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As previsões de recessão voltaram à moda, e por razões óbvias. O status quo do cenário macroeconômico foi profundamente alterado este ano, elevando a incerteza sobre os rumos da economia. O fluxo constante de notícias negativas alimentou alertas de que a atual expansão pode estar chegando ao fim. Talvez, mas uma análise cuidadosa de um amplo conjunto de indicadores sugere que ainda é cedo para assumir que algo pior do que uma desaceleração esteja no horizonte.
Isso não impede alguns analistas de preverem que, como destacou uma manchete nesta semana:
“A economia dos EUA pode estar à beira da recessão.”
A reportagem cita um “superurso” autoproclamado, que se apoia em “três gráficos preocupantes”. O enredo chama atenção, mas como metodologia sólida para medir risco de recessão é frágil. O próprio analista reconhece que seu “histórico recente tem sido ruim”.
Felizmente, existe um método mais consistente, embora pouco atrativo para manchetes: não busca gerar emoção, mas sim encontrar um equilíbrio razoável entre dois objetivos desafiadores, emitir sinais de recessão que sejam ao mesmo tempo oportunos e relativamente confiáveis. Focar demais em um desses aspectos normalmente compromete o outro.
Trata-se de um exercício delicado. Outro ponto crucial é acompanhar de forma recorrente um leque diversificado de indicadores e combinar os sinais.
Sob essa ótica, a análise atual continua apontando que o risco de recessão é baixo. Mais precisamente, a probabilidade de que uma recessão definida pelo NBER já tenha começado ou esteja prestes a começar é de cerca de 2%, com base no índice principal de ciclo econômico (exibido abaixo), que agrega uma variedade de métricas.
É importante notar que baixo risco de recessão não significa, necessariamente, benefícios claros para a população, como facilidade em encontrar empregos bem remunerados ou preços mais acessíveis no supermercado. Mas, para o objetivo restrito de estimar a chance de que uma recessão esteja em andamento, ou prestes a começar, não há alternativa melhor do que lançar uma rede ampla sobre os dados disponíveis.
Além disso, os sinais para o curto prazo sugerem que o ciclo de negócios pode ter atingido seu pico, com crescimento em desaceleração. Isso pode marcar o início de problemas, mas também pode se revelar apenas ruído. De qualquer forma, rodar os números e agregar semanalmente uma ampla gama de sinais continua sendo a pior maneira de estimar risco de recessão, exceto quando comparada a todas as demais.
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