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SP500 busca cravar em julho, a melhor sequência de alta desde agosto de 2021

Publicado 31.07.2023, 08:38
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Bem-vindo à sua leitura matinal de cinco minutos de como os mercados estão reagindo ao redor do mundo nesta manhã.

ÁSIA: Os principais mercados asiáticos fecharam em alta na segunda-feira, apesar da atividade industrial da China permanecer em território de contração pelo quarto mês consecutivo em julho.

O índice oficial de gerentes de compras do setor de manufatura da China chegou a 49,3, acima da leitura de 49,0 de junho, de acordo com o departamento nacional de estatísticas. O PMI da atividade de serviços ficou em 51,5, em uma taxa de expansão mais lenta em comparação com os 53,2 de junho. A marca de 50 divide a expansão da contração. A leitura do PMI é mês a mês.

Os mercados da China continental subiram, apesar de terem reduzidos os ganhos iniciais no fechamento. O Shanghai Composite subiu 0,46% para terminar em 3.291,04 pontos e o Shenzhen Component subiu 0,75%, para terminar em 11.183,91 pontos.

O índice Hang Seng de Hong Kong subiu 0,72%, em 20.067,00 pontos, enquanto seu índice Hang Seng Tech registrou uma alta mais expressiva, de 1,87%. Nos níveis atuais, esta sessão foi a primeira vez que o HSI ultrapassou a marca de 20.000 em mais de um mês.

O Nikkei do Japão ganhou 1,26% para fechar em 33.172 pontos. A produção industrial do país em junho ficou abaixo do esperado, registrando um crescimento de 2% no mês ante os 2,4% esperados pelos economistas. O Banco do Japão elevou suas previsões para a inflação em 2023 em seu último relatório trimestral de perspectivas, esperando que sua taxa básica de inflação para o ano fiscal de 2023 fique entre 2,4% e 2,7%. O ano financeiro do Japão vai de março a março do ano seguinte. Isso é maior do que a previsão de 1,7% a 2% no relatório trimestral de abril. A chamada taxa de inflação “core”, que exclui preços de alimentos in natura e energia e que o Banco do Japão usa como referência, agora deve ficar entre 3,1% e 3,3%, ante 2,5% e 2,7% em sua previsão de abril. O banco central explicou que o núcleo de inflação projetado em 2023 é “significativamente mais alto”, principalmente porque os aumentos de custos liderados pelo aumento passado dos preços de importação foram repassados ​​aos preços ao consumidor acima do que o esperado.

O Kospi da Coreia do Sul avançou 0,93% para terminar em 2.632,58 pontos e registrou o terceiro dia consecutivo de ganhos.

O S&P/ASX 200 da Austrália subiu 0,09% e fechou em 7.410,4 pontos, mesmo com ações relacionadas com itens básicos de consumo e serviços públicos negociando firmemente no vermelho. Os investidores se preparam para a decisão de taxa do Reserve Bank of Australia na terça-feira. Economistas esperam um aumento de 25 pontos-base em sua taxa básica de juros, para 4,35%. Meridian Energy e Lynas Rare Earths com altas de 4,4% e 2,6%, foram as empresas de grande capitalização com maiores ganhos, apesar da última relatar uma queda de 47% nas vendas no trimestre de junho em comparação com o mesmo período do ano passado. As mineradoras de lítio estavam entre as maiores quedas na segunda-feira, com IGO, Allkem e Pilbara Minerals caindo 4,6%, 2,5% e 2,2%, respectivamente. As gigantes da mineração BHP e Rio Tinto (LON:RIO) subiram 0,6% e 0,7%, respectivamente, enquanto entre as produtoras de petróleo, Santos avançou 0,1% e Woodside Energy recuou 0,1%. As ações da mineradora de ouro Silver Lake Resources despencaram 20%, depois que ela sinalizou vendas menores do metal precioso no próximo ano fiscal.

EUROPA: Os mercados europeus abriram em alta na segunda-feira, mas devolvem parte dos ganhos, com os investidores digerindo o abrandamento da inflação da zona do euro e aguardando uma importante decisão política do Banco da Inglaterra.

A inflação na zona do euro caiu em julho e novos números de crescimento mostraram que a atividade econômica recuperou no segundo trimestre deste ano, apesar de economistas ainda temerem que uma recessão possa estar próxima. A inflação plena na Zona do Euro foi de 5,3% em julho, segundo dados preliminares divulgados na segunda-feira, abaixo dos 5,5% registrados em junho, mas permanece bem acima da meta de 2% do Banco Central Europeu para o bloco. O núcleo da inflação, que exclui os preços voláteis de alimentos e energia, permaneceu inalterado em 5,5% em julho, o que provavelmente foi uma “decepção para os formuladores de políticas do banco central”.

A zona do euro tem lutado contra a alta inflação desde o ano passado, levando o BCE a passar a aumentar os juros durante todo o ano, em um esforço para reduzir os preços. Na semana passada, o banco central aumentou as taxas em um quarto de ponto percentual mais uma vez, elevando sua taxa de juros para 3,75%. Inicialmente, grande parte das pressões sobre os preços na zona do euro provinha dos altos custos de energia, mas nos últimos meses os preços dos alimentos foram os que mais contribuíram. Neste mês, alimentos, bebidas alcoólicas e fumo voltaram a impulsionar a inflação, com os preços subiram 10,8% em julho, mas ainda assim menor do que nos meses anteriores.

Os números da inflação sugerem um cenário de crescimento anterior agonizante, com o PIB estagnado no primeiro trimestre deste ano, mas a divulgação dos dados nesta segunda-feira mostrou que o crescimento acelerou no segundo trimestre, expandindo 0,3%, acima dos 0,2% esperados pelos analistas, mas a leitura do PIB do segundo trimestre é atribuída a aumentos pontuais na França e na Irlanda, dando uma impressão errônea da força subjacente da economia, o que mantém uma visão de que a economia está caminhando para a recessão. Se excluir a França e Irlanda, o crescimento do PIB teria sido de apenas 0,04%, ou uma casa decimal próximo de zero. Como é improvável que esses fatores se repitam nos próximos trimestres e o impacto do aperto da política monetária ainda esteja se intensificando, alguns analistas acreditam que o PIB da zona do euro se contrairá no segundo semestre do ano.

As economias da França e da Irlanda mostraram-se relativamente resilientes no segundo trimestre, com o primeiro registrando uma taxa de PIB de 0,5%, enquanto o segundo expandiu atipicamente 3,3%. De uma maneira geral, a Espanha também se saiu bem, crescendo 0,4%. A Alemanha, no entanto, mostrou-se mais fraca no mesmo período, não registrando nenhum crescimento.

O índice Stoxx 600 sobe 0,3% no meio da sessão matinal, depois dos dados preliminares da inflação na zona do euro em julho.

O alemão DAX 30 sobe 0,1% e o francês CAC 40 avança 0,5%.

Na Península Ibérica, o IBEX 35 da Espanha cai 0,1% e o português PSI 20 recua 0,2%.

Em Londres, o FTSE 100 cai 0,1%. Entre as mineradoras listadas na LSE, Anglo American (LON:AAL) cai 0 ,4%, mas Antofagasta (LON:ANTO) sobe 0H2%. Entre as gigantes da mineração, BhP sobe 0,1% e Rio Tinto sobe 0,4%. A petrolífera BP sobe 0,6%.

Espera-se que o Banco da Inglaterra aumente as taxas de juros em pelo menos 25 pontos-base quando se reunir na quinta-feira para sua última reunião de política monetária. A decisão marcaria seu 14º aumento consecutivo, já que a inflação no Reino Unido continua alta, depois de cair ligeiramente para 7,9% em junho.

EUA: Os futuros dos índices de ações sobem ligeiramente na segunda-feira, com Wall Street pronta para encerrar julho com fortes ganhos.

O S&P sobe 3% em julho, seu quinto mês positivo consecutivo, o que marca a primeira desde sua sequência de sete meses encerrada em agosto de 2021. O Nasdaq Composite, pesado em tecnologia, ganhou 3,8% no mês até o momento e também busca o quinto mês consecutivo de vitórias. O Dow blue-chip subiu 3,1% em julho. Na semana passada, o índice de 30 ações registrou um avanço de 13 dias que igualou a maior sequência de ganhos do índice desde 1987.

Segundo um analista, dados econômicos relativamente resilientes nos EUA, pressões inflacionárias em declínio e expectativas para o fim da campanha de aumento de juros do Federal Reserve sustentaram uma expansão notável na amplitude do mercado desde o início de junho. O Fed elevou as taxas para seu nível mais alto em mais de 22 anos na quarta-feira, ao implementar um aumento muito esperado de um quarto de ponto. O presidente do Fed, Jerome Powell, disse que o banco central tomará decisões baseadas em dados econômicos “reunião por reunião”.

Na sexta-feira, todos os três principais índices ganharam com os dados de junho para o índice de preços de gastos de consumo pessoal continuando a mostrar uma redução na inflação. O Dow subiu 0,5%, enquanto o S&P 500 subiu 0,99% e o Nasdaq Composite avançou 1,90%.

Os rendimentos dos títulos do Tesouro dos EUA negociam de forma mista na segunda-feira, com os investidores digerindo os dados de inflação divulgados na sexta-feira, que podem afetar a política monetária do Federal Reserve, pois o índice de preços de gastos de consumo pessoal, é o indicador de inflação preferido do Fed e sugeriu que a inflação está esfriando. Em uma base mensal, o PCE estava em linha com as expectativas dos economistas de 0,2% para junho, enquanto o núcleo do PCE, que exclui alimentos e energia, aumentou 4,1% na comparação anual, pouco abaixo dos 4,2% previstos, marcando o nível mais baixo desde setembro de 2021.

Muitos investidores interpretaram isso como um sinal de que o Fed poderá interromper ou encerrar sua campanha de aumento dos juros assim que as taxas elevadas parecerem estar funcionando para esfriar a economia e aliviar a inflação.

Nesta semana, os investidores aguardam os números mais recentes de abertura de empregos do JOLTs na terça-feira, seguidos pelos dados de mudança de emprego da ADP na quarta-feira e pelo relatório de empregos de julho na sexta-feira. Os números podem informar ainda mais os movimentos de política do Fed, pois podem fornecer dicas sobre se o aperto no mercado de trabalho está diminuindo.

Na agenda econômica desta segunda-feira, o Chicago PMI sairá às 10h45.

CRIPTOMOEDAS: O Bitcoin sobe na manhã desta segunda-feira, contrariando uma queda mais ampla no setor de criptomoedas.

O Bitcoin foi negociado a US$ 29.400, alta de 0,4% nas últimas 24 horas. A maior criptomoeda tem lutado para ultrapassar US$ 30.000 após um breve aumento no início de julho mas segue negociada em seus níveis mais baixos em mais de um mês.

A possiblidade do Bitcoin ser a única criptomoeda a não enfrentar uma regulamentação mais rígida nos EUA continua sendo o destaque nas discussões no setor. O CEO da Coinbase (NASDAQ:COIN) Global, Brian Armstrong, disse ao Financial Times em uma entrevista publicada na segunda-feira que a SEC pediu à bolsa de criptomoedas para interromper a negociação de todas as criptomoedas além do Bitcoin, antes que a Coinbase e a SEC entrassem em sua disputa legal atual.

Enquanto os reguladores dos EUA pressionam por uma regulamentação mais rígida para outras criptomoedas além do Bitcoin, os investidores em todo o mundo parecem estar diversificando seus tokens. Segundo um analista, a dominância do Bitcoin, uma métrica que expressa a relação entre o mercado Bitcoin e o valor de mercado total dos ativos digitais, diminuiu de seu pico no acumulado do ano de cerca de 52% para os atuais 49,8%".

O Ethereum, a segunda maior criptomoeda – caiu 0,3% para US$ 1.860.

Tokens menores, ou altcoins, caem, com Cardano recuando 0,4% e Polygon perdendo 1,3%. Entre as memecoins, Dogecoin sobe 1,4% e Shiba Inu cai 0,5%.

Bitcoin: +0,35% em US $ 29.377,00
Ethereum: -0,32% em US $ 1.868,68

ÍNDICES FUTUROS - 7h40:
Dow: +0,14%
S&P 500: +0,12%
NASDAQ: +0,06%

COMMODITIES:
MinFe Dailan: +0,54%
Brent: +0,77%
WTI: +0,95%
Soja: -1,94%
Ouro: -0,06%

OBSERVAÇÃO: Este material é um trabalho voluntário, independente, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. O texto da sessão asiática está no tempo passado, enquanto a europeia e a americana estão no presente devido ao horário em que este relatório é redigido. Atentem-se para o horário de disponibilização dos dados. O texto não é indicação de compra, manutenção ou venda de ativos.

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