Em meio às primeiras mudanças importantes no seu governo, Donald Trump passa por uma decisão de real importância, ao anunciar o profundo corte de impostos que possui potencial tanto de incrementar a atividade econômica, como inflacionário.
Com isso, a decisão sobre o próximo presidente do Federal Reserve é de suma importância, exatamente para tanto se contrapor, como para incrementar o plano do presidente americano.
No caso, um viés mais dovish não seria o indicado, exatamente pelo potencial de pressão de preços e salários que um corte de impostos traz, deste modo, os nomes de John Taylor e Kevin Walsh ganham mais força, contra a recondução de Yellen ou Jeremy Powell.
Mais importante, aparentemente, a decisão tem sido tomada até este momento de maneira bastante “presidenciável” por Trump.
Atenção na semana à decisão do COPOM e ao PIB americano.
CENÁRIO POLÍTICO
Na reta final da denúncia, Temer busca angariar os 263 votos mínimos para que não avance ao STF e troque o foco para outros assuntos, como a tentativa de uma aprovação mínima da reforma da previdência.
Como para muitos no planalto e na câmara a passagem já são favas contadas, aliados de Maia entendem que devem focar nas reformas e já se articulam com membros do governo para a criação de um gabinete, para tentar maiores avanços.
Maia não quer sobrar com o ônus de ter “atrapalhado” o andamento daquilo que a equipe econômica cita como essencial para os avanços em 2018, principalmente com o governo se articulando para mostrar os avanços na economia.
No exterior, Abe vence no Japão e coleciona o terceiro mandato, considerado bem-sucedido pela população, principalmente em vista às recentes crises.
Já na Espanha, a possibilidade de endurecimento nas relações com a Cataluña gera tensão na população e nos mercados.
CENÁRIO DE MERCADO
A abertura na Europa positiva, com os futuros em NY em alta, reagindo à gama de resultados corporativos acima das expectativas e Espanha em queda por Cataluña. Na Ásia, o fechamento foi negativo na maioria, com o Nikkei em alta pelo resultado eleitoral favorável.
O dólar opera em alta intensa contra a maioria das divisas desde a abertura, enquanto os Treasuries operam com rendimento positivo em todos os vencimentos observados.
Entre as commodities metálicas, o ouro perde espaço com o dólar em alta e o minério de ferro retoma os ganhos em portos chineses.
O petróleo opera sem rumo concreto, após o anuncio da OPEP indicando o cumprimento recente dos cortes de produção.
Atenção aos resultados de Basf, Hasbro, Kimberly-Clark (NYSE:KMB) e T-Mobile.
CÂMBIO
Dólar à vista : R$ 3,1938 / 0,72 %
Euro / Dólar : US$ 1,17 / -0,365%
Dólar / Yen : ¥ 113,95 / 0,379%
Libra / Dólar : US$ 1,32 / -0,091%
Dólar Fut. (1 m) : 3192,04 / 0,38 %
JUROS FUTUROS (DI)
DI - Julho 18: 6,99 % aa (-0,12%)
DI - Julho 19: 7,72 % aa (0,39%)
DI - Janeiro 21: 8,87 % aa (0,45%)
DI - Janeiro 25: 9,85 % aa (0,31%)
BOLSAS DE VALORES
FECHAMENTO
Ibovespa: 0,14% / 76.391 pontos
Dow Jones: 0,71% / 23.329 pontos
Nasdaq: 0,36% / 6.629 pontos
Nikkei: 1,11% / 21.697 pontos
Hang Seng: -0,64% / 28.306 pontos
ASX 200: -0,22% / 5.894 pontos
ABERTURA
DAX: 0,477% / 13053,27 pontos
CAC 40: 0,598% / 5404,51 pontos
FTSE: 0,115% / 7531,86 pontos
Ibov. Fut.: -0,19% / 77114,00 pontos
S&P Fut.: 0,101% / 2576,60 pontos
Nasdaq Fut.: 0,184% / 6122,25 pontos
COMMODITIES
Índice Bloomberg: 0,11% / 85,38 ptos
Petróleo WTI: 0,10% / $51,89
Petróleo Brent:-0,29% / $57,58
Ouro: -0,41% / $1.275,21
Minério de Ferro: 0,50% / $60,69
Soja: -0,91% / $18,49
Milho: 0,07% / $344,50
Café: -0,64% / $124,60
Açúcar: 0,57% / $14,03