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Qual a Diferença Entre Alavancagem Financeira e Operacional?

Publicado 15.11.2018, 08:05

Abrir o próprio negócio é um grande desafio nos dias de hoje. São inúmeras burocracias, concorrência acirrada e um novo perfil de consumidor que tem exigido das empresas mudanças nas suas estratégias de gestão.

E por isso é tão importante apostar em soluções estratégicas para expandir o negócio e melhorar os resultados da organização. Logo, o termo alavancagem financeira, muito popular no mundo dos investimentos e também nos círculos corporativos, vem para garantir melhores retornos sobre os investimentos.

Mas não para por aí. O conceito de alavancagem vai muito além, e para ajudar você nesse entendimento, levantamos algumas informações importantes sobre essa técnica. Acompanhe!

O que é alavancagem?

Existem, na prática, dois tipos de risco que qualquer negócio está suscetível a correr:

  • risco econômico e operacional;
  • risco financeiro.

O risco econômico está associado às incertezas ou variabilidades dos resultados da organização. Como o próprio nome sinaliza, ele está associado as características das operações em todo o ciclo operacional da companhia, seja na natureza dos seus produtos ou de sua produção.

Já o risco financeiro, ou variabilidade de retorno para o acionista, está atrelado ao uso de capital de terceiros, ou seja, pelo uso de recursos da organização que necessitam de remuneração fixa e prioritária para a remuneração do capital do acionista.

Em face desses dois pontos surge o termo alavancagem, que nada mais é que uma técnica utilizada para multiplicar a rentabilidade dos negócios através do endividamento.

Essa prática tem como intuito utilizar do capital de terceiros dentro da estrutura do capital da empresa. Mas como assim? O gestor utiliza de ativos e recursos externos, como empréstimos e financiamentos a custo fixo, para aumentar a rentabilidade dos seus acionistas, quotistas ou titulares.

Quando a alavancagem deve ser utilizada?

Se você é um empreendedor, gestor ou administrador de uma empresa sabe da importância em investir em meios capazes de impulsionar os resultados da organização e colocá-la em um patamar elevado frente a concorrência.

Para isso, é comum a utilização de recursos de terceiros para multiplicar os resultados e torná-la mais competitiva. Em geral, a alavancagem é utilizada quando a empresa quer expandir seus negócios, mas não tem recursos suficientes para isso e passa a utilizar de vários instrumentos financeiros ou capital de terceiros para aumentar o retorno de um investimento.

A alavancagem também pode referir-se ao total da dívida assumida para financiar os ativos da organização. Ou, ainda, está relacionada com a operação de volumes financeiros maiores que o próprio patrimônio da empresa.

Quando se trata de alavancagem, a empresa está utilizando de recursos externos para aumentar sua capacidade de realizar suas operações, coisa que não aconteceria apenas pelo seu próprio capital.

Existem inúmeras formas de buscar recursos financeiros para alavancar os resultados:

  • empréstimos;
  • financiamentos;
  • derivativos etc.

Em outras palavras, alavancar significa criar valor para os sócios da empresa. Isso porque trata de multiplicar e maximizar a rentabilidade e lucratividade dos sócios através da captação de recursos ou ativos de terceiros, a um custo fixo.

No entanto, é preciso ter muito cuidado. Quanto maior a alavancagem, maior o retorno, mas também maior é o risco de dívidas. Por isso, ao utilizar essa técnica é preciso muito cuidado e planejamento, evitando prejuízos e perdas futuras.

Dois tipos de alavancagem são usados geralmente nas empresas: alavancagem financeira e alavancagem operacional. Nem todos conhecem as diferenças entre ambos.

O que é alavancagem financeira?

De maneira simplista, podemos definir alavancagem financeira como uma técnica ou instrumento de buscar uma solução que impulsione a situação financeira da empresa. Embora muitos gestores acabem utilizando essa ferramenta de forma positiva para o crescimento da empresa, ela pode apresentar muitos riscos no que diz respeito as dívidas contraídas.

A alavancagem financeira elevada pode ser um grande problema quando os cálculos da empresa vão mal e o retorno sobre os investimentos não é tão alto quanto a empresa planejou e caíram abaixo da taxa de juros que precisa pagar para seus credores.

A alavancagem financeira, vias de fato, utiliza de recursos de terceiros, como empréstimos, debêntures, ações preferenciais, entre outros, para maximizar os efeitos de sua variação do lucro operacional (LAJIR) sobre os lucros por ação. Por isso, se a alavancagem aumentar o retorno do investimento, maior será o risco de eventual insolvência.

Antes de recorrer a alavancagem financeira é preciso estudar e se planejar para o acréscimo do índice de endividamento na estrutura monetária da empresa, bem como o risco envolvido em curto, médio e longo prazo.

O endividamento apenas se mostrará benéfico se o custo de empréstimo for menor que o retorno que se espera obter com a aplicação de recursos oriundos desse empréstimo.

O que é alavancagem operacional?

A alavancagem operacional é a maximização dos custos operacionais, para elevar os resultados nas vendas sobre os lucros da empresa, antes dos juros e dos impostos (LAJIR)

Assim, a relação entre custos fixos e variáveis em uma empresa reflete o volume de alavancagem operacional utilizado pela empresa.

Por exemplo, um alto índice de custo fixo a variável indica que a companhia está empregando alavancagem operacional. Por outro lado, um custo varável maior para o custo do custo fixo indica menor alavancagem operacional.

Vale destacar aqui que a alavancagem operacional também depende das margens de lucro e do número de vendas. Uma empresa com alta margem de lucro e poucas vendas é altamente alavancada, enquanto que uma empresa que gera altas vendas com baixas margens de lucro é, consequentemente, menos alavancada.

Na alavancagem operacional, o lucro da empresa varia conforme os resultados das vendas. Por outro lado, tem suas desvantagens, já que expõe o risco operacional do negócio.

Conhecendo a alavancagem operacional do negócio é possível saber o quanto é preciso vender para atingir o ponto de equilíbrio e até mesmo definir custos fixos e variáveis com maior eficiência. Enfim, os gestores conseguem tomar decisões melhores em relação ao custo, lucro e volume de vendas.

Qual a diferença entre alavancagem financeira e operacional?

Tanto a alavancagem financeira quanto a alavancagem operacional são importantes para os negócios. Isso porque elas ampliam as oportunidades de ganhos fixos nas estruturas de capital de uma empresa.

A alavancagem operacional amplia as mudanças no lucro da companhia antes dos juros e impostos (EBIT), em relação aos resultados das vendas quando os custos operacionais são relativamente fixos.

No caso da alavancagem financeira, ela maximiza como o lucro por ação (EPS) muda em resposta às mudanças no EBIT, onde o custo fixo é o de financiamento, em relação ao capital de terceiros e seus juros incidentes.

A alavancagem operacional mede até que ponto uma empresa consegue manter seus custos fixos e variáveis sem aumentos. Organizações que apresentam maiores índices de custos fixos para custos variáveis utilizam de uma maior alavancagem operacional, enquanto empresas com menores índices de custos fixos para custos variáveis utilizam de uma menor alavancagem operacional.

Um maior grau de alavancagem operacional aumenta os riscos de problemas de fluxo de caixa resultantes de erros nas previsões de vendas.

No caso da alavancagem financeira, ela está relacionada a variação percentual do lucro por ação. Ou seja, as mudanças de aportes de terceiros sobre a estrutura de capital da organização.

Ou seja, a alavancagem financeira aumenta o lucro por ação e incrementa o patrimônio líquido porque o interesse é o custo fixo.

Ambos os conceitos de alavancagem financeira e operacional têm sua importância dentro das empresas. O custo fixo é mais importante para pequenas empresas, embora não tenha a mesma importância para grandes companhias. A alavancagem financeira faz toda a diferença no índice de capital de dívida de uma grande organização.

É fundamental analisar e conhecer cada um dos termos, de modo a aplicar o que melhor comporta as necessidades do negócio.

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