilidade do mercado, oferecendo previsibilidade para os operadores no curto prazo, a pressão para que os preços se ajustem a níveis mais baixos é o efeito predominante que pode ser negativo para a rentabilidade da Petrobras, especialmente em períodos de alta demanda global ou quando os custos de produção não se ajustam na mesma proporção.
Custos da Petrobras
Segundo informações divulgadas há alguns anos, a Petrobras apontou que, em condições de câmbio favoráveis (por exemplo, com o dólar médio em torno de R$3,90, o Breakeven para a exploração em operações não pré-sal era de aproximadamente US$16 por barril).
Em contrapartida, para o desenvolvimento e sustentabilidade da produção no pré-sal, os custos se situavam em uma faixa entre US$35 a US$45 por barril.
Esses valores refletem as diferentes complexidades técnicas e investimentos necessários em cada tipo de operação, podendo variar conforme condições de mercado, câmbio e avanço tecnológicos.