Na segunda-feira, o UBS aumentou seu preço-alvo para as ações da American Airlines (NASDAQ:AAL) de 16 para 19 dólares, mantendo a classificação Neutra para o título. O ajuste segue o anúncio de que o Citi se tornará o provedor exclusivo dos cartões de crédito AAdvantage a partir de 2026, após adquirir o portfólio de cartões co-branded da AAL do Barclays.
A ação, que subiu 19,1% na última semana e atualmente é negociada a 17,4 dólares, parece ligeiramente sobrevalorizada de acordo com as métricas de Valor Justo do InvestingPro. Com uma capitalização de mercado de 11,43 bilhões de dólares, a American Airlines mantém sua posição como um player proeminente no setor de companhias aéreas de passageiros.
O analista do UBS observou que a mudança para um único provedor de cartão de crédito deve impulsionar um crescimento acelerado de fidelidade para a American Airlines. A configuração atual com dois provedores de cartões pode ter limitado a capacidade da companhia aérea de aproveitar totalmente sua parceria em comparação com outras companhias aéreas maiores que têm relações exclusivas com seus parceiros bancários. Esta mudança estratégica ocorre enquanto a empresa demonstra um forte impulso, com um notável retorno de preço de 51,3% nos últimos seis meses.
Segundo o analista, espera-se que esta mudança estratégica leve a um crescimento melhorado da remuneração para a American Airlines. A partir de 2026, a parceria exclusiva com o Citi provavelmente contribuirá para uma parcela mais substancial dos lucros da companhia aérea.
O analista também sugeriu que a mudança poderia ajudar a reduzir a volatilidade das demonstrações de lucros e perdas da American Airlines, já que a remuneração bancária geralmente é menos suscetível a flutuações do que o negócio principal da companhia aérea.
Com uma receita anual atual de 53,61 bilhões de dólares e uma pontuação de saúde financeira BOA do InvestingPro, a empresa mostra potencial para um crescimento sustentável, apesar de operar com obrigações de dívida significativas.
A visão de longo prazo sugere que o acordo exclusivo com o Citi poderia resultar em um acréscimo significativo de lucros e perdas para a American Airlines. O aumento da remuneração bancária é visto como um fator estabilizador para o desempenho financeiro da companhia aérea nos próximos anos.
O analista do UBS concluiu que o próximo acordo exclusivo de cartão de crédito entre a American Airlines e o Citi é um desenvolvimento positivo para a companhia aérea, com o potencial de melhorar suas métricas financeiras e reduzir a volatilidade da renda.
Em outras notícias recentes, a American Airlines viu vários desenvolvimentos importantes. A previsão de lucro por ação (EPS) da companhia aérea para dezembro foi aumentada para entre 0,55 e 0,75 dólares, acima da estimativa anterior de 0,25 a 0,50 dólares.
Esta perspectiva revisada levou o Goldman Sachs a manter uma classificação Neutra para as ações da companhia aérea, apesar de ajustar sua própria estimativa de EPS do quarto trimestre para a American Airlines para 0,65 dólares, ante os 0,35 dólares anteriores.
Além disso, a American Airlines anunciou uma significativa parceria de cartão de crédito co-branded de 10 anos com o Citi, programada para começar em 2026. Espera-se que este acordo aumente a compensação anual em dinheiro da companhia aérea proveniente de seu cartão de crédito co-branded e outras parcerias em 10%.
O TD Cowen elevou seu preço-alvo para as ações da American Airlines, citando este novo acordo de cartão de crédito e as melhorias contínuas no setor de companhias aéreas como principais razões para as estimativas de ganhos elevadas.
Além disso, a Seaport Global Securities elevou a classificação da American Airlines de Neutra para Compra, refletindo confiança no potencial de receita da empresa e um cenário de risco/recompensa melhorado. A Melius Research também aumentou o preço-alvo para a American Airlines com base em uma atualização positiva do quarto trimestre. No entanto, a firma aconselha cautela devido aos potenciais custos ligados a uma nova estratégia de distribuição e à alta alavancagem líquida da empresa.
Por fim, o Departamento de Transportes dos EUA está considerando um mandato que exigiria que as companhias aéreas compensassem os passageiros com pelo menos 200 dólares se eles ficarem retidos devido a problemas dentro do controle da companhia aérea. Esta proposta faz parte de uma iniciativa mais ampla destinada a melhorar a proteção ao consumidor para os viajantes.
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