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Traders Aguardam Eventos Relevantes na Semana. China Lidera Alta na Ásia

Publicado 31.05.2016, 07:29
Atualizado 11.10.2023, 23:02

ÁSIA: Os principais mercados chineses fecharam em alta nesta terça-feira, onde analistas e investidores estavam esperançosos de que o MSCI, em breve deve adicionar ações chinesas, as chamadas A-Shares, no seu Índice de Mercados Emergentes. Traders anteciparam à inclusão no índice do MSCI, que deve canalizar bilhões de dólares, elevando os preços das ações.

Um relatório do Goldman Sachs elevou a probabilidade de inclusão de 50% em meados de junho para 70% para a sua Revisão Anual de 15 de junho, ajudando a impulsionar o otimismo regional e seguindo esta tendência, um fundo negociado na bolsa em Hong Kong relatou uma entrada líquida de 2 bilhões de yuans (US $ 303,8 milhões) na segunda-feira, após injeção de 600 milhões de yuans na semana passada. O Shanghai Composite fechou em alta de 3,32% em 2,916.49 pontos e o Shenzhen Composite subiu 4,09%. Em Hong Kong, o índice Hang Seng subiu 1,2%.

No Japão, o Nikkei fechou em alta de 0,98%, em 17,234.98 pontos. A produção industrial do Japão em abril teve um aumento de 0,3% a partir de março, superando as expectativas de uma queda de 1,5% e os gastos das famílias em abril do Japão caiu 0,4% ante ano anterior, o segundo mês de declínio, mas veio melhor do que o esperado, enquanto a taxa de desemprego manteve-se em 3,2%. Após os dados, o iene japonês caiu para 110,77, em comparação à níveis em torno de 111 de antes dos dados, mas se recuperou e fechou a 111,26. Um iene mais fraco é geralmente visto como um fator positivo para as ações japonesas. Traders no Japão também estão focados em saber se o governo vai seguir em frente com seu aumento de impostos sobre vendas prevista em abril de 2017. O primeiro-ministro Shinzo Abe deve anunciar sua decisão quarta-feira.

Na Austrália, o S&P/ASX 200 caiu 0,54%, em 5,378.6 pontos, após registrar um ganho de 5,6% nas últimas quatro sessões. A queda contrariou a tendência regional, mas o mês foi bom para o índice que terminou em alta de 2,4%, o melhor mês de maio desde 2005, estimulado pelos fracos números de inflação e pelo corte na taxa de juros no início o mês. Entre as mineradoras, BHP Billiton caiu 0,8% para US $ 19,08, enquanto Rio Tinto (LON:RIO) terminou 0,2% menor a US $ 44,69.

O petróleo tipo Brent estava sendo negociadas a US $ 49,73 o barril no horário asiático, enquanto nos EUA, os mercados permaneceram fechadas na segunda-feira devido feriado do Memorial Day. Todos aguardam a reunião da OPEP nesta semana, apesar de que o mercado trabalhe com uma probabilidade muito baixa de um acordo para congelar a produção. Antes da reunião, o Iraque anunciou que vai aumentar as exportações em junho, enquanto outros membros da OPEP também estão planejando aumentar suas ofertas nos próximos meses, significando que a oferta mundial se manterá nivelada apesar das recentes interrupções da produção na Venezuela, Canadá e Nigéria.

EUROPA: Mercados europeus abriram em baixa, quebrando uma sequência vencedora de cinco sessões, com os investidores analisando a perspectiva da alta das taxas de juro nos EUA em junho e esperando importantes eventos nesta semana, incluindo uma reunião do Banco Central Europeu, reunião da OPEP, livro bege nos EUA e o Non-Farm Payrolls.

O pan-europeu STOXX 600 cai 0,15%, no entanto, o valor de referência segue para um avanço mensal de 2,3%, o que seria o seu melhor desempenho desde novembro. O índice subiu 0,1% na segunda-feira em um pregão com baixo volume de negociação, enquanto os mercados do Reino Unido e dos EUA estavam fechados. Fabricantes de automóveis e os gigantes de petróleo lideram as quedas.

A família Peugeot está planejando manter conversações com o governo francês para discutir sobre o futuro da sua participação na montadora Peugeot PSA Citroen, informou a Reuters. Suas ações são negociadas em baixa, enquanto as ações da Volkswagen caem após a montadora informar lucro antes de impostos de 3,2 bilhões de euros (US $ 3,5 bilhões) no primeiro trimestre, um declínio de 19,3% ante ano anterior.

Entre as produtoras de petróleo, a inglesa BP cai 1,59%, a francesa Total recua 0,21% e a italiana Eni recua 0,29%.

No Reino Unido, o índice FTSE 100 reabre após permanecer fechado na segunda-feira. O benchmark teve um aumento de 1,9% na semana passada, seu maior avanço semanal desde meados de abril e segue para fechar o mês em alta. A ideia de alta das taxas nos EUA parece estar ajudando a dar suporte aos bancos. Lloyds Banking Group (LON:LLOY) sobe 0,70%, enquanto o HSBC Holdings (LON:HSBA) avança 0,30% e Barclays (LON:BARC) adiciona 0,21%. Entre as mineradoras, Anglo American (LON:AAL) sobe 0,74%, Glencore (LON:GLEN) cai 0,60 e entre as gigantes, BHP Billiton cai 1,69 e Rio Tinto recua 0,97%.

A zona do euro continua atolado na deflação em maio, apesar de que os economistas esperam que os preços ao consumidor comecem a subir nos próximos meses apostando numa recuperação nos preços do petróleo, mas que o sucesso para o Banco Central Europeu em cumprir sua meta de inflação está longe de ser assegurada. A agência de estatísticas da União Europeia disse que os preços ao consumidor caíram 0,1% em relação a maio de 2016, o segundo mês consecutivo de deflação na área da moeda comum, um resultado frustrante para as autoridades de políticas do BCE, que lançaram uma série de pacotes de estímulo desde meados de 2014 com o objetivo de elevar a inflação à sua meta de pouco menos de 2%. Esses dados sugerem que é pouco provável que o Banco Central Europeu faça alterações em sua política monetária na reunião de quinta-feira, visto que o banco já lançou um programa de flexibilização agressiva e as taxas estão em território negativo.

Estimativas de economistas da Standard & Poor são de que os preços do petróleo subam 30% em relação aos esperados pelo BCE para 2016 e até 75% do valor mínimo atingido no final de janeiro deste ano. A inflação pode também receber um impulso adicional se o Federal Reserve dos Estados Unidos realmente elevarem suas taxas de juro de curto prazo nos próximos meses, uma vez que, provavelmente, enfraquecerá o euro e aumentar os preços de bens e serviços importados.

Entre outros dados divulgados, o desemprego da zona do euro manteve-se em 10,2% em abril, em linha com as expectativas, o desemprego na Alemanha em maio caiu para 6,1%, o nível mais baixo desde a reunificação do país.

EUA: Os futuros de ações dos EUA apontam para pouca mudança na abertura desta terça-feira, com os investidores retornando depois de uma pausa de três dias. Traders podem estar evitando grandes apostas no último dia de negociação do mês e continuam a digerir as observações da presidente do Federal Reserve, Janet Yellen que disse na sexta-feira que um aumento da taxa de juro nos próximos meses é "provavelmente apropriado". Eles também aguardam o livro bege na quarta-feira, a conferência do Banco Central Europeu e uma reunião da OPEP na quinta-feira e o relatório mensal de dados de empregos americanos na sexta-feira.

AGENDA DO INVESTIDOR

EUA
9h30 - Personal Income (renda individual dos cidadãos norte-americanos) e Personal Spending (gastos dos consumidores) e também o núcleo do Personal Consumption Expenditures - PCE (gastos pessoais dos americanos - medida de inflação mais acompanhada pelo Fed);
10h00 - S&P/CS Composite-20 HPI (examina as mudanças no valor (preço de venda) do mercado imobiliário em 20 regiões nos EUA no ano anterior. Este relatório ajuda a analisar a força do mercado imobiliário dos EUA, o que contribui para a análise da economia como um todo);
10h45 - Chicago PMI (mede o nível de atividade industrial na região);
11h00 - CB Consumer Confidence (mede o nível de confiança dos consumidores na atividade econômica. É um indicador importante, pois pode prever os gastos do consumidor, que é uma parte importante da atividade econômica);

CHINA
22h00 - Manufacturing PMI (número oficial do nível de atividade no setor industrial);
22h00 - Non-Manufacturing PMI (número oficial do nível de atividade no setor de serviços);
22h45 - Caixin Manufacturing PMI (nível da atividade industrial da China – versão Caixin/Markit)

ÍNDICES MUNDIAIS - 7h00

ÁSIA
Nikkei: +0,98%
Austrália: -0,54%
Xangai Composite: +3,32%
Hong Kong: +0,90%

EUROPA
Frankfurt - Dax: -0,16%
London - FTSE: -0,08%
Paris CAC 40: -0,17%
Madrid IBEX: -0,02%
FTSE MIB: -0,18%

COMMODITIES
BRENT: -0,50%
WTI: +0,28%
OURO: -0,16%
COBRE: -0,54%
SOJA: +0,28%
ALGODÃO: -0,70%
MILHO: -0,48%

ÍNDICES FUTUROS
Dow: +0,16%
SP500: +0,08%
NASDAQ: +0,19%

Observação: Este material é um trabalho voluntário e gratuito, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. O texto da sessão asiática está no tempo passado e a europeia no presente devido ao horário em que este relatório é redigido. Atenção para o horário da disponibilização dos dados desse relatório.

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