Lucro do BB tomba 60% no 2º tri; banco reduz payout para 30%
- Futuros dos índices dos EUA seguem próximos das máximas históricas, enquanto Bitcoin e Ethereum avançam.
- Mercado espera corte de 25 pontos-base pelo Fed; redução de 50 pontos-base parece improvável sem fraqueza acentuada no emprego.
- Sexta-feira terá foco em vendas no varejo, confiança do consumidor e eventos geopolíticos, com encontro entre Trump e Putin.
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Os futuros dos índices norte-americanos permanecem sustentados em níveis recordes, acompanhando a alta dos mercados europeus na primeira metade do pregão de quinta-feira. Reforçando o clima positivo, o Bitcoin atingiu nova máxima histórica acima de US$ 124,5 mil antes de realizar parte dos ganhos, enquanto o Ethereum se aproximou de um novo recorde.
O dólar americano seguiu enfraquecido, levando o par USD/JPY a recuar para próximo de 146,00. Os investidores aguardam a divulgação do PPI nos EUA, prevista para breve, além dos dados de vendas no varejo e das pesquisas da Universidade de Michigan na sexta-feira. A estratégia predominante segue sendo a compra nas correções (buy the dip), apoiada por forte momentum e pela crescente expectativa de múltiplos cortes de juros pelo Fed nos próximos meses.
Fed dificilmente optará por corte de 50 pontos-base
Ainda há dados relevantes a serem analisados antes da próxima reunião do Fed, incluindo mais um relatório de emprego, nova leitura de inflação e outros indicadores macroeconômicos. Com a fraqueza recente do mercado de trabalho, revisões negativas expressivas nos meses anteriores e o IPC em linha divulgado nesta semana, aumenta a probabilidade de um corte de 25 pontos-base em setembro, já totalmente precificado pelo mercado. Há possibilidade de movimentos semelhantes em outubro e dezembro.
Embora alguns defendam um corte maior, de 50 pontos-base, essa hipótese é vista como improvável. O secretário do Tesouro, Scott Bessent, argumenta que os juros estão de 150 a 175 pontos-base acima do nível adequado, mas o mercado não parece concordar. Sem um sinal claro dos dirigentes do Fed ou um colapso expressivo nos números de emprego, um corte dessa magnitude permanece distante.
Mais dados de inflação a caminho
O IPC divulgado na terça-feira veio sem surpresas: a inflação cheia subiu 0,2% no mês (2,7% na comparação anual) e o núcleo avançou 0,3% no mês (3,1% anualizado). Os preços de energia recuaram, os de alimentos ficaram estáveis e os custos adicionais com tarifas continuam sendo absorvidos pelas margens corporativas, sem repasse ao consumidor. Esse quadro dá ao Fed espaço para ajustar a política monetária sem pressionar a inflação.
Outro dado relevante foi o IPP, hoje, que permitirá ter uma ideia do que esperar para o núcleo do PCE, indicador preferido do Fed. Os números divulgados hoje mostram que as tarifas impostas pelo presidente Trump já podem estar impactando a inflação, já que os preços ao produtor subiram acima das expectativas, com uma alta de 0,90% frente ao mês anterior. Isso gera dúvidas quanto à magnitude do corte de juros do Federal Reserve no mês que vem, se é que haverá.
Sexta-feira: foco no consumidor e na geopolítica
A agenda de sexta-feira inclui o índice de sentimento do consumidor da Universidade de Michigan, que também mede expectativas de inflação. Antes disso, saem os dados de vendas no varejo, que podem ter impacto maior no mercado. A expectativa é de desaceleração moderada no crescimento do consumo, o que, se confirmado, pode exercer pressão adicional sobre o dólar.
No campo político, o destaque será o encontro entre Trump e Putin, que gera alguma expectativa por um cessar-fogo na Ucrânia e, possivelmente, por avanços em direção à paz. Apesar do otimismo cauteloso, trata-se de um cenário delicado e de difícil resolução.
Análise técnica: níveis-chave do S&P 500 futuros
O S&P 500 mantém tendência de alta sólida desde a mínima registrada em abril. Cada correção subsequente tem sido mais curta e os suportes vêm sendo defendidos, enquanto resistências são rompidas com facilidade. Esse comportamento reforça a estratégia de compra nas quedas dentro de um mercado em tendência de alta, independentemente dos fatores macroeconômicos.
A última quebra de resistência para novas máximas deixou para trás níveis de suporte importantes, antes vistos como barreiras. Nos futuros do S&P 500, destacam-se 6.468, 6.435 e 6.366 pontos. Abaixo disso, o suporte anterior em 6.245 e a máxima histórica de fevereiro, em 6.166 pontos, voltam ao radar.
No lado superior, não há referências prévias para resistência, de modo que projeções de Fibonacci e números arredondados funcionam como guia. A extensão de 127,2% de Fibonacci, calculada a partir da queda iniciada em fevereiro, aponta para 6.529 pontos, região em que pode ocorrer realização de lucros.
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