Mercados Globais
Índice acionário Xangai (-0,90%) continua a decepcionar, atingindo a mínima de sete meses após dados de inflação. O índice de preços ao produtor (anual) veio em 6,4% ante 7,6%, enquanto a expectativa do mercado era de 6,9%. O índice de preços ao consumidor (anual) registrou alta de 1,2% ante 0,9%. O mercado chinês ainda não mostrou sinais de melhora tanto nos preços das commodities quanto nos seus indicadores econômicos.
Os mercados também sentem a demissão do diretor do FBI, James Comey, por Donald Trump. Os futuros do S&P (-0,05%) e DJIA (-0,14%) caem. O dólar tem leve alta em relação ao euro, e cai em relação ao real. Preços de bens importados (+0,5%) e exportados (0,2%) nos EUA são positivos. Neste primeiro, a alta veio maior do que a esperada pelo mercado. A gasolina teve um importante papel, contribuindo com um aumento de 1,6%, destoando com a queda de 0,9% no mês anterior. Veja a mudança percentual em preços de bens importados:
Investidores aguardam estoques de petróleo bruto nos EUA. Petróleo futuro Brent sobe na ICE em 1,04%, a US$ 50,70 o barril. Já o petróleo WTI sobe para US$ 46,44, em 0,61%.
A alta do petróleo contribui para a alta de Londres (+0,48%), que segue na contramão dos demais mercados na Europa. Madri (-0,37%), Milão (-0,10%) e Paris (-0,03%). Stoxx 600 (+0,05%).
Brasil
Destaque para indicadores econômicos no Brasil é o IPCA. O índice nacional de preços ao consumidor amplo, no mês de abril, registrou variação de 0,14% e fica abaixo do 0,25% de março em 0,11 ponto percentual. O resultado anual ficou em 1,10%, bem abaixo aos 3,25% de igual período, no ano anterior.
Com a gasolina e etanol mais baratos, o item “combustíveis” influenciou a queda do grupo transportes. Já o item “energia elétrica” foi o principal responsável pela queda do grupo habitação. Veja abaixo, a tabela com a variação e impacto dos principais componentes do IPCA:
Agenda de resultados corporativos é farta, já que o período máximo para divulgação já se aproxima.