- As ações geopolíticas dos EUA e sua política interna para o setor de petróleo estão influenciando os preços do barril.
- A influência da Arábia Saudita na Opep+ e sua relação com os EUA podem definir a direção do mercado.
- Com o petróleo testando suportes importantes, o choque entre as ambições dos EUA e a realidade do mercado global pode gerar volatilidade.
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Os preços do petróleo vêm recuando nas últimas duas semanas, devolvendo parte dos ganhos acumulados no início do ano. Os movimentos do mercado de commodities continuam sendo amplamente influenciados pelo cenário geopolítico global, especialmente pelas ações dos EUA sob a nova administração.
Pressão dos EUA sobre a Opep+ e o impacto geopolítico
O presidente Donald Trump tem pressionado a Opep+ para reduzir os preços do petróleo, buscando enfraquecer a economia da Rússia e acelerar o fim da guerra na Ucrânia. Enquanto isso, os EUA adotam uma estratégia de aumento da produção interna, reforçando a política do "drill, baby, drill".
No entanto, os interesses das grandes petrolíferas americanas podem não estar alinhados com esse plano, o que pode gerar tensões no setor energético.
O papel da Arábia Saudita na estratégia dos EUA
A Arábia Saudita desempenha um papel fundamental na estratégia de Trump, pois exerce grande influência dentro do cartel da Opep+. Recentemente, Trump entrou em contato com o príncipe herdeiro Mohammed bin Salman, mas poucos detalhes foram divulgados.
Há especulações de que a Arábia Saudita será o primeiro destino da próxima visita internacional de Trump, rompendo com a tradição de começar pelo Reino Unido. Essa mudança poderia indicar um novo alinhamento entre os dois países, lembrando a estratégia adotada nos anos 1980, quando uma queda sustentada nos preços do petróleo contribuiu para o colapso da União Soviética e o fim da Guerra Fria.
Por enquanto, a Opep+ mantém seu cronograma de produção, com planos de aumentar a oferta em abril. Entretanto, o mercado segue atento às negociações diplomáticas entre Riad e Washington.
"Drill, Baby, Drill" é viável para as petrolíferas americanas?
Apesar do discurso agressivo de Trump sobre a necessidade de expandir a produção de petróleo, as grandes petrolíferas dos EUA enfrentam desafios para colocar essa estratégia em prática. As empresas do setor têm se concentrado em um crescimento moderado, priorizando ganhos de eficiência e produtividade.
Fatores como a demanda estagnada da China e da União Europeia, além do crescimento da mobilidade elétrica, limitam o espaço para uma forte expansão da oferta.
Apenas a ExxonMobil (NYSE:XOM) parece disposta a elevar a produção de maneira mais agressiva, mas o setor como um todo deve registrar um crescimento modesto de 5% em 2025, muito abaixo das ambições do governo.
Análise técnica: WTI testa suportes importantes
O petróleo WTI enfrenta um momento decisivo no gráfico. Após atingir uma máxima de US$ 79,30 por barril, os preços recuaram e agora testam o suporte crítico de US$ 73,00.
Caso esse nível seja perdido, o próximo suporte relevante se encontra em US$ 71,30, patamar que pode ser fortemente influenciado por desenvolvimentos geopolíticos e negociações diplomáticas em andamento.
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