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Todos os olhos se voltam para a decisão do Federal Reserve nesta quarta-feira

Publicado 22.03.2023, 07:57
Atualizado 11.10.2023, 23:02
Bem-vindo à sua leitura matinal de cinco minutos de como os mercados estão reagindo ao redor do mundo nesta manhã.

ÁSIA: Os principais mercados asiáticos fecharam em alta nesta quarta-feira, com os investidores aguardando a decisão do Federal Reserve dos EUA sobre a taxa de juros.

O Nikkei do Japão avançou 1,93%, fechando em 27.466,61 pontos na volta do feriado.

O índice Hang Seng de Hong Kong ganhou 1,70% e fechou em 19.587,00 pontos, enquanto o índice Hang Seng Tech subiu 1,01%.

Na Austrália, o S&P/ASX 200 subiu 0,87%, para fechar em 7.015,60 pontos, ganhando terreno pelo segundo dia e fechando na máxima de uma semana. Woodside e Santos subiram 5% e 2,8% e lideraram os ganhos graças ao aumento dos preços do petróleo. As mineradoras BHP, Rio Tinto (LON:RIO) e Fortescue Metals (ASX:FMG) subiram 0,5%, 0,3% e 1,3%, respectivamente. As produtoras de ouro, Northern Star Resources e Newcrest Mining caíram 3,6% e 1,1%, respectivamente. Os quatro grandes bancos da Austrália também proporcionaram um aumento significativo.

Na Coreia do Sul, o Kospi subiu 1,20% para fechar em 2.416,96 pontos.

Na China continental, o Shanghai Composite ganhou 0,31% para terminar em 3.265,75 pontos e o Shenzhen Component subiu 0,61% e terminar em 11.496,93 pontos.

EUROPA: Os mercados europeus tentam operar em território positivo no pregão matinal de quarta-feira, com os investidores de todo o mundo aguardando a última decisão do Federal Reserve dos EUA sobre as taxas de juros.

O pan-europeu Stoxx 600 sobe 0,3%, com o setor bancário oscilando entre ganhos e perdas, na sequência de sua recuperação durante a sessão de terça-feira, com a recente volatilidade no sistema bancário diminuíram um pouco.

O alemão DAX 30 sobe 0,4%, o francês CAC 40 avança 0,1% e o FTSE MIB adiciona 0,2%.

Na Península Ibérica, o IBEX 35 da Espanha sobe 0,4% e o português PSI 20 opera "flat".

Em Londres, o FTSE 100 cai 0,2%. Entre as mineradoras listadas na LSE, Anglo American (LON:AAL) cai 0,6%, Antofagasta (LON:ANTO) cai 0,4%, enquanto as gigantes BHP e Rio Tinto perdem 1,3% e 1,9%, respectivamente. A petrolífera BP cai 0,9%.

Dados mostraram que a inflação no Reino Unido acelerou inesperadamente. Os preços ao consumidor aumentou de 10,1% em janeiro para 10,4% em fevereiro. Economistas esperavam uma queda para 9,9%. O núcleo do CPI, que exclui alimentos e energia, subiu de 5,8% para 6,2%, enquanto a inflação mensal subiu de 0,7% para 1%, também superando as expectativas. O principal impulsionador da inflação foi habitação e serviços domésticos, principalmente contas de eletricidade e gás, segundo comunicado oficial.

O Banco da Inglaterra finalizará a sua reunião de política monetária na quinta-feira, onde os dados econômicos mais recentes, bem como a recente volatilidade do mercado, estarão em destaque. As apostas no mercado monetário em um aumento de 25 pontos-base ficaram acima de 95% após a impressão da inflação, de acordo com dados da Eikon.

Em um discurso nesta quarta-feira, a presidente do Banco Central Europeu, Christine Lagarde, disse que a inflação "ainda está alta". "Desde julho do ano passado, aumentamos as taxas de juros em 350 pontos base, no entanto, a inflação ainda está alta e a incerteza sobre sua trajetória aumentou. Isso torna essencial uma estratégia robusta daqui para frente”, “mas o público pode ter certeza de uma coisa: conseguir estabilidade de preços e trazer a inflação de volta para 2% no médio prazo não é negociável”, acrescentou. O BCE decidiu na semana passada aumentar as suas taxas de juro em mais 50 pontos base, minimizando a turbulência no setor bancário.

EUA: Os contratos futuros dos índices de ações dos EUA operam entre pequenas altas e baixas na manhã de quarta-feira, com os investidores aguardando o próximo movimento do Federal Reserve em seu plano de aumentar a taxa de juros no combate à inflação.

Nas negociações regulares de terça-feira, os principais índices subiram pelo segundo dia. O Dow Jones Industrial Average subiu 0,98%, em 32.560,60 pontos. O S&P 500 saltou 1,30%, em 4.002,87 pontos e o Nasdaq Composite ganhou 1,58%, em 11.860,11 pontos.

Os movimentos ocorreram quando os temores sobre a atual crise bancária mostraram sinais de arrefecimento, com a crescente probabilidade de que o fim do aperto da política do Fed esteja próximo. O SPDR Regional Banking ETF fechou em alta pelo segundo dia consecutivo na terça-feira.

O Fed concluirá a sua reunião de política monetária de dois dias às 15h00 desta quarta-feira, com a conferência de Jerome Powell às 15h30. A maioria dos investidores espera que o banco central continue comprometido com seu aperto e aumente as taxas em 25 pontos-base.

De acordo com a ferramenta FedWatch do CME Group, as chances são de 89% um aumento de um quarto de ponto e há uma probabilidade de aproximadamente 11% de não haver aumento. Esse seria o nono aumento consecutivo da taxa de juros e o segundo aumento de um quarto de ponto consecutivo depois que uma série de aumentos maiores foram implementados ao longo de 2022.

A algumas semanas atrás, muitos investidores acreditavam que as autoridades do Fed iriam reacelerar o ritmo dos aumentos de juros e anunciar um aumento de 50 pontos-base. O presidente do Fed, Jerome Powell, havia sugerido que as taxas subiriam mais do que o esperado anteriormente e indicou que os esforços do Fed para esfriar a economia ainda estavam em andamento, no entanto, a recente turbulência no setor bancário após as falências do Silicon Valley Bank e do Signature Bank, bem como a aquisição do Credit Suisse (SIX:CSGN) pelo UBS, mudou o sentimento dos investidores. Agora, muitos acreditam que o Fed favorecerá a estabilidade e, portanto, optará por um aumento menor dos juros.

Os rendimentos do Tesouro dos EUA caem nesta quarta-feira. Por volta das 6h00 (horário de Brasília), o rendimento da nota do Tesouro de 10 anos caia um pouco mais de um ponto-base, para 3,5904%, enquanto o título do Tesouro de 2 anos caia cerca de quatro pontos-base e era negociado a 4,136%. Os rendimentos e os preços movem-se em direções opostas e um ponto-base é equivalente a 0,01%.

Na agenda econômica, os investidores aguardam uma atualização sobre a leitura mais recente das hipotecas do MBA e dos estoques semanais de petróleo dos EUA.

CRIPTOMOEDAS: As criptomoedas buscam recuperação enquanto os "traders" aguardam a decisão do FOMC sobre as taxas de juros.

O Bitcoin sobe menos que outras moedas digitais mas mantendo-se acima de US $ 28.000. O Ethereum sobe mais de 2%, em US $ 1.789,69.

Com o estouro da crise bancária desencadeada pelo Silicon Valley Bank, o Fed entrou em ação disponibilizando mais recursos para atender seus clientes e anunciou a abertura de uma nova linha de financiamento chamada Programa de Financiamento a Prazo Bancário (BTFP). Isso permitiu que os bancos depositassem dívida do governo como garantia em troca de um empréstimo de 100% de seu valor nominal, mesmo que o valor de mercado da garantia fosse muito menor. Confrontando a tensão do sistema bancário, o mercado de criptomoedas começou a ficar animado. De uma baixa de US $ 19.700 em 10 de março, o Bitcoin subiu 42% para mais de US $ 28.000 nove dias depois. Os mercados de ações e títulos também se recuperaram, mas de maneira insignificante.

Os investidores tem observado de perto o nível de US $ 30.000, visto como crítico porque é onde os preços estavam antes do crash das criptomoedas acelerar no verão passado com uma série de colapsos de empresas de ativos digitais. Um retorno acima de US $ 30.000 sinalizaria aos investidores que o pior do mercado de baixa passou, fazendo com que o Bitcoin mirasse novamente o nível de US $ 69.000, registrado no final de 2021.

Embora muitos analistas tenham citado uma lista de razões para o último rali do Bitcoin, incluindo o recente pânico bancário apoiando a narrativa da descentralização financeira, a explicação mais óbvia está ligada à política monetária do Federal Reserve. O colapso de vários bancos dos EUA nas últimas semanas tem sido associado à perdas nas carteiras de títulos, uma consequência não intencional do aumento das taxas de juros do Fed no ano passado em uma tentativa de controlar a inflação em alta não visto a décadas. Taxas elevadas também atingiram os preços das criptomoedas, uma vez que apostas mais arriscadas como o Bitcoin são mais sensíveis a retornos mais altos da dívida pública sem risco.

Embora os operadores tenham se preparado para que o Fed continue elevando os juros, a pressão sobre os bancos causou uma mudança abrupta nas expectativas, com a maioria dos investidores vendo o banco central aumentando os juros em apenas um quarto de ponto percentual, em linha com o aumento de fevereiro, após vários aumentos de juros muito maiores no ano passado.

Tanto o Bitcoin, como o Dow Jones Industrial Average e o S&P 500, deve se mover na esteira da decisão do Fed. O Crypto Fear and Greed Index marcou o nível mais otimista desde quando os ativos digitais estavam em máximas históricas em novembro de 2021. Os investidores também tem feito apostas otimistas no mercado de derivativos de criptomoedas. O volume de opções de Bitcoin subiu para os níveis mais altos desde outubro de 2021 na semana passada, com a maioria das posições sendo "calls", ou apostas de que os preços aumentarão, de acordo com um analista da Kaiko.

Bitcoin: +0,58% em US $ 28.144,40
Ethereum: +1,83% em US $ 1.790,36

ÍNDICES FUTUROS - 7h55:
Dow: +0,04%
S&P500: +0,06%
NASDAQ: -0,11%

COMMODITIES:
MinFe Dailan: -2,15%
Brent: -0,37%
WTI: -0,36%
Soja: -0,19%
Ouro: +0,23%

OBSERVAÇÃO: Este material é um trabalho voluntário, independente, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. O texto da sessão asiática está no tempo passado, enquanto a europeia e a americana estão no presente devido ao horário em que este relatório é redigido. Atentem-se para o horário de disponibilização dos dados. O texto não é indicação de compra, manutenção ou venda de ativos.

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