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Publicado 21.09.2021, 07:18
Atualizado 11.10.2023, 23:02

Tensão e aversão a risco dominaram os mercados ontem. Nesta semana reunião de política monetária aqui no Brasil e do Federal Reserve (Fed) nos EUA, além da questão do possível calote na China da empresa Evergrande (OTC:EGRNY). Mercado já  está falando em uma crise como a do sub prime em escala menor. As novas alíquotas de IOF em vigor desde ontem foram muito mal recebidas no mercado devido ao seu caráter eleitoreiro, já que a arrecadação se destina a financiar o Bolsa Família. Esse recurso oriundo do IOF serve para bancar esse auxílio esse ano, mas para 2022 depende da taxação dos dividendos e da reforma do Imposto de Renda (IR), mas essas encontram forte resistência no Senado.

A pesquisa Focus do Banco Central mostrou que a estimativa para a alta do IPCA este ano disparou pela 24ª semana seguida e chegou a 8,35%, de 8,0% antes. Para 2022, o cálculo também aumentou, a 4,10%, de 4,03%. Ambos os resultados ficam bem acima do centro da meta do governo, de 3,75% para este ano e de 3,50% para o próximo, ambas com margem de tolerância de 1,5 pontos percentual para mais ou menos. Já a perspectiva para crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) este ano permaneceu em 5,04%, mas para 2022 caiu em 0,09 pontos percentuais, a 1,63%. Para o câmbio, ficou inalterada a projeção para 2021 em R$ 5,20, mas para 2022 passou de R$ 5,20 para R$ 5,23.

No Brasil, o Banco Central anuncia na quarta-feira sua decisão de política monetária, e o consenso do mercado é de que a taxa Selic será elevada em 1 ponto percentual, a 6,25% ao ano.

Após IPCA de agosto superar as estimativas e diante das tensões políticas e incertezas fiscais sobre precatório e Bolsa Família, bem capaz de o BC perder a batalha contra a inflação em 2022 também. O câmbio também puxa as expectativas para o IPCA do ano que vem. 

Dólar subindo ontem devido à cautela tanto local quanto internacional, em meio a sinais de salto da inflação e arrefecimento do crescimento nas maiores economias do mundo, enquanto o risco elevado de default da incorporadora chinesa Evergrande gerava temores de impacto disseminado nos mercados financeiros.

O banco central dos Estados Unidos encerra sua reunião de dois dias na quarta-feira, e dados econômicos mistos têm embaçado as perspectivas dos investidores para o futuro do estímulo monetário na maior economia do mundo, embora a maioria espere que um anúncio de corte nas compras de títulos do Fed fique para novembro ou dezembro. Vamos ver se obtemos algum sinal sobre o tapering nesta reunião. 

Na minha opinião, o fluxo antecipado pelo carry trade diante da perspectiva de Selic próxima a 10% quando finalizar o ajuste total tem sido neutralizado pela turbulência política e focos de risco de recuperação das economias mundiais. Inclusive é importante notar que a Casa Branca alertou para o fato de que se a teto da dívida por lá for superado os EUA pode viver uma recessão. 

Ontem a sessão foi marcada pela cautela nos mercados globais. Hoje até podemos ter alguma realização, mas muita cautela e aversão a risco é a bandeira do momento.

Últimos comentários

Quando se baixou o juros à Forceps Guedes e sua turma já sabia do resultado em DÓLAR. Encheram as burras à custa de nós pobres mortais "legalmente". Agora têm que correr atrás das metas... vão ganhar na mão contrária. Enquanto isso, nós perdemos poder de compra.
Bom dia Vanessa. Vou vender hoje.
bom dia Vanessa, a economia no país está derretendo, essa do aumento do IOF foi a grande besteira, dólar mais forte eh inflação e juros pra cima. Sinceramente ou não sabem o que estão fazendo ou então não estão nem aí, já vi muita passividade do BC no início da crise da Covid, ali já deviam ter subido os juros para segurar a inflação, deixaram o gato virar um Leão agora quem vai segurar
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