A realização de lucros perde força no contexto internacional, dadas as oportunidades surgidas com as fortes quedas dos últimos dias, porém isso não significa que esteja decretado o fim da correção.
Os fatores que deram o tom das tensões dos últimos dias continuam os mesmos, inclusive com ataques adicionais de Trump ao Federal Reserve, portanto o respiro temporário dos ativos depende da conclusão de tais elementos, como Itália, Arábia Saudita, Fed, recordes recentes de bolsas, entre outros.
O ciclo de correção já dura 21 dias, desde o auge das bolsas americanas no início deste mês, retornando aos níveis de julho, o que leva à algumas análises de “cansaço” deste processo.
Na temporada de balanços, temos a divulgação no exterior de Alphabet (NASDAQ:GOOGL), Amazon (NASDAQ:AMZN), Daimler, Basf, Twitter (NYSE:TWTR), A-B InBev, Comcast, Merck, Chipotle Mexican Gril e Snap (NYSE:SNAP). No Brasil, Ambev (SA:ABEV3), Suzano (SA:SUZB3), CBD, Fleury (SA:FLRY3), CCR (SA:CCRO3) e Renner (SA:LREN3).
No contexto macroeconômico, as atenções se voltam os dados do setor externo, ao IPC-Fipe aos 0,52% (Infinity: 0,51%) e dados fiscais do governo central no Brasil e pedidos de bens duráveis nos EUA.
A Turquia manteve os juros inalterados aos 24% aa.
CENÁRIO POLÍTICO
O foco hoje é nas cinco pesquisas a serem divulgadas, após a contradição no Ibope de ontem, indicando Haddad à frente na capital (empatados dentro da margem de erro), mas com perdas expressivas no restante do estado.
O PT tenta mostrar ânimo e celebrar a virada pírrica, porém, para os mais realistas no partido, a busca agora é para não ter uma derrota que enfraqueça demais o PT em nível nacional.
O PSL começa a articular os movimentos políticos e econômicos, como tentativa de manutenção das equipes econômicas, em especial do Banco Central, com independência já em novembro e a fusão de ministérios, buscando a redução de gastos, além da redução de cargos comissionados, muito utilizados politicamente como moeda de troca.
ABERTURA DE MERCADOS
A abertura na Europa é positiva e os futuros NY operam em alta, com resultados corporativos e questões geopolíticas.
Na Ásia, o fechamento foi negativo, seguindo as bolsas no ocidente.
O dólar opera em queda contra a maioria das divisas, enquanto os Treasuries operam positivos em todos os vencimentos.
Entre as commodities metálicas, alta, com exceção ao paládio.
O petróleo abre em alta em NY e em Londres, mesmo com a perspectiva de aumento do estoque e redução de demanda.
O índice VIX de volatilidade abre em queda de 7%.
CÂMBIO
Dólar à vista : R$ 3,7332 / 1,03 %
Euro / Dólar : US$ 1,14 / 0,097%
Dólar / Yen : ¥ 112,27 / 0,009%
Libra / Dólar : US$ 1,29 / 0,124%
Dólar Fut. (1 m) : 3725,99 / 0,77 %
JUROS FUTUROS (DI)
DI - Julho 19: 6,82 % aa (0,15%)
DI - Janeiro 20: 7,40 % aa (0,14%)
DI - Janeiro 21: 8,36 % aa (0,84%)
DI - Janeiro 25: 10,15 % aa (1,81%)
BOLSAS DE VALORES
FECHAMENTO
Ibovespa: -2,62% / 83.064 pontos
Dow Jones: -2,41% / 24.583 pontos
Nasdaq: -4,43% / 7.108 pontos
Nikkei: -3,72% / 21.269 pontos
Hang Seng: -1,01% / 24.994 pontos
ASX 200: -2,83% / 5.664 pontos
ABERTURA
DAX: 0,455% / 11242,55 pontos
CAC 40: 1,438% / 5024,30 pontos
FTSE: 0,131% / 6972,10 pontos
Ibov. Fut.: -0,19% / 83619,00 pontos
S&P Fut.: 0,713% / 2683,30 pontos
Nasdaq Fut.: 1,295% / 6924,75 pontos
COMMODITIES
Índice Bloomberg: 0,16% / 84,92 ptos
Petróleo WTI: 0,27% / $67,00
Petróleo Brent:0,30% / $76,40
Ouro: -0,06% / $1.233,03
Minério de Ferro: 0,36% / $72,05
Soja: -0,82% / $15,87
Milho: -0,41% / $366,75
Café: 0,37% / $120,70
Açúcar: 0,86% / $14,13