Após uma semana com a surpresa positiva do mercado de trabalho americano em níveis altamente positivo, esta semana reserva indicadores voltados ao Brasil, em destaque a decisão do COPOM e o IPCA.
A média dos indicadores econômicos no Brasil continua voltada ao desenho de uma atividade desaquecida em diversos pontos e com dificuldade de ganhar tração.
Isso ocorre, pois, o vácuo deixado pelo papel do governo no estímulo econômico, em vista às desastrosas políticas durante o período PT, ainda não foram preenchidos pela iniciativa privada de forma a retomar o crescimento.
Obviamente, a situação fiscal impossibilita qualquer investimento estatal neste momento e a insegurança gerada pelo imbróglio político deixa os investidores inseguros para dispender uma enormidade de tempo, energia e dinheiro num contexto de tantas incertezas como o atual.
Ainda assim, projetamos uma melhora marginal em alguns indicadores de varejo e uma inflação mais comportada do que nas medições anteriores, tirando o peso do COPOM de algum movimento de juros, colocando aqui também a questão da ‘paciência’ como um mote da política monetária.
Agora semana, o grande peso virá da decisão repentina de Trump de retomar as tarifações contra a China da ordem de US$ 200 bi em produtos, saindo de 10% para 25% e ‘azedando’ as conversas que ocorreram até aqui.
A delegação chinesa já está pronta para ir aos EUA e ano deve mudar os planos com a polêmica de Trump, ainda assim, os mercados abrem a semana negativamente, com índices altíssimos de volatilidade.
Destacam-se hoje os resultados de Petrobras (SA:PETR4), Duratex (SA:DTEX3), AES Tiete (SA:TIET11), Vulcabras (SA:VULC3), CPFL (SA:CPFE3), Magazine Luiza (SA:MGLU3), Unidas (SA:LCAM3), ABC Brasil (SA:ABCB4), Marcopolo (SA:POMO4), Eli Lilly, Aflac, Sysco, Tyson Foods e Air Canada.
CENÁRIO POLÍTICO
Olavistas contra Militares contra filhos.
Este pode ser o resumo da situação política patética em que se encontra o Brasil.
A necessidade de reformas é tão grande que os ruídos gerados pelos consortes do presidente se mostram tão contraproducentes que chegam a soarem juvenis.
O alvo mais recente é o secretário de Governo Santos Cruz por uma declaração colocada fora de contexto e obviamente sendo utilizada de maneira coordenada por olavistas para ‘queimar’ o general, com anuência do presidente.
Ainda bem que “não” temos oposição, não é?
ABERTURA DE MERCADOS
A abertura na Europa é negativa e os futuros NY abrem em queda, com a declaração de Trump sobre a China.
Na Ásia, o fechamento foi negativo, com reação à decisão de Trump.
O dólar opera em alta contra a maioria das divisas, enquanto os Treasuries operam negativos em todos os vencimentos.
Entre as commodities metálicas, quedas, exceção ao min. de ferro.
O petróleo abre em queda, com Trump.
O índice VIX de volatilidade abre em alta de 40%
CÂMBIO
Dólar à vista : R$ 3,9385 / -0,70 %
Euro / Dólar : US$ 1,12 / 0,018%
Dólar / Yen : ¥ 110,81 / -0,261%
Libra / Dólar : US$ 1,31 / -0,509%
Dólar Fut. (1 m) : 3948,45 / -0,65 %
JUROS FUTUROS (DI)
DI - Janeiro 20: 6,47 % aa (-0,12%)
DI - Janeiro 21: 7,06 % aa (-1,12%)
DI - Janeiro 23: 8,15 % aa (-1,09%)
DI - Janeiro 25: 8,68 % aa (-0,91%)
BOLSAS DE VALORES
FECHAMENTO
Ibovespa: 0,50% / 96.008 pontos
Dow Jones: 0,75% / 26.505 pontos
Nasdaq: 1,58% / 8.164 pontos
Nikkei: -0,22% / 22.259 pontos
Hang Seng: -2,90% / 29.210 pontos
ASX 200: -0,82% / 6.284 pontos
ABERTURA
DAX: -1,848% / 12183,40 pontos
CAC 40: -1,928% / 5441,87 pontos
FTSE: 0,000% / 7380,64 pontos
Ibov. Fut.: 0,63% / 96791,00 pontos
S&P Fut.: -1,747% / 2896,10 pontos
Nasdaq Fut.: -2,104% / 7699,50 pontos
COMMODITIES
Índice Bloomberg: -0,73% / 79,25 ptos
Petróleo WTI: -1,02% / $61,31
Petróleo Brent:-0,78% / $70,30
Ouro: 0,21% / $1.281,81
Minério de Ferro: 0,22% / $93,81
Soja: -0,07% / $14,90
Milho: -2,89% / $352,50
Café: -1,11% / $89,25
Açúcar: -1,80% / $12,01