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Produtores de Petróleo Desapontam e Derrubam as Bolsas Mundiais

Publicado 18.04.2016, 07:40
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ÁSIA: Mercados da Ásia recuaram nesta segunda-feira, depois que os produtores de petróleo não conseguiram chegar a um acordo para congelar a produção em Doha, no Qatar. Os preços do petróleo despencaram no início do pregão asiático, após a reunião entre maiores produtores de petróleo do mundo não conseguir fechar um acordo para congelar a produção no domingo. A delegação da Arábia Saudita se negou a assinar o acordo sem a participação da rival geopolítica Irã.

No Japão, uma combinação de um iene mais forte e uma sequência de terremotos atingindo o sul da ilha de Kyushu, derrubou as bolsas. A Reuters informou que um terremoto de 7,3 de magnitude causou danos generalizados, com relatos de incêndios, falta de energia, derrubando pontes e estragando estradas, matando mais de 40 pessoas. O Nikkei liderou o sell-off nos mercados asiáticos, com o índice de referência recuando 3,4%, em 16,275.95 pontos, a sua pior perda percentual diária desde 1 de abril. O Nikkei já caiu 14,5% neste ano, registrando o pior desempenho na Ásia em 2016. As seguradoras e montadoras lideraram as perdas devido a uma série de terremotos em Kumamoto, sul do Japão. A Toyota reduziu a produção na maioria de suas fábricas no Japão por causa da escassez de componentes. Outras empresas japonesas também suspenderam as operações na área devido ao terremoto.

O iene valorizou frente ao dólar, aproximando-se novamente próximo da alta de 18 meses, tocando 107,81 ienes e é sabido que a moeda mais forte prejudica as empresas domésticas, fazendo com que suas exportações tornem menos competitivas. Na semana passada, o iene foi negociado a 109 ienes.

Na Austrália, o ASX 200 fechou em baixa de 0,4%, em 5,137.05 pontos, lideradas por ações de energia. Com a queda do petróleo, as mineradoras também foram atingidas. BHP Billiton caiu 3% para US$ 18,70 e Rio Tinto (LON:RIO) mergulhou 1,5%, para US$ 47,45, porém a mineradora de minério de ferro Fortescue conseguiu continuar seu rali, avançando 2,3%, para US$ 3,11.

Mercados chineses também caíram. Shanghai Composite caiu 1,43%, em 3,034.06 pontos, o Shenzhen Composite caiu 1,32%, enquanto o o índice Hang Seng de Hong Kong terminou em baixa de 0,73%. Os dados mostraram que os preços médios das casas da China em março nas 70 maiores cidades aumentaram 4,9%, estendendo-se ao aumento de 3,6% de fevereiro. A Reuters disse que o preço das casas em Shenzhen subiu 61,6%, enquanto em Shanghai os preços avançaram 25%. Ações do setor imobiliário do continente pesaram sobre os benchmarks. Players de metal da China continental também recuaram. Baoshan Steel caiu 0,52%, enquanto Yunnan Copper recuou 2,84%.

Os preços do petróleo contiveram parte das perdas depois que trabalhadores do setor de petróleo e gás entraram em greve no Kuwait neste domingo para protestar contra o plano do governo de cortar alguns benefícios e salários dos trabalhadores e provocou uma redução na produção de petróleo e refino no Kuwait. Na Austrália, Santos despencou 6,95%, Oil Search recuou 4,31% e no Japão, Inpex caiu 3,05%.

EUROPA: As bolsas europeias abriram em forte baixa, pressionadas por ações de energia, depois que os produtores de petróleo que fornecem cerca de metade da produção mundial se reuniram na capital do Qatar no domingo para discutir formas de conter a queda dos preços do petróleo, fracassaram em chegar a um acordo após o líder da Arábia Saudita exigir que o Irã também concorde em limitar sua produção de petróleo. O Irã tem repetidamente rejeitado esse pedido, argumentando que deseja voltar a níveis pré-sanção antes de congelar a sua produção.

Segundo analistas, o impacto de curto prazo sobre os preços é de clara queda, enquanto em longo prazo, é difícil prever, mas a maior lição desta reunião mostra que a OPEP exerce menos poder sobre os preços do que no passado. O cartel não é mais o que costumava ser.

O Stoxx Europe 600 abriu em baixa de 0,6%, mas diminuiu as perdas e caiu 0,08%, devolvendo parte do avanço de 3,3% na semana passada. O setor de petróleo e gás cai 1,22%. Entre os maiores decliners, Statoil cai 2,22%, Subsea 7 recua 1,32% e Royal Dutch Shell cai 1,14%. Entre as altas, companhias aéreas e operadores de viagens estavam em ascensão, recebendo um impulso se beneficiando da queda nos preços do petróleo. Air France-KLM sobe 1,46%, EasyJet avança 2,35% e a International Consolidated Airlines, dona da British Airways, sobe 1,59%.

No Reino Unido,o FTSE 100 recua, após rali de 2,3% na semana passada, com forte baixa dos produtores de petróleo. Entre as companhias petrolíferas em Londres, BP cai 1,36% e fora do índice, Tullow Oil (LON:TLW) recua 0,75%. No setor de mineração, Antofagasta (LON:ANTO) cai 2,10%, Glencore (LON:GLEN) recua 0,19%, mas Anglo American (LON:AAL) avança 0,57%, recuperando das perdas iniciais.

Entre outras notícias corporativas, Caixabank da Espanha lançou uma oferta pública de aquisição total da Portugal BPI, oferecendo 1,113 euros (US$ 1,26) por ação. Ações do banco espanhol caem quase 2%.

EUA: Os futuros de ações dos EUA indicam uma abertura em queda em Wall Street, desapontados com os produtores de petróleo que não conseguiram chegar a um acordo em Doha. Na agenda americana, vários oradores da Reserva Federal discursarão. O presidente do Fed de New York, William Dudley, fará breves comentários. Mais tarde, o presidente do Fed de Minneapolis, Neel Kashkari fará um discurso na Câmara de Comércio em Minneapolis, Minnesota e finalmente, o Presidente do Fed de Boston, Eric Rosengren falará em New Britain, Connecticut.

Morgan Stanley (NYSE:MS) e a fabricante de refrigerantes Pepsico reportarão seus resultados antes da abertura dos mercados nesta segunda-feira, enquanto Netflix e IBM (NYSE:IBM) reportarão seus resultados após fechamento dos mercados.

AGENDA DO INVESTIDOR: EUA
9h30 - Discurso do Presidente do FED de Nova York, William Dudley;
11h00 - NAHB Housing Market Index (venda de imóveis e a expectativa para novas construções no mercado imobiliário americano);

ÍNDICES MUNDIAIS - 7h30:

ÁSIA
Nikkei: -3,40%
Austrália: -0,40%
Xangai Composite: -1,43%
Hong Kong: -0,73%

EUROPA
Frankfurt - Dax: +0,10%
London - FTSE: -0,07%
Paris CAC 40: -0,01%
Madrid IBEX: -0,26%
FTSE MIB: +0,22%

COMMODITIES
BRENT: -2,11%
WTI: -2,57%
OURO: +0,40%
COBRE: -0,39%
SOJA: +0,66%
ALGODÃO:+2,75%
MILHO: +0,14%

ÍNDICES FUTUROS
Dow: -0,19%
SP500: -0,25%
NASDAQ: -0,20%

Observação: Este material é um trabalho voluntário e gratuito, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. O texto da sessão asiática está no tempo passado e a europeia no presente devido ao horário em que este relatório é redigido. Atenção para o horário da disponibilização dos dados desse relatório.

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